Maria: Mãe da Igreja Sinodal, um povo que caminha junto
“Todos perseveravam unanimemente na oração,
juntamente com as santas mulheres e Maria, a Mãe de Jesus...” (At 1,14)
Os Apóstolos estavam reunidos no Cenáculo, animados pelo
mesmo amor, e ao centro encontrava-se a Mãe de Deus, de modo que, no dia de
Pentecostes, o Espírito Santo, que já habitava em Maria desde o mistério da sua
Imaculada Conceição, fixando nela a Sua morada de uma maneira nova.
A tradição da Igreja viu, nesta cena, a maternidade espiritual
de Maria sobre toda a Igreja, sendo ela o “coração da Igreja nascente”,
colaborando ativamente com a ação do Espírito Santo.
O Concílio Vaticano II assim nos apresenta Maria: “Redimida de um modo eminente e em previsão
dos méritos do seu Filho, e unida a Ele por um vínculo estreito e indissolúvel,
Maria é enriquecida com a sublime missão e a dignidade de ser a Mãe do Filho de
Deus e, por isso, filha predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo, com o
dom de uma graça tão extraordinária que supera de longe todas as criaturas
celestes e terrenas”.
À Maria, mãe da Igreja, recorramos pedindo a graça de sermos
conduzidos e assistidos pelo Espírito, como ela tão bem o fez, a fim de que
sejamos uma Igreja verdadeiramente Sinodal, Povo de Deus que caminha junto, intensificando
nossa participação na vida da Igreja, fortalecendo os vínculos de comunhão
fraterna, e assim, vivamos a missão como solícitos e alegres discípulos missionários
do Seu Amado Filho, Jesus Cristo. Ele é a Cabeça e nós, Igreja, o Seu Corpo.
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