segunda-feira, 4 de agosto de 2025

“Dai-lhes vós mesmos de comer”

                                                         


“Dai-lhes vós mesmos de comer”

Viver a Vocação como dom de Deus, exige de nós a máxima atenção para a árdua missão evangelizadora que o Senhor nos confiou, e que nos convida a voltar os nossos olhos à realidade que nos cerca, multiplicando gestos de amor e solidariedade, como expressão autêntica da compaixão que deve marcar a vida dos discípulos missionários do Divino Salvador, que inúmeras vezes Se compadeceu da multidão, que parecia ovelhas sem pastor, como retratam as passagens narradas pelo Evangelista Mateus (Mt 9, 36; Mt 14, 14).

Como Igreja, não podemos nos omitir diante da realidade clamorosa por vida digna. Portanto, mais do que nunca, é tempo de fazermos da nossa Comunidade uma casa do Pão da Palavra, do Pão da Eucaristia e do Pão da Caridade.

Se partilharmos nossos pães e peixes (Mt 14,13-21), ainda que aparentemente poucos e insignificantes, mas com amor, por Deus serão mais que abençoados, serão “eucaristizados” e, por isto, multiplicados; e ainda teremos as sobras, sem esbanjamentos e desperdícios indesejáveis, sem acumulações, todos serão saciados.

Deste modo, é oportuno e necessário conhecer a Doutrina Social da Igreja e a prática das obras de misericórdia corporais (dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos), que por sua vez não se separam das Obras de Misericórdia Espirituais (aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rezar a Deus pelos vivos e defuntos).

Somente assim, nossas Paróquias se tornarão espaços de formação, missão, solidariedade e comunhão, a serviço da vida e da esperança.

Precisamos renovar permanentemente nosso encontro com Jesus, para sermos no mundo sinal da Sua compaixão e da solidariedade, para que a vida seja mais bela, confiantes em Sua presença e Palavra.

Neste sentido, não podemos ignorar que a Vocação à vida familiar acontece em meio a uma desafiadora realidade: perda de valores e desestruturação da família. Comovidos profundamente com esta situação, e movidos pelo sentimento de compaixão, promovamos encontros, formações na solidificação e santificação de nossas famílias, verdadeiros santuários da vida. 

A compaixão evangélica será mutilada se também nos omitirmos, ou nos tornarmos indiferentes à questão social, de modo especial com o compromisso político, a fim de que esta seja a expressão da promoção do bem comum, uma sublime expressão da caridade. 

É sempre tempo de nossas comunidades se desinstalarem, reavivando o ardor e revigorando a chama missionária que deve nos acompanhar, desde o dia de nosso Batismo.

Urge acreditar e investir na juventude, que mora no coração da Igreja e é fonte de renovação da sociedade. O jovem deve tornar-se, antes de tudo, evangelizador de outros jovens, que ainda não conhecem Jesus e o Seu Evangelho.

Uma comunidade com rosto jovial somente será, na fidelidade ao Senhor e ao Seu Espírito, se souber colocar-se a serviço da sacralidade e beleza da vida, e, com alegria, anunciar a Boa-Nova do Evangelho, indo corajosamente ao encontro daqueles que ainda não ouviram a Palavra, e que ainda não fazem parte de nossa vivência comunitária: uma Igreja genuinamente sinodal e missionária, sem o que acaba esvaziando a sua razão de existir.

Concluindo, vivamos autenticamente a nossa Vocação, renovando a alegria de termos sido chamados para trabalhar na vinha do Senhor, que é regada pelo Seu Sangue derramado na Cruz; redimidos e fortalecidos pelo Pão da Eucaristia, sejamos no mundo sinal de sua presença: discípulos missionários do Divino Mestre da Compaixão.

Não podemos nos tornar indiferentes e omissos diante de tantos clamores que sobem aos céus, e, assim, nenhum sentimento de impotência ou qualquer desculpa apresentemos, mas nos empenhemos, em todos os âmbitos, para que o Reino de Deus se torne, efetivamente, presente entre nós.  

Urge ouvir os clamores dos empobrecidos!

                                     

Urge ouvir os clamores dos empobrecidos!

Igreja, “perita em humanidade” possui sua Doutrina Social. Trata-se do conjunto de princípios de reflexão, critérios de julgamento e diretrizes de ação, nos diversos campos (político, social, econômico, cultural), na perspectiva ética e moral, que é o ensino social da Igreja a todos os seus fiéis.

A Doutrina Social da Igreja (DSI) é a concretização do essencial da fé cristã: amor a Deus e ao próximo. É a ação cristã que leva a transparecer Cristo, que transforma corações e estruturas injustas criadas pelos homens.

