sábado, 2 de agosto de 2025

“Nunc Dimittis”

                                                          


“Nunc Dimittis”

A Igreja reza à noite, todos os dias, a Oração das Completas, e nela está contido o “Nunc Dimittis” - "agora deixe partir",  rezado por Simeão, homem justo e piedoso, quando da apresentação do Senhor no Templo (Lc 2,29-32).

Cristo, Luz das nações e glória de Seu povo, é um cântico evangélico que pode também ser rezado por quantos puderem nas orações da noite, ao terminar um dia de intensas atividades, preocupações e eventual cansaço, para um bom descanso e um novo dia bem iniciado:

“Antífona: Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em Sua paz!

“–29 Deixai, agora, Vosso servo ir em paz,
conforme prometestes, ó Senhor.

30 Pois meus olhos viram Vossa salvação
31 que preparastes ante a face das nações:

32 uma Luz que brilhará para os gentios
e para a glória de Israel, o Vosso povo.”

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Antífona: Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em Sua paz!

“Graça e Paz!”

                                  

“Graça e Paz!”

Nas Vésperas da Liturgia das Horas, rezamos a passagem da Carta de Paulo aos Colossenses (Cl 1,2b-6a):

“A vós, graça e paz da parte de Deus nosso Pai. Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre rezando por vós, pois ouvimos acerca da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que mostrais para com todos os santos, animados pela esperança na posse do céu. Disso já ouvistes falar no Evangelho, cuja Palavra de verdade chegou até vós. E como no mundo inteiro, assim também entre vós ela está produzindo frutos e se desenvolve”.

Sejamos enriquecidos pela saudação Paulina: “Graça e paz da parte de nosso Pai”.

Todos precisamos desta graça divina, a fim de que sejamos fortalecidos na missão evangelizadora, como discípulos missionários do Senhor, com a força e a presença do Santo Espírito.

Da mesma forma, da paz verdadeira, que tão somente o Senhor pode nos conceder,  e  ela tem um nome, um rosto: é Jesus, o Filho amado do Pai, que nos comunica o “shalom”, a paz, a plenitude de todos os bens.

Troquemos orações mútuas, para que, revigorados e animados sejamos, e vivamos a graça batismal, a vida nova dos filhos e filhas de Deus – “Sempre rezando por vós”.

Revigorados na fé viva, sejamos como a comunidade de Colossas: “ouvimos acerca da vossa fé em Cristo Jesus”.

Renovemos a esperança de participar de um novo céu e uma nova terra: “animados pela esperança na posse do céu”.

Finalmente, seja nosso coração inflamado de amor, fortalecendo os vínculos da comunhão fraterna, em frutuosa partilha e solidariedade para com todos, e de modo especial, a quem mais precisar – “do amor que mostrais para com todos os santos”. Amém.

São João Maria Vianney, ensinai-nos a orar e amar

 


São João Maria Vianney, ensinai-nos a orar e amar
 
São João Maria Vianney, Presbítero, também conhecido como Cura d’Ars, nasceu em 8 de maio de 1786 e  faleceu em 4 de agosto de 1859, quando neste dia, como Igreja, celebramos sua Memória.
 
Padroeiro dos Párocos e responsáveis pelas paróquias. por mais de quarenta anos serviu a paróquia que lhe foi confiada na aldeia de Ars, perto de Belley, na Gália, com pregação ativa, oração e exemplo de penitência.
 
Catequizava diariamente crianças e adultos, reconciliava penitentes e, brilhando com ardente caridade retirada da Sagrada Eucaristia, avançou tanto que seus conselhos se espalharam amplamente, conduzindo muitos sabiamente a Deus.
 
Sejamos enriquecidos por uma pequena parte do Catecismo escrita por ele sobre a importância da oração em nossas vidas:
“Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar.
 
Se rezais e amais, eis aí a felicidade do homem sobre a terra. A Oração nada mais é do que a união com Deus...
 
