quarta-feira, 2 de abril de 2025

A sagrada missão dos confessores

 


A sagrada missão dos confessores

Vivendo o Ano Jubilar 2025 – “Peregrinos de esperança”, com o lema – “A esperança não decepciona”, assim como o Tempo da Quaresma, é tempo oportuno e recomendável para que procuremos o Sacramento da Penitência, para alcançar o perdão de nossos pecados, acolhidos e envolvidos pela misericórdia divina, viver a vida nova como batizados, discípulos missionários do Senhor.

Oportuno retomarmos o parágrafo n. 17 da Bula “Misericordiae Vultus”, quando o Papa Francisco proclamou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia (8/12/2015-20/11/2016), no qual nos fala da importância e sagrada missão dos confessores:

“Não me cansarei jamais de insistir com os confessores para que sejam um verdadeiro sinal da misericórdia do Pai. Ser confessor não se improvisa.

Tornamo-nos tal quando começamos, nós mesmos, por nos fazer penitentes em busca do perdão.

Nunca esqueçamos que ser confessor significa participar da mesma missão de Jesus e ser sinal concreto da continuidade de um amor divino que perdoa e salva.

Cada um de nós recebeu o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados; disto somos responsáveis.

Nenhum de nós é senhor do sacramento, mas apenas servo fiel do perdão de Deus. Cada confessor deverá acolher os fiéis como o pai na parábola do filho pródigo: um pai que corre ao encontro do filho, apesar de lhe ter dissipado os bens.

Os confessores são chamados a estreitar a si aquele filho arrependido que volta a casa e a exprimir a alegria por o ter reencontrado. Não nos cansemos de ir também ao encontro do outro filho, que ficou fora incapaz de se alegrar, para lhe explicar que o seu juízo severo é injusto e sem sentido diante da misericórdia do Pai que não tem limites.

Não hão-de fazer perguntas impertinentes, mas como o pai da parábola interromperão o discurso preparado pelo filho pródigo, porque saberão individuar, no coração de cada penitente, a invocação de ajuda e o pedido de perdão.

Em suma, os confessores são chamados a ser sempre e por todo o lado, em cada situação e apesar de tudo, o sinal do primado da misericórdia.”

Destaco algumas considerações feitas pelo Papa sobre ser confessor:

-  Ser confessor não se improvisa, e ele deve ser um sinal da misericórdia do Pai;

-  é, também, um penitente em busca do perdão;

- participa da mesma missão de Jesus e ser sinal concreto da continuidade de um amor divino que perdoa e salva;

-  é alguém que recebeu o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados; por isto grande é a sua responsabilidade;

- não é senhor do sacramento, mas apenas servo fiel do perdão de Deus. 

- deverá acolher os fiéis como o pai na parábola do filho pródigo: um pai que corre ao encontro do filho, apesar de lhe ter dissipado os bens;

- é chamado a estreitar a si aquele filho arrependido que volta a casa e a exprimir a alegria por tê-lo reencontrado;

- não se cansa de ir também ao encontro do outro filho, que ficou fora incapaz de se alegrar, para lhe explicar que o seu juízo severo é injusto e sem sentido diante da misericórdia do Pai que não tem limites;

- saberão individuar, no coração de cada penitente, a invocação de ajuda e o pedido de perdão.

Elevemos a Deus orações pela missão de nossas padres nos ministérios, para que sejam instrumentos de santificação do Povo de Deus, e um dos meios, é o Sacramento da Penitência.

Vivamos o Sacramento como expressão da Misericórdia divina, que nos renova, nos reconcilia, para que sejamos uma nova criatura, com Deus e com os irmãos, reconciliados.

Perdão de Deus recebido, perdão para com o próximo vivido, como rezamos na oração do “Pai-Nosso”, a Oração que o Senhor nos ensinou, – “Pai nosso que estais nos céus... perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...” Amém.

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