O suor de José e o Suor de Jesus!
Visitemos aquela, não conhecida, oficina,
Em Nazaré da Galileia, da Sagrada Família.
Contemplemos o árduo trabalho de José:
Trabalho humilde que ao Filho ensina!
José tem em suas mãos precárias ferramentas,
Móveis, casas, outros bens a construir...
Operário, trabalhador, pai adotivo do Senhor
Com docilidade, trabalha, não lamenta.
Ó José, contemplo o suor de teu rosto caindo,
Vertendo copiosamente sobre o chão,
Não esmorece e não se cansa, porque sabes
Que, com teu suor, garante para Jesus o pão.
Tua amada esposa, contemplando tamanha dedicação,
Oferece-te um pouco d’água com carinho, próprio de Maria!
Ela sabe que asseguras ao Filho o que podes, o melhor,
Para que Ele cresça em tamanho, graça e sabedoria!
Do suor de José vamos contemplar outro Suor:
Suor da humanidade de José garante o pão quotidiano,
O outro Suor, do Filho Adotivo, outro Pão nos garantirá;
Será o Suor do Sangue derramado, mais que amor humano.
Contemplemos aquela cena que não se apaga do coração:
No Monte das Oliveiras, noite de intensa agonia...
O Sangue do rosto de Cristo copiosamente vertendo,
Certamente em Oração à sempre presente Mãe Maria.
Sangue de Jesus derramado pela humanidade...
Sangue que nos redime, nos salva e nos eterniza.
Suor que anuncia crudelíssimo e insano sacrifício.
Amor que nos ama, quem deste Amor não precisa?
Suor de José na humilde oficina,
Suor do humano trabalho santificador,
Suor de Jesus no Monte das Oliveiras,
Suor da redenção de todo pecador!
Suores diferentes, por ambos derramados,
Mas que expressam pela vida grande amor,
Ó Sangue Preciosíssimo, que nos redime!
Suemos por amor à vida, por amor ao Senhor!
Do suor de José veio o pão material,
Do Suor de Cristo, o Pão Espiritual
Em cada Eucaristia que celebramos.
Ó Amor incrível, o Amor celestial!
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