Supliquemos o perdão e a graça divinas
“=1 Senhor meu Deus, a Vós elevo a minha alma,
2 em Vós confio: que eu não seja envergonhado
nem triunfem sobre mim os inimigos!
–3 Não se envergonha quem em Vós põe a esperança,
mas sim, quem nega por um nada a sua fé.
–4 Mostrai-me, ó Senhor, Vossos caminhos,
e fazei-me conhecer a Vossa estrada!
=5 Vossa verdade me oriente e me conduza,
porque sois o Deus da minha salvação;
em Vós espero, ó Senhor, todos os dias!
–6 Recordai, Senhor meu Deus, Vossa ternura
e a Vossa compaixão que são eternas!
–7 Não recordeis os meus pecados quando jovem,
nem vos lembreis de minhas faltas e delitos!
– De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia
e sois bondade sem limites, ó Senhor!
–8 O Senhor é piedade e retidão,
e reconduz ao bom caminho os pecadores.
–9 Ele dirige os humildes na justiça,
e aos pobres ele ensina o seu caminho.
–10 Verdade e amor são os caminhos do Senhor
para quem guarda sua Aliança e Seus preceitos.
–11 Ó Senhor, por vosso nome e Vossa honra,
perdoai os meus pecados que são tantos!
–12 Qual é o homem que respeita o Senhor?
Deus lhe ensina os caminhos a seguir.
–13 Será feliz e viverá na abundância,
e os seus filhos herdarão a nova terra.
–14 O Senhor se torna íntimo aos que o temem
e lhes dá a conhecer Sua Aliança.
–15 Tenho os olhos sempre fitos no Senhor,
pois ele tira os meus pés das armadilhas.
–16 Voltai-vos para mim, tende piedade,
porque sou pobre, estou sozinho e infeliz!
–17 Aliviai meu coração de tanta angústia,
e libertai-me das minhas aflições!
–18 Considerai minha miséria e sofrimento
e concedei Vosso perdão aos meus pecados!
–19 Olhai meus inimigos que são muitos,
e com que ódio violento eles me odeiam!
–20 Defendei a minha vida e libertai-me;
em Vós confio, que eu não seja envergonhado!
–21 Que a retidão e a inocência me protejam,
pois em Vós eu coloquei minha esperança!
–22 Libertai, ó Senhor Deus, a Israel
de toda sua angústia e aflição!”
O Salmo
24(25) é uma notável súplica pessoal de perdão, acompanhada de total confiança em Deus.
O
salmista solitário e infeliz pede confiante o perdão divino, confiando na
bondade e retidão de Deus, que jamais abandona o pecador, mas quer sua
conversão e vida (cf. Lucas 15,1-32), sobre as parábolas da misericórdia divina).
Também,
podemos lembrar as palavras do Apóstolo Paulo: “A esperança não decepciona”:
“Tendo sido, pois, justificados pela
fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos
entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na
esperança da glória de Deus.
E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a
paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não
decepciona, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo
Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,1-5).
Seja esta súplica a nossa também, como peregrinos da esperança, em nossa fragilidade e pecado, suplicar o perdão, a força e graça divinas no bom combate da fé (cf. 2 Tm 4,1-8). Amém.
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