Tem como fundamento a dignidade da pessoa humana e seus direitos inalienáveis; a inseparabilidade da caridade, justiça e paz para o verdadeiro progresso da humanidade.  

Portanto, é a mensagem evangélica e as exigências éticas diante dos problemas que surgem na vida e na sociedade. Várias são as passagens bíblicas que a fundamentam: Êxodo 20,1-17; Mateus 10,40-42; Mateus 25, 31-46; Lucas 4,16-21; Lucas 16,19-31, Epístola de São Tiago, etc.

Instituída pelo Papa Leão XIII, no século XIX, porém, foi fruto de uma longa história, tendo como fonte a Sagrada Escritura, a Tradição do Magistério e o pensamento dos Santos Padres (início da Igreja).

A segunda etapa pode ser situada no pós-Vaticano II, sobretudo com o Papa João Paulo II e, ricamente, aprofundada por Bento XVI em suas Encíclicas, mais recentemente em “Caritas in Veritate”.

A DSI tem à sua frente inquietantes e atuais desafios: a realidade gritante de miséria; desigualdade social; violação da dignidade humana; violação da sacralidade da vida; resposta à emergência da solidariedade e subsidiariedade (responsabilidade em diversos níveis); necessária superação das distâncias que separam a humanidade com brutais desigualdades; fortalecimento da opção preferencial pelos pobres; fortalecimento do primado da pessoa sobre as estruturas; renovação de pessoas e estruturas; a questão da propriedade privada e da hipoteca social...

Não cabe a Igreja dar respostas prontas aos problemas sociais, mas é sua tarefa, inadiável e intransferível, iluminar caminhos e propostas que assegurem o bem-estar social de todos os povos, bem como o desenvolvimento integral do homem todo e de todos os homens, como já nos falava o Papa São Paulo VI.

Conhecendo um pouco mais a Doutrina Social da Igreja, aprofundemos nossa espiritualidade cristã, buscando maior participação na sociedade, com maior sensibilidade diante dos gravíssimos problemas sociais que passamos...

Ainda imperam inúmeros sinais de morte, não podemos nos omitir; tampouco fechar a boca e os ouvidos, menos ainda cruzar os braços!  

São João Maria Vianney, ensinai-nos a orar e amar

 


São João Maria Vianney, ensinai-nos a orar e amar
 
São João Maria Vianney, Presbítero, também conhecido como Cura d’Ars, nasceu em 8 de maio de 1786 e  faleceu em 4 de agosto de 1859, quando neste dia, como Igreja, celebramos sua Memória.
 
Padroeiro dos Párocos e responsáveis pelas paróquias. por mais de quarenta anos serviu a paróquia que lhe foi confiada na aldeia de Ars, perto de Belley, na Gália, com pregação ativa, oração e exemplo de penitência.
 
Catequizava diariamente crianças e adultos, reconciliava penitentes e, brilhando com ardente caridade retirada da Sagrada Eucaristia, avançou tanto que seus conselhos se espalharam amplamente, conduzindo muitos sabiamente a Deus.
 
Sejamos enriquecidos por uma pequena parte do Catecismo escrita por ele sobre a importância da oração em nossas vidas:
“Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar.
 
Se rezais e amais, eis aí a felicidade do homem sobre a terra. A Oração nada mais é do que a união com Deus...
 
Na Oração bem feita, os sofrimentos desaparecem, como a neve que se derrete sob os raios do sol...Outro benefício que nos é dado pela oração: o tempo passa tão depressa e com tanta satisfação para o homem, que nem se percebe sua duração...”
 
Homens, como Cura d’Ars, ficarão para sempre como luminares para a humanidade, e ainda mais, para todo Presbítero, que pela configuração a Cristo, a vida consagrou.
 
Oremos e multipliquemos gestos solidários e fraternos para que cada Presbítero ofereça sua pobreza nas mãos da Misericórdia Divina e, assim, alimentados pela força da oração, conduzam muitos a Ele, o Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Amém.

Em poucas palavras...

 


O dever dos cristãos

“O dever dos cristãos, de tomar parte na vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras.

O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou que dá a conhecer a verdade (Mt 18,16): «Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Baptismo e a virtude do Espírito Santo, com que foram robustecidos na Confirmação» (Vaticano II – Ad Gentes 11).” (1)

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2472

Em poucas palavras...

                                                        


“Os milagres da multiplicação dos pães...”

“Os milagres da multiplicação dos pães, quando o Senhor disse a bênção, partiu e distribuiu os pães pelos seus discípulos para alimentar a multidão, prefiguram a superabundância deste pão único da sua Eucaristia (Mt 14,13-21; 15,32-39).

