Confiança plena e incondicional no Senhor
“-1 Do mestre de canto. Salmo. De Davi.
–2 Até quando, ó Senhor, me esquecereis?
Até quando escondereis a vossa face?
=3 Até quando estará triste a minha alma?
e o coração angustiado cada dia?
Até quando o inimigo se erguerá?
=4 Olhai, Senhor, meu Deus, e respondei-me!
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos
e se fechem, pela morte, adormecidos!
=5 Que o inimigo não me diga: 'Eu triunfei!'
Nem exulte o opressor por minha queda,
6 uma vez que confiei no vosso amor!
– Meu coração, por vosso auxílio, rejubile,
e que eu vos cante pelo bem que me fizestes!”
O Salmo 12(13) é uma lamentação do justo
que confia em Deus, vivendo numa situação clamorosa, mas numa confiança
inabalável em Deus – “Que o Deus da
esperança vos cumule de toda alegria e paz em vossa fé, a fim de que pela ação
do Espírito santo a vossa esperança transborde” (cf. Rm 15,13).
Também podemos passar por momentos de turbulências,
incertezas, angústias com o iminente apagar da luz dos olhos, do brilho, do
encanto e entusiasmo.
Que está livre de contrariedades e provações?
Confiando no Senhor, permaneçamos firmes no bom
combate da fé como peregrinos de esperança.
Oportunas as palavras do Apóstolo Paulo que nos
convida a confiar na presença e ação divina –
“Que o Deus da esperança vos cumule de toda alegria e paz em vossa fé, a fim de
que pela ação do Espírito Santo a vossa esperança transborde.” (Rm 15,13).
Amém.
De fato, a fé é fonte de justificação, e a
esperança da salvação como fonte de paz e fruto do Espírito.
Peregrinemos na esperança, renovando nossa fé no
Senhor, fazendo progressos contínuos na vivência da caridade, sem nos
descuidarmos do amadurecimento e aperfeiçoamento espiritual cotidiano.
Mantenhamos a fidelidade e perseverança, sem desanimar do caminho do seguimento de Jesus, com os nossos olhos fixos n’Aquele que é o Autor e realizador de nossa fé: Jesus; Aquele que na Cruz viveu o amor que ama até o fim (cf. Hb 12,1-4).
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