O tempo
“Tudo tem seu tempo.
Há um momento oportuno
para cada coisa debaixo do céu” (Ecl 3,1)
Tempo bom e ruim.
Tempo desocupado ou sobrecarregado.
Tempo que se foi, o agora, o vindouro.
Tempo no pretérito, presente e futuro.
Tempo mudado ou a mudar.
Tempo bem empregado ou desperdiçado.
Tempo de esterilidade ou fecundidade da alma.
Tempo de semear e outro para colher.
Tempo propício ou não favorável.
Tempo de marés favoráveis ou adversas.
Tempo para atravessar o deserto árido do melhor a se alcançar.
Tempo para não submergir na travessia do mar da obscuridade.
Tempo do silêncio fecundo e aprendizado.
Tempo do recolhimento necessário e de reaprender o indispensável.
Tempo do isolamento, quando necessário.
Há tempo que o vento parece apagar a chama das velas acesas dos sonhos.
Há tempo que o mesmo vento parece soprar contrariamente ao destino desejado.
Há o tempo da sensibilidade à flor da pele, outro da insana insensibilidade.
Há o tempo em que somos desafiados ao testemunho da fé, ainda que nas contrariedades.
Há tempo em que os ventos, suavemente soprados, vêm reacender a chama da esperança.
Há tempo em que os ventos que assopram fazem crepitar a chama do amor.
Tempo da vigilância e espera do Senhor que vem: Advento – “Vem, Senhor Jesus!”.
Tempo de graça, favorável para conversão e reconciliação: Quaresma.
Tempo do transbordamento da alegria da Ressurreição: Páscoa do Senhor. Aleluia!
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