Verdadeiramente, a luz de Cristo resplandece no rosto da Igreja, assim como deve resplandecer na vida de todo cristão, sejam Ordenados ou não; mas de modo especial, através do Ministério Presbiteral.
Vejamos o que nos ensina a Igreja:
“O Concílio deseja ardentemente iluminar todos os homens com a claridade de Cristo, luz dos povos, que brilha na Igreja, para que o Evangelho seja anunciado a todas as criaturas (cf. Mc 16,15)”. (1)
No dia da Ordenação Presbiteral se diz: “Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem do Rei Melquisedec”, para fazer resplandecer a luz de Cristo no rosto da Igreja.
Todos os dias, o Presbítero deve renovar esta imensa graça, vivendo uma vida em que o anúncio da Palavra seja acompanhado do indispensável testemunho.
Deste modo, deve celebrar e viver o que celebra, em perfeita sintonia, levando muitos a contemplar o resplandecer da luz de Cristo no rosto da Igreja, a qual se colocou a serviço.
Será um instrumento da publicidade da luz, numa vida simples, coerente, pois a luz não existe para ser escondida, como nos falou o Senhor no Evangelho, porque quando se possui a luz de Deus é impossível guardá-la para si.
É impossível esconder e apagar a chama do Amor de Deus acesa, um dia, e assim comunicará a universalidade da luz do amor pelos últimos, sem se esquecer dos primeiros; a luz do amor pelos pobres, pelos pequeninos, pelos humildes, enfermos, e outros tantos rostos com quem Ele Se identificou (Mt 25).
Comunicará a consistência da luz da Palavra Divina, que não se reduz às palavras, teorias, discursos, discussões, mas em obras concretas de amor, justiça, perdão, fraternidade, humildade, compaixão e solidariedade.
Nesta comunicação da transparência da luz divina, fará de tal modo que a sua vida não atraia ninguém para si, mas para Aquele que o chamou e o enviou.
A transparência de vida do Presbítero, por causa de suas obras, levará muitos a glorificar o Pai que está nos céus (Mt 5, 16).
Assim como Jesus, o Presbítero deve levar o povo a viver em perfeita comunhão.
Padres e fiéis, Igreja Ministerial e Missionária do Senhor seremos quando, verdadeiramente, revelarmos a luz de Cristo ao mundo.
Quando comunicarmos esta luz, na noite sombria de um mundo marcado por tantos sinais de morte e exclusão.
No Ministério vivido, a devoção a Nossa Senhora e ao Sagrado Coração de Jesus, de modo especial, o torna cada vez mais compadecido e solidário com a dor dos pobres, um Sacerdote conforme o Coração de Jesus.
Que a luz de Cristo resplandeça no rosto da Igreja pela vida e Ministério Presbiteral, assim como por meio de todos os batizados, para que sal da terra e luz do mundo sejamos, contando sempre com a força indispensável que nos vem da oração sincera, pura e confiante e, de modo especial, na Santa Eucaristia.
(1) Primeiros parágrafos da Constituição “Lumen Gentium” – Luz dos Povos - sobre a Igreja.
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