quarta-feira, 8 de maio de 2024

Amor a Deus: sincero, eterno e profundo

 


Amor a Deus: sincero, eterno  e profundo

“O vosso amor é como a nuvem da manhã, como o orvalho que cedo desaparece.” (Os 6,4)

Reflexão à luz da passagem do Livro de Oseias (Os 6,1-6), sobre o ministério profético de Oseias numa época bastante conturbada (Reino do Norte – Israel), em termos políticos e marcado por violência, insegurança e derramamento de sangue; em termos religiosos por uma grande confusão.

O profeta exorta para que o povo reconheça a infidelidade cometida, vivida na idolatria, e redescubra o amor do Senhor, expresso em gestos concretos de amor, ternura, bondade e misericórdia (“hesed”) em favor dos irmãos e irmãs.

Deste modo, voltar-se para o Senhor, implica em conversão sincera e profunda:

“O amor de Deus, forte e fiel, liga-o de modo indissolúvel à história de Seu povo. Também do Seu povo quer Deus um amor forte, e prefere-o ao sacrifício.” (1)

A mensagem do Profeta nos ajuda a refletir sobre nossas liturgias:

“Quantas liturgias nas quais nada acontece, das quais se sai sem haver encontrado a Deus, sem havê-Lo conhecido melhor! O cansaço do profeta é muitas vezes o nosso, mas sabemos que meios tomar para corrigir essa impressão e fazer de cada reunião eucarística a experiência continuamente renovada de um vivo conhecimento de Deus?” (2)


Reflitamos:
 
- Qual é a sinceridade, fidelidade e profundidade de adesão ao Projeto que Deus tem para nós?

- Qual o desejo e sinais que expressam atitudes de conversão ao amor de Deus?

- Como vivemos este amor a Deus no amor ao próximo? 

Oremos:

Ó Deus, concedei-nos a graça de participar de coração sincero e com fervor da Mesa da Eucaristia, e não sejamos tão apenas ouvintes da Palavra proclamada, mas nos empenhemos de vive-la concretamente em nossa vida. Por N.S.J.C. Amém.

 

(1) Missal Cotidiano - Editora Paulus - pág. 251

(2)Idem

 

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG