O
dinamismo da conversão e da penitência
O
parágrafo n.1439 do Catecismo da Igreja Católica nos apresenta o dinamismo da
conversão e da penitência, maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do
«filho pródigo», cujo centro é «o pai misericordioso» (Lc 15,11-24):
1º.
o fascínio de uma
liberdade ilusória e o abandono da casa paterna;
2º.
a miséria extrema em
que o filho se encontra depois de esbanjar a fortuna;
3º.
a humilhação
profunda de se ver obrigado a guardar porcos e, pior ainda, de desejar
alimentar-se com a ração que os porcos comiam:
4º.
a reflexão sobre os
bens perdidos:
5º.
o arrependimento e a
decisão de se declarar culpado diante do pai:
6º.
o caminho do
regresso;
7º.
o acolhimento
generoso por parte do pai: a alegria do pai.
O
anel e o banquete festivo (sandálias e vestes novas) são símbolos desta vida
nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida de quem retorna para Deus e
para o seio da família que é a Igreja.
Afirma
ainda o Catecismo: somente o Coração de Cristo, que conhece a profundidade do
amor do Seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da Sua misericórdia, de um modo tão
cheio de simplicidade e beleza.
Que experimentemos este abismo de misericórdia, vivendo este
dinamismo de conversão e de penitência, que contemplamos ao refletir sobre a
passagem da parábola do pai misericordioso, e tanto quanto possível, nos
aproximemos do Sacramento da Penitência para uma necessária e frutuosa
confissão e absolvição de nossos pecados.
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