Amor a Deus: sincero, eterno e profundo
“O
vosso amor é como a nuvem da manhã, como o orvalho que cedo desaparece.” (Os
6,4)
Reflexão à luz da passagem do Livro de Oseias (Os
6,1-6), sobre o ministério profético de Oseias numa época bastante conturbada (Reino
do Norte – Israel), em termos políticos e marcado por violência, insegurança e
derramamento de sangue; em termos religiosos por uma grande confusão.
O profeta exorta para que o povo reconheça a
infidelidade cometida, vivida na idolatria, e redescubra o amor do Senhor,
expresso em gestos concretos de amor, ternura, bondade e misericórdia (“hesed”) em favor dos irmãos e
irmãs.
Deste modo, voltar-se para o Senhor, implica em
conversão sincera e profunda:
“O amor de Deus, forte e fiel, liga-o de modo
indissolúvel à história de Seu povo. Também do Seu povo quer Deus um amor
forte, e prefere-o ao sacrifício.” (1)
A mensagem do Profeta nos ajuda a refletir sobre
nossas liturgias:
“Quantas liturgias nas quais nada acontece, das
quais se sai sem haver encontrado a Deus, sem havê-Lo conhecido melhor! O
cansaço do profeta é muitas vezes o nosso, mas sabemos que meios tomar para
corrigir essa impressão e fazer de cada reunião eucarística a experiência continuamente
renovada de um vivo conhecimento de Deus?” (2)
Reflitamos:
- Qual é a sinceridade, fidelidade e profundidade de adesão ao Projeto que Deus
tem para nós?
- Qual o desejo e sinais que expressam atitudes de
conversão ao amor de Deus?
- Como vivemos este amor a Deus no amor ao
próximo?
Oremos:
Ó Deus, concedei-nos a graça de participar
de coração sincero e com fervor da Mesa da Eucaristia, e não sejamos tão apenas
ouvintes da Palavra proclamada, mas nos empenhemos de vive-la concretamente em
nossa vida. Por N.S.J.C. Amém.
(1) Missal
Cotidiano - Editora Paulus - pág. 251
(2)Idem
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