sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Amizades verdadeiras nos revelam Deus
Em poucas palavras...
Óleo da Consolação e Vinho da Esperança
“Em
sua vida terrena, Ele passou fazendo o bem e socorrendo todos os que eram prisioneiros
do mal.
Ainda
hoje, como bom samaritano, vem ao encontro de todos os que sofrem no corpo ou
no espírito, e derrama em suas feridas, o óleo da consolação e o vinho da
esperança.
Por
este dom da vossa graça, também quando nos vemos submergidos na noite da dor, vislumbramos
a luz Pascal em vosso Filho morto e ressuscitado.” (1)
(1)
Missal Romano – Prefácio Comum VIII
Em poucas palavras... (Uma súplica pelo Papa Francisco)
Uma súplica pelo Papa Francisco
“Vós, que
confiastes ao nosso Papa Francisco, a solicitude por todas as Igrejas,
– concedei-lhe uma fé inquebrantável, uma esperança viva e uma caridade
generosa.
R. Senhor, nosso refúgio, escutai-nos!”
(1) Oração das Vésperas – Liturgia das Horas.
Oração de São João Crisóstomo (antes de ler a Sagrada Escritura)
Fala para mim as coisas ocultas e secretas da Tua sabedoria.
A insustentabilidade da crítica
A insustentabilidade da crítica
A insustentabilidade
da crítica é
diretamente
proporcional à incapacidade da autocrítica.
A crítica, bem-feita,
é sempre bem-vinda,
mas de mãos dadas
com a autocrítica.
Deste modo, ela
acontece
Quando acompanhada
da humildade,
Finas flores da caridade
e sinceridade.
Crítica, bem-feita,
pede complemento:
Construtiva,
edificante, sincera, simplesmente.
Precisamos
reaprender o poder
Fermentador da
crítica,
Germinadora para
frutos produzir,
como semente em
sua pequenez.
Preciosa e mútua
colaboração seja,
Para um mundo
mais fraterno e humano
Sobretudo se
temos a chama
Do Amor Divino,
do Espírito Santo iluminador.
Sejamos críticos!
Acolhamos a
crítica!
Mas regada,
acompanhada de amor,
Sem o que, faremos
mal à alma: indesejável dor.
Não deixemos de
acreditar na semente do novo,
que brota da
crítica e autocrítica,
como expressão de
bondade e caridade,
para edificar
relacionamentos mais sinceros e fraternos.
Crítica
de mãos dadas e entrelaçadas com a autocrítica,
certeza
de caridade vivenciada. Amém.
PS:
Oportuno para a reflexão da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 6,39-45)
Oremos pelos nossos Bispos e Presbíteros
Oremos pelos nossos Bispos e Presbíteros
Ó Deus, a Vós suplicamos por todos os Bispos e Presbíteros, para que, pela palavra, conduta, caridade, fé, pureza, sejam exemplos aos fiéis a eles confiados.
Que vivam na fidelidade ao Evangelho comunicado pelo Vosso Filho, Jesus, e coloquem em prática tudo o que ensinam, fazendo progressos contínuos de santidade.
Sejam perseverantes na fé vigilante e inquebrantável, esperança ativa e comprometida, como sinais e instrumentos da caridade que jamais passará.
Concedei, ó Deus, Vosso Espírito, para que, na dedicação à leitura da Sagrada Escritura, à exortação e ao ensino, jamais se descuidem do dom da graça do Ministério que lhes foi confiado, amando e servindo a Vossa Igreja. Amém.
Fonte inspiradora: 1Tm 4,12-16
Dai-nos, Senhor, um “olhar de pomba”
Dai-nos, Senhor, um “olhar de pomba”
Retomemos um parágrafo da Exortação Verbum Domini, sobre a importância do Espírito Santo na vida da
Igreja e no coração dos fiéis, na compreensão da Sagrada Escritura.
“Conscientes deste horizonte pneumatológico, os padres
sinodais quiseram lembrar a importância da ação do Espírito Santo na vida da
Igreja e no coração dos fiéis relativamente à Sagrada Escritura: sem a
ação eficaz do «Espírito da Verdade»
(Jo 14, 16), não se podem
compreender as palavras do Senhor.
Como recorda ainda Santo Irineu: «Aqueles que não participam do Espírito não recebem do peito da sua
mãe [a Igreja] o alimento da vida; nada recebem da fonte mais pura que brota do
corpo de Cristo».
Tal como a Palavra de Deus vem até nós no corpo de Cristo,
no corpo eucarístico e no corpo das Escrituras por meio do Espírito Santo,
assim também só pode ser acolhida e compreendida verdadeiramente graças ao
mesmo Espírito.
Os grandes escritores da Tradição cristã são unânimes ao
considerar o papel do Espírito Santo na relação que os fiéis devem ter com as
Escrituras.
São João Crisóstomo afirma que a Escritura «tem necessidade da revelação do Espírito, a
fim de que, descobrindo o verdadeiro sentido das coisas que nela se encerram,
disso mesmo tiremos abundante proveito».
Também São Jerônimo está firmemente convencido de que «não podemos chegar a compreender a
Escritura sem a ajuda do Espírito Santo que a inspirou».
Depois, São Gregório Magno sublinha, de modo sugestivo, a
obra do mesmo Espírito na formação e na interpretação da Bíblia: «Ele mesmo criou as Palavras dos Testamentos
Sagrados, Ele mesmo as desvendou».
Ricardo de São Víctor recorda que são necessários «olhos de pomba», iluminados e
instruídos pelo Espírito, para compreender o texto sagrado.
Desejaria ainda sublinhar como é significativo o testemunho
a respeito da relação entre o Espírito Santo e a Escritura que encontramos nos
textos litúrgicos, onde a Palavra de Deus é proclamada, escutada e explicada
aos fiéis. É o caso de antigas orações que, em forma de epiclese, invocam o
Espírito antes da proclamação das leituras: «Mandai o Vosso Espírito Santo Paráclito às nossas almas e fazei-nos
compreender as Escrituras por Ele inspiradas; e concedei-me interpretá-las de
maneira digna, para que os fiéis aqui reunidos delas tirem proveito».
De igual modo, encontramos orações que, no fim da homilia,
novamente invocam de Deus o dom do Espírito sobre os fiéis: «Deus salvador (…), nós Vos pedimos por este
povo: Mandai sobre ele o Espírito Santo; o Senhor Jesus venha visitá-lo, fale à
mente de todos e abra os corações à fé e conduza para Vós as nossas almas, Deus
das Misericórdias». Por tudo isto, bem podemos compreender que não é
possível alcançar o sentido da Palavra, se não se acolhe a ação do Paráclito na
Igreja e nos corações dos fiéis.”(1)
Fundamental que invoquemos o Espírito Santo para melhor
compreensão da Sagrada Escritura, e colocá-la em prática:
“Vinde Espírito Santo”
“Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos
vossos fiéis
e
acendei neles o fogo do Vosso Amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado
e renovareis a face da terra.
Oremos:
Ó Deus que instruíste os corações dos vossos
fiéis,
com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas as coisas
segundo o mesmo Espírito
e gozemos da sua consolação.
Por Cristo Senhor Nosso. Amém”
(1) Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini – Papa Bento XVI – 2010 – parágrafo 16