Com o
Senhor Jesus, mais que vencedores
“–1 Do mestre de
canto. Salmo. De Davi.
–2 Ó Senhor, em Vossa
força o rei se alegra;
quanto exulta de alegria em Vosso auxílio!
–3 O que sonhou seu coração, lhe concedestes;
não recusastes os pedidos de seus lábios.
–4 Com bênção generosa o preparastes;
de ouro puro coroastes sua fronte.
–5 A vida ele pediu e Vós lhe destes
longos dias, vida longa pelos séculos.
–6 É grande a sua glória em Vosso auxílio;
de esplendor e majestade o revestistes.
–7 Transformastes o seu nome numa bênção,
e o cobristes de alegria em Vossa face.
–8 Por isso o rei confia no Senhor,
e por seu amor fiel não cairá.
–9 Que Vossa mão alcance os Vossos inimigos
e Vossa destra esmague os Vossos adversários.
–10 Colocai-os na fornalha abrasadora,
quando o fulgor de Vossa face aparecer.
– Queimai-os, ó Senhor, em Vossa ira,
devorai-os como a chama da fogueira.
–11 Da terra extirpai a sua prole
e a sua descendência dentre os homens.
–12 Pois contra Vós tramam o mal, armam ciladas,
mas nada obterão com suas tramas.
–13 Porque Vós os obrigais a pôr-se em fuga
com Vosso arco, apontando suas faces.
–14 Levantai-vos com poder, ó Senhor Deus,
e cantaremos celebrando a Vossa força!”
O Salmo
20(21) é uma Ação de Graças pela vitória do Rei:
“O
povo reza agradecido pela vitória do rei, cuja força e poder são dons de Deus.
Assim, as vitórias do rei são vitórias de Deus. O rei não poderá usar essa
força para oprimir o povo ou implantar projetos pessoais. Ele é instrumento de
Deus na construção de uma sociedade justa e fraterna. A vitória do rei é a
vitória do povo.” (1)
Este Salmo o rezamos com seus acenos messiânicos e
escatológicos, de modo que, ao rezá-lo, glorificamos a Jesus Cristo, o Rei e
Senhor do Universo, pois como afirma Santo Irineu, o Cristo ressuscitado
recebeu a vida para sempre.
Ao glorificarmos o Senhor, renovemos a alegria de sermos Seus discípulos
missionários, e com Ele mais que vencedores, como nos falou o Apóstolo Paulo:
“Mas
em todas essas coisas, somos bem mais que vencedores, graças Àquele que nos
amou.
Pois
estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos nem os
principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes, nem a altura, nem a
profundeza, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do Amor de Deus,
manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor” (cf. Rm 8,37-39).
(1)
Nota da Bíblia Edição Pastoral – Editora Paulus
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