Na Oração bem feita, os sofrimentos desaparecem, como a neve que se derrete sob os raios do sol...Outro benefício que nos é dado pela oração: o tempo passa tão depressa e com tanta satisfação para o homem, que nem se percebe sua duração...”
 
Homens, como Cura d’Ars, ficarão para sempre como luminares para a humanidade, e ainda mais, para todo Presbítero, que pela configuração a Cristo, a vida consagrou.
 
Oremos e multipliquemos gestos solidários e fraternos para que cada Presbítero ofereça sua pobreza nas mãos da Misericórdia Divina e, assim, alimentados pela força da oração, conduzam muitos a Ele, o Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Amém.

Em poucas palavras...



“Somente...”

Somente a água que damos de beber ao próximo poderá saciar nossa sede.

Somente a roupa que doamos poderá vestir nossa nudez.

Somente o doente que visitamos poderá nos curar.
 
Somente o pão que oferecemos ao irmão poderá nos satisfazer.

Somente a palavra que suaviza a dor poderá nos consolar.

Somente o prisioneiro que libertamos poderá nos libertar”. (1)
 

 

(1)        Autor desconhecido

Templo e culto agradáveis a Deus

                                                              

Templo e culto agradáveis a Deus

“'Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!' Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: 'O zelo por Tua casa me consumirá'”

Celebramos no dia 09 de novembro a Festa da Dedicação da Basílica de Latrão, cuja dedicação ou consagração aconteceu no ano de 320.

Esta é a Catedral do Papa, enquanto Bispo de Roma, e por isto é a “Mãe de todas as Igrejas” espalhadas pelo mundo todo.

A Liturgia da Palavra nos apresenta, na primeira Leitura, a passagem da segunda fase do ministério do Profeta Ezequiel, que se dá a partir de 586 a.C. até cerca de 570 a.C., quando se encontravam em terra estrangeira (Ez 47,1-2.8-9.12).

A mensagem de Ezequiel é de esperança, por isto é chamado de “o Profeta da esperança”, anunciando aos exilados a chegada de uma nova era de felicidade e de paz sem fim. Deus mesmo assumirá a condução do Povo, como um “Bom pastor”, e o “coração de pedra” do povo será transformado em “coração de carne”, acolhendo e vivendo os Preceitos da Aliança com Deus.

Um sinal será a reconstrução do Templo de Jerusalém comunicando que Deus voltará a residir no meio de Seu Povo (Ez 40,1-47,12).

As imagens do Templo, água que jorra, deserto, fertilidade retomam a imagem paradisíaca do jardim do Éden, que expressa a vida em comunhão com Deus, na vivência e obediência às Suas Propostas, numa vida plena e feliz (Gn 2,9-14).

Esta imagem do Templo será retomada pelo Evangelista João (Jo 2,21) e também no Livro do Apocalipse (Ap 22,1-12): Jesus é o Novo Templo, e do trono sairá um rio de água viva.

A mensagem explícita de Ezequiel é de que Deus não desiste da humanidade, é sempre uma presença amiga e reconfortante na caminhada da humanidade, comunicando vida em abundância.

Para quem crê em Deus, os incontáveis sinais de morte que vemos não revelam a orfandade divina, ao contrário, despertam no coração uma renovada esperança, firme confiança e desejável serenidade.

O mundo não é um beco sem saídas, uma vez que Deus Se faz presente no meio de nós e isto nos anima no bom combate, cotidianamente.

É preciso, portanto, que a humanidade abandone os caminhos de orgulho e autossuficiência, aprendendo a escutar com humildade e simplicidade as Propostas que Deus tem sempre a nos oferecer.

Na passagem da segunda Leitura (1 Cor 3,9c11.16-17), o Apóstolo Paulo, escrevendo a comunidade de Corinto,   afirma que os cristãos são o templo de Deus onde reside o Espírito, e assim precisam viver uma nova dinâmica.

