O
Magnificat e o primeiro Sinal
Na
passagem do Evangelho de Lucas (Lc 1,46-55), o Evangelista nos apresenta o
“Magnificat”, o cântico de Maria, o cântico da Mãe de Deus e ao mesmo tempo de
toda a Igreja.
Trata-se
do cântico da Filha de Sião e do novo Povo de Deus, cântico de ação de graças
pela plenitude de graças derramadas na economia da Salvação, o cântico de
esperança dos “pobres”, e esta se vê realizada pelo cumprimento das promessas
feitas aos nossos pais, “em favor de Abraão e da sua descendência, para sempre”
(Lc 1,55).
Deste
modo, podemos afirmar que no primeiro Sinal realizado por Jesus, nas Bodas de
Caná, transformando a água em Vinho bom e melhor, o Vinho Novo (Jo 2,1-11),
este cântico começa a se tornar uma realidade.
Nas
Bodas de Caná é revelada a glória de Jesus, que desvela o Seu ser divino, e
temos o início da Igreja, como comunidade de fé, como vemos no Comentário do
Missal Dominical (1).
O
Evangelista nos revela como Maria exerce um papel fundamental na missão do Seu
Filho: ela ora e intercede na fé.
Ela,
a Mãe de Jesus, roga a seu Filho pelas necessidades em um banquete de bodas,
sinal de outro Banquete, o das Bodas do Cordeiro, que dá o Seu corpo e o Seu
sangue a pedido da Igreja, Sua esposa.
Deste
modo, na hora da Nova Aliança, ao pé da Cruz, Maria é atendida como a Mulher, a
nova Eva, a verdadeira “Mãe dos vivos”.
Oremos:
“Ó
Deus, que na hora da Cruz chamastes a Humanidade a unir-se em Cristo, esposo e
Senhor, fazei que nesta Assembleia dominical, a Santa Igreja experimente a força
transformadora de Seu amor, e saboreie na esperança, a alegria das núpcias
eternas” (2)
(1)
Missal Dominical – Editora Paulus – pág. 1087-1088
(2)
Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – Volume I Tempo
Comum – p.75
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