Novo Céu e Nova Terra
A passagem do Livro do Apocalipse (Ap 21, 1-5a) nos apresenta a missão de construirmos um novo céu e uma nova terra, que é a meta última de nossa história.
A visão do autor – “Jerusalém que desce do céu” – retrata a realidade de que o novo céu e a nova terra têm origem divina e possibilita nossa resposta, nossa participação.
Discípulos do Ressuscitado, esperamos e nos comprometemos com a Jerusalém Celeste tornando o mundo mais fraterno, mais justo e solidário, a meta da harmonia e da felicidade sem fim. Não haverá mais dor, luto, morte e sofrimento.
A partir desta fé inaugura-se um relacionamento que transforma a si mesmo e todos os que estão em sua volta, culminando até na renovação de todas as estruturas geradoras de lágrimas, dor, sofrimento e luto.
O amor e a alegria de sermos partícipes na construção do Reino devem estar presentes em nossas comunidades. Isto ocorre quando os ministérios diversos são postos a serviço da comunidade, e não nos servimos dela para qualquer outro objetivo. A grandiosidade está no servir à comunidade e não o contrário.
Somente no amor vivido é que reconhecerão que somos discípulos do Ressuscitado, e esta passa a ser para sempre a nossa identidade.
De modo que nossa identidade não é uma filosofia, tão pouco a prática de ritos em si mesmo, mas a intensidade e profundidade do como e do quanto amamos.
A Ressurreição de Jesus Cristo nos convoca a nossa própria renovação, bem como de todas as estruturas do mundo, para que seja a expressão de uma Aliança que deu certo. Ter nos amado e nos amado até o fim, não foi em vão.
Urge intensificar e renovar sagrados compromissos com a construção do novo céu e da nova terra, movidos pela fé no Cristo Vivo e Ressuscitado. Amém. Aleluia.
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