Em Corinto, cidade nova e muito próspera, servida por dois portos de mar, com característica de cidades marítimas, com população de todas as raças e religiões, também tinha comportamentos inapropriados.

É neste contexto que temos a comunidade de Corinto, uma comunidade viva e fervorosa, mas não livre destas influências.

Ela precisa aprofundar sua vivência na lógica de Deus, sem partidos, divisões, competições, e incoerências, dando melhor testemunho de Deus, vivendo a sabedoria de Deus que consiste na “loucura da Cruz”.

Como Edifício de Deus, precisa fortalecer os vínculos de fraternidade e unidade. Animadas pelo Espírito, são chamadas a esta dinâmica nova, seguindo Jesus no caminho do amor, da partilha, do serviço, da obediência a Deus e da entrega aos irmãos.

É preciso que a comunidade dê testemunho de que é templo de Deus, e nela reside o Espírito Santo que a conduz.

Nossas comunidades, portanto, precisam crescer em fraternidade, solidariedade, para o testemunho da “loucura da Cruz” com gestos concretos de amor, de partilha, de doação, de serviço.

É preciso evitar todo tipo de fragmentação, divisão, contradições, e que jamais se sobreponham os interesses e vaidades pessoais.

Que nelas, se vivendo a “sabedoria de Deus”, não haja luta sem regras pelo poder, pela influência, pelo reconhecimento social, pelo bem-estar econômico, pelos bens perecíveis e secundários. Tão somente assim poderá ser sinal e luz diante da “sabedoria do mundo”.

Na passagem do Evangelho (Jo 2, 13-22), Jesus, ao realizar a purificação do templo, anuncia que Ele mesmo é lugar do verdadeiro encontro com Deus.

Jesus é a verdadeira presença de Deus no meio da humanidade, o Verbo que Se fez Carne.

E, ao afirmar que pode destruir o templo e o edificar em três dias, preanuncia a Sua morte e Ressurreição, que será esta, por sua vez, a garantia de que Jesus veio de Deus, e que Sua atuação tem o selo de garantia de Deus.

O evangelista João situa o fato de a purificação acontecer nos dias que antecedem à Festa da Páscoa, momento em que grande multidão afluía para Jerusalém. Note-se que Jerusalém teria aproximadamente 55.000 habitantes, e nestes dias chegava a receber 125.000 peregrinos, com o sacrifício de 18.000 cordeiros na celebração pascal.

Evidentemente, o templo era lugar de grande comércio e muitos viviam dele; e aqui o sinal profético da sua purificação feita por Jesus.

O gesto de Jesus deve ser entendido neste contexto, como a comunicação de novos tempos messiânicos.

Jesus não propõe a reforma do templo, mas a abolição do culto porque era algo nefasto, ou seja, em nome de Deus o culto criava exploração, miséria, injustiça, em vez de favorecer uma sincera e frutuosa relação com Deus.

Jesus é, de fato, o novo Templo, isto é fundamental como mensagem. Ele Se faz companheiro de caminhada e aponta os caminhos de salvação, que não fican  restritos  nas mãos dos sacerdotes do templo. Ele é Aquele que vem ao mundo comunicar a Salvação à humanidade, em sinal de total e incondicional Amor a Deus, dando Sua vida em sacrifício para a nossa redenção.

Não há mais necessidade daquele templo e seus sacrifícios. Com Ele, Jesus, a humanidade pode alcançar vida, alegria, paz, salvação sem submeter à lógica sacrificial do templo, que havia se tornado casa de comércio, covil de ladrões.

Os cristãos, tendo aderido ao Senhor e a Sua Mensagem, tendo comido a Sua Carne, bebido do Seu Sangue, precisam se identificar com Ele.

Os cristãos são, portanto, pedras vivas desse novo Templo no qual Deus Se manifesta ao mundo e vem ao encontro da humanidade oferecendo vida e Salvação.

