"Peregrinos da esperança: coração ardente, pés a caminho”
“Peregrinos da esperança: coração ardente, pés a caminho”
“Ainda que a figueira não floresça,
nem a vinha dê seus frutos,
a oliveira não dê mais o seu azeite,
nem os campos, a comida
mesmo que faltem as ovelhas nos apriscos
e o gado nos currais:
mesmo assim, eu me alegro no Senhor,
exulto em Deus, meu Salvador!” (1)
Ainda que a cruz de tantos nomes pese sobre meus ombros,
Tenho que seguir adiante, pois não posso jamais desistir,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as mudanças tantas do mundo não as veja acontecer,
Tenho que persistir, contemplando os pequenos sinais do Reino,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as ondas do mar pareçam forças absolutas possuir,
O barco agitado, o medo na travessia a fazer, n’Ele, Jesus,
confiar.
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as montanhas e vales a subir e caminhar,
Na busca de objetivos que pareçam jamais poder alcançar,
seguir...
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que a luz do sol pareça não mais no céu irradiar,
Porque o caminho se fez mais escuro em pleno dia, pelas
inquietações,
peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que não encontre respostas para os mistérios cotidianos,
Nas asas do Espírito, na busca das coisas do alto, onde habita
Deus,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as forças pareçam eternamente exauridas,
Do Pão da Palavra e da Eucaristia, nutrir-se e seguir...
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ontem, hoje e sempre.
Como os discípulos de Emaús, (2)
Peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho. Amém. Aleluia!
(1) cf. Hb 3,17-18
(2) cf. Lc 24,13-35
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