O sinal da água transformada em vinho em Caná (Jo 2,1-11) já anuncia a «Hora» da glorificação de Jesus. E manifesta o cumprimento do banquete das núpcias no Reino do Pai, onde os fiéis beberão do vinho novo (Mc 14,25) tornado Sangue de Cristo”.(1)

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 1335

Apropriado para as passagens do Evangelho: (Mt 14,13-21; Mc 8,1-10; 6, 30-34; Lc 9,10-17; Jo 6,1-6)

Ser Presbítero - revelar a Face de Cristo

                                                 

Ser Presbítero - revelar a Face de Cristo

Sejamos enriquecidos por uma pequena parte do Catecismo escrita pelo Presbítero São João Maria Vianney (séc. XIX):

“Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar. Se rezais e amais, eis aí a felicidade do homem sobre a terra. A Oração nada mais é do que a união com Deus.

Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, sente em si mesmo uma suavidade e doçura que inebria, e uma luz maravilhosa que o envolve. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém pode mais separar.

Como é bela esta união de Deus com Sua pequenina criatura! É uma felicidade impossível de se compreender.

Nós nos havíamos tornado indignos de rezar. Deus, porém, na Sua bondade, permitiu-nos falar com Ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada.

Meus filhinhos, o vosso coração é por demais pequeno, mas a oração o dilata e torna capaz de amar a Deus. A Oração faz saborear antecipadamente a felicidade do céu; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce.

Na Oração bem feita, os sofrimentos desaparecem, como a neve que se derrete sob os raios do sol.

Outro benefício que nos é dado pela oração: o tempo passa tão depressa e com tanta satisfação para o homem, que nem se percebe sua duração. Escutai: certa vez, quando eu era pároco em Bresse, tive que percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas que estavam doentes; nessas intermináveis caminhadas, rezava ao bom Senhor e – podeis crer! – o tempo não me parecia longo.

Há pessoas que mergulham profundamente na oração, como peixes na água, porque estão inteiramente entregues a Deus. Não há divisões em seus corações. Ó como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Clara viam nosso Senhor e conversavam com Ele do mesmo modo como nós conversamos uns com os outros.

Nós, ao invés, quantas vezes entramos na Igreja sem saber o que iremos pedir. E, no entanto, sempre que vamos ter com alguém, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos.

Há até mesmo pessoas que parecem falar com Deus deste modo: 'Só tenho duas palavras para Vos dizer e logo ficar livre de Vós.'. Muitas vezes penso nisto: quando vamos adorar a Deus, podemos alcançar tudo o que desejamos, se o pedirmos com fé viva e coração puro.”

São João Maria Vianney com palavras tão simples nos diz coisas tão profundas e salutares para alma. Como poucos, tinha a palavra certa para tantos quantos o procuraram, vindo de lugares tão diferentes e tão distantes.

São homens como Cura D’ars, como ele era chamado, que ficarão para sempre como luminares para a humanidade, pela configuração a Cristo, por quem a vida consagrou.

É verdadeiramente a Face do Cristo Bom Pastor, Divino Semeador, Divino Multiplicador, que todos nós, Presbíteros, devemos ser.

Oremos e multipliquemos gestos solidários e fraternos para que cada Presbítero ofereça sua pobreza nas mãos da Misericórdia Divina e, assim, alimentados pela força da oração, possa muitos conduzir a Ele, o Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Amém!

Como disse um autor do século II, na  “Carta de Barnabé”,  "Amemos como a pupila dos olhos aqueles que nos pregam a Palavra do Senhor".

Transfiguração do Senhor: o caminho da glória eterna passa pela Cruz

                                                         

 Transfiguração do Senhor:
o caminho da glória eterna passa pela Cruz

Ao celebrar, no dia 6 de agosto, a Transfiguração do Senhor, somos convidados à escuta atenta à voz de Deus e obediência total e radical ao Seu Plano, que Jesus realizou plenamente, por isto Ele é o Filho Amado que deve ser escutado no Monte Tabor e, com a força do Espírito, a Sua Palavra devemos realizar na planície do cotidiano, na história concreta, com suas alegrias e tristezas, angústias e esperanças...

Contemplamos a Transfiguração do Senhor, como a manifestação da antecipação de Sua glória, mas que é precedida pelo caminho da doação da vida, do Mistério de Sua Paixão, Morte e Ressurreição. O caminho da glória eterna passa, inevitavelmente, pela Cruz.