Cabe aos cristãos revelar ao mundo o rosto bondoso, misericordioso e terno de Deus, pelo que creem e pelo que vivem, sem dissociação, sem distanciamentos e incoerência, pois todo aquele que vive e crê no Senhor, terá a vida eterna, e já experimenta no tempo presente felicidade plena.

Reflitamos:

- Estarão nossos cultos agradando a Deus?
- Quais são as implicações em nossa vida a Eucaristia que celebramos?

- Como temos vivido a Palavra que proclamamos e ouvimos?
- Nossos cultos são solenes e ricos de conteúdos vivenciais, ou apenas belos sem maiores compromissos com a vida, com o Reino de Deus?

- Quando acorremos ao Templo para celebrar, o fazemos de forma ativa, consciente e piedosa de modo que molda o nosso viver?
- Sentimos a presença de Deus em nossas comunidades, verdadeiros templos de Deus?

- Há o Templo e os templos, nos quais Deus também fez Sua morada. Como cuidamos do Templo do Senhor, e também como cuidamos dos templos do Senhor?

- O que fazemos para que nossas Igrejas sejam belas e lugar da presença de Deus?

- E o que fazemos para que cada pessoa, lugar da presença de Deus, também tenha vida plena e feliz?

Celebrando esta Festa, renovemos a alegria de ser Igreja, amando e nos colocando a serviço dela, no compromisso com a vida e com o Reino, não esgotando nossa fé na prática de cultos e ritos, mas em sinceros e multiplicados gestos de amor, comunhão, fraternidade e solidariedade, e tão somente assim, nossos cultos serão agradáveis a Deus.

  

PS: Oportuno para a Celebração de Aniversário de uma Igreja Catedral

Se te sentires enfraquecido...

                                                           

Se te sentires enfraquecido...

Sejamos enriquecidos pela reflexão escrita pela Bispo e Mártir Santo Inácio de Antioquia a Policarpo, muito oportuna, sobretudo quando nos sentirmos debilitados, enfraquecidos; quando algum problema se nos apresentar querendo a paz nos roubar.

“Escutai o Bispo para que Deus vos escute. Estou pronto a dar minha vida por aqueles que são submissos ao Bispo, aos Presbíteros, aos Diáconos.

Oxalá tenha eu parte com eles em Deus. Colaborai uns com os outros... Juntos lutai, juntos correi. Padecei juntos. Adormecei em união, em união levantai-vos, como administradores, familiares e servos de Deus que sois... Nenhum seja desertor.

Vosso batismo seja a vossa arma; a fé o vosso capacete; a caridade, a vossa lança; a paciência, a vossa armadura completa. As vossas obras sejam vosso depósito para receberdes em justiça o que vos é devido.

Sede generosos e longânimes uns com os outros, com mansidão, assim como Deus em relação a vós. Quem me dera gozar para sempre de vosso convívio!...

O cristão não tem poder sobre si: é todo de Deus. Esta é obra de Deus e vossa, quando a tiveres realizado...”.

Uma carta memorável escrita no primeiro século da Era Cristã, tempo de perseguições e martírios; tempo de sangue derramado que gerou e fecundou a Igreja, suscitando novos cristãos.

A meditação nos faz mais corajosos, valentes, pacientes e configurados à vontade divina, que não nos imobiliza.

Deus não se relaciona conosco condenando-nos ao infantilismo espiritual, e assim o O Bispo compara a vida cristã à vida de um soldado.

Reflitamos:

- Vivemos o batismo com alma, com entusiasmo e coragem?
- A fé é o capacete que nos protege no bom combate da nossa vida?

- Amor que tudo transforma e tudo supera! Será a caridade a nossa verdadeira lança, para atingirmos amigos e inimigos?
- Do que nos revestimos para o êxito na missão por Deus confiada?

