quinta-feira, 12 de outubro de 2023

O Magnificat e o primeiro Sinal

O Magnificat e o primeiro Sinal

Na passagem do Evangelho de Lucas (Lc 1,46-55), o Evangelista nos apresenta o “Magnificat”, o cântico de Maria, o cântico da Mãe de Deus e ao mesmo tempo de toda a Igreja.

Trata-se do cântico da Filha de Sião e do novo Povo de Deus, cântico de ação de graças pela plenitude de graças derramadas na economia da Salvação, o cântico de esperança dos “pobres”, e esta se vê realizada pelo cumprimento das promessas feitas aos nossos pais, “em favor de Abraão e da sua descendência, para sempre” (Lc 1,55).

Deste modo, podemos afirmar que no primeiro Sinal realizado por Jesus, nas Bodas de Caná, transformando a água em Vinho bom e melhor, o Vinho Novo (Jo 2,1-11), este cântico começa a se tornar uma realidade.

Nas Bodas de Caná é revelada a glória de Jesus, que desvela o Seu ser divino, e temos o início da Igreja, como comunidade de fé, como vemos no Comentário do Missal Dominical (1).

O Evangelista nos revela como Maria exerce um papel fundamental na missão do Seu Filho: ela ora e intercede na fé.

Ela, a Mãe de Jesus, roga a seu Filho pelas necessidades em um banquete de bodas, sinal de outro Banquete, o das Bodas do Cordeiro, que dá o Seu corpo e o Seu sangue a pedido da Igreja, Sua esposa.

Deste modo, na hora da Nova Aliança, ao pé da Cruz, Maria é atendida como a Mulher, a nova Eva, a verdadeira “Mãe dos vivos”.

Oremos:

“Ó Deus, que na hora da Cruz chamastes a Humanidade a unir-se em Cristo, esposo e Senhor, fazei que nesta Assembleia dominical, a Santa Igreja experimente a força transformadora de Seu amor, e saboreie na esperança, a alegria das núpcias eternas” (2)


Fonte: Catecismo da Igreja Católica – parágrafos 2618-2619
(1)         Missal Dominical – Editora Paulus – pág. 1087-1088
(2)        Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – Volume I Tempo Comum – p.75

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