A experiência vivida no Monte Tabor é a antecipação da glória eterna, para que, quando da experiência da morte de Cruz de Jesus, os discípulos não desanimem, e continuem firmes na fé, no testemunho.

Interrogamos: “Vale a pena seguir um Mestre que nada mais tem para oferecer do que a morte na Cruz?”.

A Transfiguração é a resposta: o aparente fracasso da Cruz é a nossa vitória. Deus Ressuscitou Seu Filho e não permitiu que a morte tivesse a última palavra.

Lembremo-nos das palavras do Apóstolo Paulo aos Gálatas – “Quanto a mim, que eu não me glorie, a não ser na Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio do qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo.” (Gl 6,14).

A Transfiguração é, portanto, uma teofania, ou seja, uma manifestação de Deus. Os sinais, os dados são relatos teofânicos do Antigo Testamento: monte, voz do céu, aparições, vestes brilhantes, nuvem, o medo e a perturbação dos três discípulos (João, Pedro e Tiago).

Jesus é o novo Moisés, e com Ele uma nova libertação. Com Ele Deus sela uma nova e eterna Aliança.

Moisés recebeu a Palavra, a Lei no Monte Horeb, Jesus é a própria Palavra do Pai a ser ouvida e acolhida.

A Transfiguração é uma mensagem catequética inesquecível na vida dos discípulos: Jesus é o Filho Amado de Deus, que realiza com Sua vida, doação, paixão e morte de Cruz, o Projeto de salvação divina. Ele apresenta um Projeto a quantos queiram ouvi-Lo e segui-Lo.

O caminho que Ele fará e fez é também o caminho daqueles que o seguirem. O aparente e provisório fracasso será uma eterna e verdadeira vitória.

A Transfiguração é uma mensagem de confiança e esperança – a Cruz não será a palavra final, pois no fim do caminho de Jesus, e na vida dos discípulos que O seguirem, está a Ressurreição, a vida plena, a vitória sobre a morte.

Pela Transfiguração do Senhor, testemunha-se que uma existência feita como dom não é fracassada, ainda que culmine na Cruz. A vida plena e definitiva se vislumbra no horizonte, bem no final do caminho, para todos aqueles que, como Jesus, colocarem sua vida a serviço dos irmãos.

Na planície por vezes também podemos ser tentados pelo desânimo, e é nesta hora que a Transfiguração do Senhor não permite que nos entreguemos, recuemos.

Avancemos para águas mais profundas, fortalecidos pela experiência vivida pelos apóstolos, como um grito ecoado no alto do Monte Tabor: “Não desanimem, pois Deus não permite que nossa vida seja uma marca de fracasso. Creiamos na Ressurreição, busquemos a vida definitiva, a felicidade sem fim, com coragem, carregando a cruz em total fidelidade ao Senhor.”.

Escutar Sua Palavra no Monte Sagrado não basta, é preciso vivê-la na planície, no autêntico testemunho da fé. Viver a religião não como evasão, fuga, distanciamento de compromissos concretos de amor e solidariedade.

Sendo assim, a religião jamais será um ópio a nos entorpecer, mas um sagrado compromisso com Deus, e, portanto, com Sua imagem e semelhança, com a humanidade, obra de Suas mãos, e com o mundo que nos entregou para cuidar, desde as primeiras páginas da História da Salvação:

“A vida é combate. O primeiro ato do ser humano no seu nascimento é um grito. Ele deverá lutar para viver. Muitos doentes sabem que devem lutar contra o mal, o sofrimento, o desencorajamento, a lassidão.

Desistir de lutar é sintoma de uma doença que se chama depressão. Podemos lutar para nos curarmos fisicamente. Podemos lutar para nos mantermos de pé na provação. A vida espiritual também é um combate.

O Senhor é Alguém que Se deixa procurar. Segui-Lo supõe, por vezes, escolhas radicais.

Nesta semana, aceitemos conduzir um combate. Não para ser os melhores, nem para esmagar os outros, mas para viver e fazer viver.

A vitória neste combate é-nos anunciada neste domingo, em que nos juntamos ao Senhor Transfigurado. Mas Ele diz-nos que, antes de Ressuscitar, deve passar pelo combate da Paixão. A Ressurreição é a vitória do combate pela vida” (1)

A Eucaristia é, portanto, o momento em que sentimos fortemente a presença de Deus, e refazemos nossas forças, porque no Banquete Eucarístico nossa fé é nutrida, nossa esperança é dilatada e nossa caridade é fortalecida.


(1) Citação extraída do site:


Fontes: cf. Dn 7,9-10.13-14; Mt 17,1–9, Mc 9,2–8; Lc 9,28–36; 2 Pd 1,16-19

 


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