- Quais são as outras armaduras das quais devemos nos revestir para o bom combate da fé?

- Quais são as obras de misericórdia que temos a apresentar diante do Senhor, quando a Ele tivermos que nos submeter ao julgamento final?

Supliquemos a Deus a graça de bem viver o Batismo, que um dia recebemos como dom, para que Dele sejamos sal e luz. Vivendo a graça batismal sejamos:
                    
- Iluminados para Sua Luz irradiar;
- Amados para Seu infinito e imensurável amor comunicar;
- Agraciados para graças transbordar;
- Protegidos para a verdadeira proteção testemunhar;
- Fortalecidos para a verdadeira fonte de toda força anunciar;
- Alimentados pelo Pão da Palavra para a fome do mundo saciar;
- Inebriados pelo Vinho da Salvação, para que na redenção do mundo possamos participar! 

Deus é, enfim a saciedade plena de tudo quanto possamos desejar, e quem d’Ele se alimenta nem fome, nem sede jamais terá: a não ser a sede d’Ele mesmo, porque somos incapazes de esgotar as maravilhas que Ele pode nos conceder.

Com o Salmista digamos: “A minha alma tem sede de Deus...” (Sl 41, 1-12). 

O Amor de Deus experimentado, jamais será renegado, tão pouco exaurido, de modo que tudo o que temos e somos, de Deus procede. Quando partilhados, não nos diminui em nada, absolutamente nada, ao contrário, multiplica-se.

Com Deus quando o que de bom partilhado, aparentemente, subtraído:
 Multiplica-se, aumenta, transborda. Mais uma vez, de fato, a matemática de Deus nos surpreende!

No Banquete da Eucaristia, somos refeitos

                                                                 



No Banquete da Eucaristia, somos refeitos

“Ó Deus, ao participarmos da alegria da Salvação que encheu de júbilo são Mateus, recebendo o Salvador em sua casa, concedei sejamos sempre refeitos à mesa d’Aquele que veio chamar
à salvação não os justos, mas os pecadores.
Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!”(1)

Mateus, a mesa para o Senhor e os pecadores preparou.
Pouco mais tarde é o Senhor quem o mesmo faria,
Mas não apenas a mesa prepararia...

Mais que mesa preparada, servo na Santa Ceia Se fez
E melhor Alimento a Mateus e a nós ofereceu:
Seu Corpo verdadeira Comida, Seu Sangue verdadeira Bebida.

No banquete de Mateus há um sustento necessário, provisório,
No Banquete do Divino, o Cordeiro, Alimento de eternidade,
Que nos compromete com o presente, Reino de Fraternidade.

No banquete de Mateus, acolhida e amizade partilhadas;
Refazem-se os laços fraternos, sinaliza-se a urgência da comunhão,
Banquete da misericórdia, sem barreiras e exclusão.

No Banquete do Deus da Vida, Eucaristia recebida,
Refeitos nós somos para continuarmos longa travessia,
Comprometidos com a defesa da vida, com a Força da Eucaristia.

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos para o sonho, o canto, a luta, a poesia;
Refeitos na coragem para reavivar a chama da profecia.

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos para atenta escuta aos clamores que procedem
Dos esmagados, pisoteados, marginalizados, sofridos.

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos, renovados, restaurados, reconciliados,
Pecados destruídos, vida nova celebrada e vivida.

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos, olhos abertos para caminhos novos,
Enriquecidos para viver as divinas virtudes.

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos, porque nossa alma tão bem enriquecida
De todos os dons preciosos, tão divinos, tão necessários.

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos para as mãos generosas estender,
Aquecer, abençoar, cuidar, plantar...

Em cada Eucaristia celebrada, somos refeitos!
Refeitos para a alegria da solidariedade, da comunhão...
Compromissos renovados para construir mundo mais irmão.


PS: Inspirado na  Oração pós-Comunhão da Festa de São Mateus (1) 

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG