A sagrada missão dos confessores
Vivendo o Ano Jubilar 2025 – “Peregrinos de
esperança”, com o lema – “A esperança não decepciona”, assim como o Tempo da
Quaresma, é tempo oportuno e recomendável para que procuremos o Sacramento da
Penitência, para alcançar o perdão de nossos pecados, acolhidos e envolvidos
pela misericórdia divina, viver a vida nova como batizados, discípulos
missionários do Senhor.
Oportuno retomarmos o parágrafo n. 17 da Bula “Misericordiae Vultus”, quando o Papa
Francisco proclamou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia
(8/12/2015-20/11/2016), no qual nos fala da importância e sagrada missão dos
confessores:
“Não me cansarei
jamais de insistir com os confessores para que sejam um verdadeiro sinal
da misericórdia do Pai. Ser confessor não se improvisa.
Tornamo-nos tal
quando começamos, nós mesmos, por nos fazer penitentes em busca do perdão.
Nunca esqueçamos que
ser confessor significa participar da mesma missão de Jesus e ser sinal
concreto da continuidade de um amor divino que perdoa e salva.
Cada um de nós
recebeu o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados; disto somos
responsáveis.
Nenhum de nós é
senhor do sacramento, mas apenas servo fiel do perdão de Deus. Cada
confessor deverá acolher os fiéis como o pai na parábola do filho pródigo:
um pai que corre ao encontro do filho, apesar de lhe ter dissipado os bens.
Os confessores são
chamados a estreitar a si aquele filho arrependido que volta a casa e
a exprimir a alegria por o ter reencontrado. Não nos cansemos de ir também
ao encontro do outro filho, que ficou fora incapaz de se alegrar, para lhe
explicar que o seu juízo severo é injusto e sem sentido diante da
misericórdia do Pai que não tem limites.
Não hão-de fazer
perguntas impertinentes, mas como o pai da parábola interromperão o discurso
preparado pelo filho pródigo, porque saberão individuar, no coração de cada
penitente, a invocação de ajuda e o pedido de perdão.
Em suma, os
confessores são chamados a ser sempre e por todo o lado, em cada situação e
apesar de tudo, o sinal do primado da misericórdia.”
Destaco algumas considerações feitas pelo Papa
sobre ser confessor:
- Ser
confessor não se improvisa, e ele deve ser um sinal da misericórdia do Pai;
- é, também,
um penitente em busca do perdão;
- participa da mesma missão de Jesus e ser sinal
concreto da continuidade de um amor divino que perdoa e salva;
- é alguém
que recebeu o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados; por isto grande
é a sua responsabilidade;
- não é senhor do
sacramento, mas apenas servo fiel do perdão de Deus.
- deverá acolher os
fiéis como o pai na parábola do filho pródigo: um pai que corre ao encontro do
filho, apesar de lhe ter dissipado os bens;
- é chamado a estreitar
a si aquele filho arrependido que volta a casa e a exprimir a alegria por tê-lo
reencontrado;
- não se cansa de ir
também ao encontro do outro filho, que ficou fora incapaz de se alegrar, para
lhe explicar que o seu juízo severo é injusto e sem sentido diante da
misericórdia do Pai que não tem limites;
- saberão individuar,
no coração de cada penitente, a invocação de ajuda e o pedido de perdão.
Elevemos a Deus orações pela missão de nossas
padres nos ministérios, para que sejam instrumentos de santificação do Povo de
Deus, e um dos meios, é o Sacramento da Penitência.
Vivamos o Sacramento como expressão da Misericórdia
divina, que nos renova, nos reconcilia, para que sejamos uma nova criatura, com
Deus e com os irmãos, reconciliados.
Perdão de Deus recebido, perdão para com o próximo vivido, como rezamos na oração do “Pai-Nosso”, a Oração que o Senhor nos ensinou, – “Pai nosso que estais nos céus... perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...” Amém.
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