Produzamos os frutos que a conversão pede
Retomo um trecho do Sermão sobre o Evangelho de Lucas (Lc 22,7-10) escrito por Orígenes (séc. III):
“Quem vos ensinou a escapar da cólera vindoura? Produzi frutos que a conversão pede.
Também a vós que vos aproximais para receber o batismo, vos é dito: produzi frutos que a conversão pede.
Quereis saber quais são os frutos que a conversão pede? Os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, compreensão, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança e outras qualidades do mesmo tipo.
Se possuíssemos todas estas virtudes, teríamos produzidos os frutos que a conversão pede”. (1)
Orígenes fala de nove frutos do Espírito, que produziremos se nos colocarmos numa sincera atitude de conversão permanente, abertos à ação do Espírito.
A proximidade do final do Ano Litúrgico é propícia para fazermos uma avaliação de quanto amadurecemos na fé, do quanto nos abrimos à ação do Espírito, e quais frutos do Espírito se tornaram visíveis em nossa vida, palavras e ações.
Que os frutos do Espírito sejam cada vez mais abundantes em nós, na família, na comunidade e no mundo. Assim, a coroação do Senhor será, de fato, sincera, piedosa e agradável, renovando sagrados compromissos de reinar com Ele, no tempo presente, amando e servindo, em permanente apelo de conversão.
(1) Lecionário Patrístico – Dominical - Editora Vozes – 2013 – Pág. 758
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