Os amigos de Jesus guardam o Seu Mandamento
A Liturgia do 6º Domingo da Páscoa (ano B) nos convida a contemplar o Amor de Deus, manifestado na Pessoa, Palavras e gestos de Jesus, e o Novo Mandamento que Ele nos deu.
A passagem da primeira Leitura (At 10,25-26.34.44-48) traz exatamente esta mensagem: a salvação é dom de Deus, e é para todos, sem exceção, também para os pagãos. O amor é o que conta! A acolhida do coração ao Amor de Deus, a prática da justiça e o temor vivido.
Acolher a salvação implica em superação de atitudes de exclusão, marginalização, intolerância, fechamento ao diálogo, preconceitos.
Há que se ter a permanente disponibilidade para a acolhida das propostas de Deus e Seus Dons.
Há que se ter a permanente disponibilidade para a acolhida das propostas de Deus e Seus Dons.
A postura do Apóstolo Pedro diante de Cornélio revela atitudes que todo seguidor e servidor do Mestre deve ter: não se curvar no falso sentimento de superioridade, não se valer de privilégios, honras e poder.
Reflitamos à luz da a humildade de Pedro (At 10,25-26):
- Pomo-nos a caminho em busca de privilégios ou no compromisso do testemunho d’Aquele que nos chamou, com amor e humildade?
- Pomo-nos a caminho em busca de privilégios ou no compromisso do testemunho d’Aquele que nos chamou, com amor e humildade?
Na pasagem da segunda Leitura (1Jo 4,7-10), contemplamos a face de Deus, o ser de Deus – “Deus é Amor”.
A comunidade precisa deixar-se envolver pelo amor, que é a essência de Deus. Um amor incondicional, gratuito, desinteressado, radical e total; portanto, comunhão com Deus.
A comunidade precisa deixar-se envolver pelo amor, que é a essência de Deus. Um amor incondicional, gratuito, desinteressado, radical e total; portanto, comunhão com Deus.
O amor a ser vivido não é algo secundário, é o absolutamente essencial na vida cristã e deve transparecer em gestos, no dia a dia.
Sentir-se por Deus amado para amar. Somente comunicaremos o Amor de Deus se nos sentirmos por Ele amados.
Sentir-se por Deus amado para amar. Somente comunicaremos o Amor de Deus se nos sentirmos por Ele amados.
Reflitamos:
- Vivenciamos o amor incondicional, gratuito, desinteressado, comprometido e solidário para com o próximo?
A passagem do Evangelho (Jo 15,9-17), está num contexto de despedida, em que Jesus dá as coordenadas finais aos Seus discípulos: o Mandamento do Amor. Quer assegurar Sua eterna presença, encorajando e enchendo o coração dos discípulos de esperança.
O caminho do discípulo é a união com Jesus e o Pai, com a Seiva do Amor que nos vem pelo Espírito. Ser discípulo de Jesus é estabelecer com Ele uma relação sincera, profunda de amor-amizade, que tem semente de eternidade.
Os discípulos, portanto, vivem no amor que os faz homens novos; empenham-se pela libertação própria e do outro.
São, por natureza, alegres e entusiasmados. É preciso que nos sintamos amados por Deus, que é a fonte inesgotável de Amor, como discípulos missionários, amigos de Jesus.
São, por natureza, alegres e entusiasmados. É preciso que nos sintamos amados por Deus, que é a fonte inesgotável de Amor, como discípulos missionários, amigos de Jesus.
Quando amamos e guardamos o Mandamento de Deus, Ele permanece em nós e nós n’Ele.
Nossa comunidade é convidada a viver o essencial: o Mandamento do Amor; constituindo-se como a comunidade do amor e que vive do amor, anunciando, dialogando, servindo e testemunhando a Salvação de Deus que se destina a todos os povos.
O testemunho de amor vivido pela comunidade tornará convincente e plausível o anúncio do Evangelho. A caridade vivida, dia após dia, aceitando e enfrentando as contradições da vida, com a determinação de superação, conscientes de que somente o amor está em condições de dar sentido e significado, a cada fato, a cada momento.
Reflitamos:
- Sentimos a presença de Deus em nosso meio?
- Levamos a sério o Mandamento do Amor?
- Sentimo-nos amigos de Jesus?
- Qual é a verdade de nossa alegria, entusiasmo e paixão pelo Senhor e o Reino por Ele inaugurado?
- Estamos comprometidos com a busca e a construção de um mundo novo?
- Somos uma comunidade que testemunha e faz transparecer o Amor de Deus?
Concluindo, a comunidade deve ter um rosto, deve ser como um "cartaz vivo" do Amor de Deus, um amor em sua expressão máxima: o amor de Cruz, da Cruz, pela Cruz, na Cruz.
Muito mais que uma humanidade que anseia por Deus, é Deus que anseia pela humanidade, em compaixão Se encontrando naquela Cruz.
Não é a humanidade que procura e ama a Deus, mas é, antes, e desde sempre, Deus quem procura apaixonadamente a humanidade, vai ao seu encontro, descendo ao abismo da mansão dos mortos para nos resgatar. O Amor de Deus tudo suporta.
Não é a humanidade que procura e ama a Deus, mas é, antes, e desde sempre, Deus quem procura apaixonadamente a humanidade, vai ao seu encontro, descendo ao abismo da mansão dos mortos para nos resgatar. O Amor de Deus tudo suporta.
Amor pela Fonte de Amor, Jesus, que em Amor incondicional, incrível, extremo, não fugiu da Cruz (doação, entrega, fidelidade, redenção...), a mais bela de todas as lições que devemos aprender, permanentemente.
Fonte: www.Dehonianos.org/portal
Fonte: www.Dehonianos.org/portal
Nenhum comentário:
Postar um comentário