domingo, 14 de julho de 2024

Batizados, fomos selados pelo Espírito (XVDTCB)

                                               

Batizados, fomos selados pelo Espírito

 “Em Cristo, também vós, tendo ouvido a Palavra da verdade –
 o Evangelho da vossa Salvação – e nela tendo crido, fostes
selados pelo Espírito da promessa” (Ef 1,13-14)

Reflexão sobre a passagem da Carta de Paulo aos Efésios (Ef 1,3-14), à luz da Catequese escrita pelo Bispo São Cirilo, extraída “Das Catequeses de Jerusalém” (séc. IV), que nos fala sobre a  unção do Espírito Santo que acontece no dia do Batismo.

“Batizados em Cristo e revestidos de Cristo, vós vos tornastes semelhantes ao Filho de Deus.

Com efeito, Deus que nos predestinou para a adoção de filhos tornou-nos semelhantes ao corpo glorioso de Cristo.

Feitos, portanto, participantes do corpo de Cristo, com toda razão sois chamados 'cristãos', isto é, ungidos; pois foi de vós que Deus disse: Não toqueis nos meus ungidos (Sl 104,15).

Tornastes-vos 'cristãos' no momento em que recebestes o selo do Espírito Santo; e tudo isto foi realizado sobre vós em imagem, uma vez que sois imagem de Cristo.

Na verdade, quando Ele foi batizado no rio Jordão e saiu das águas, nas quais deixara a fragrância de Sua divindade, realizou-se então a descida do Espírito Santo em pessoa, repousando sobre Ele como o igual sobre o igual.

O mesmo aconteceu convosco: depois que subistes da fonte sagrada, o Óleo do Crisma vos foi administrado, imagem real daquele com o qual Cristo foi ungido, e que é, sem dúvida, o Espírito Santo.

Isaías, contemplando profeticamente este Espírito, disse em nome do Senhor: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a Boa-Nova aos humildes (Is 61,1).

Cristo jamais foi ungido por homem, seja com óleo ou com outro unguento material. Mas o Pai, ao predestiná-Lo como Salvador do mundo inteiro, O ungiu com o Espírito Santo.

É o que nos diz Pedro: Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo (At 10,38).

E o Profeta Davi cantava: Vosso trono, ó Deus, é eterno, sem fim; Vosso cetro real é sinal de justiça: Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com Seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos (Sl 44,7-8).

Cristo foi ungido com o óleo espiritual da alegria, isto é, com o Espírito Santo, chamado óleo de alegria, precisamente por ser o autor da alegria espiritual.

Vós, porém, fostes ungidos com o óleo do Crisma, tornando-vos participantes da natureza de Cristo e chamados a conviver com Ele.

Quanto ao mais, não julgueis que este Crisma é um óleo simples e comum. Depois da invocação já não é um óleo simples e comum, mas um dom de Cristo e do Espírito Santo, tornando-se eficaz pela presença da divindade.

Simbolicamente unge-se com ele a fronte e os outros membros. E enquanto o corpo é ungido com óleo visível, o homem é santificado pelo Espírito que dá a vida”.

Ressalto alguns aspectos desta Catequese:

Tornastes-vos ‘cristãos’ no momento em que recebestes o selo do Espírito Santo”.

Somos remetidos, primeiramente, às palavras de São Paulo (Ef 1,13-14):

– “Em Cristo, também vós, tendo ouvido a Palavra da verdade – o Evangelho da vossa Salvação – e nela tendo crido, fostes selados pelo Espírito da promessa, o Espírito Santo, que é o penhor da nossa herança, para a redenção do povo que ele adquiriu, para o Seu louvor e glória”.

Depois ao Catecismo da Igreja Católica, que assim define o Batismo, fundamentado na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja:

«Este banho é chamado iluminação, porque aqueles que recebem este ensinamento [catequético] ficam com o espírito iluminado...» (São Justino). Tendo recebido no Batismo o Verbo, «luz verdadeira que ilumina todo o homem» (Jo 1, 9), o batizado, «depois de ter sido iluminado» (Hb 10,32), tornou-se «filho da luz» (1 Ts 5,5) e ele próprio «luz» (Ef 5, 8):

«O Batismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus [...] Chamamos-lhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso.

‘Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada: graça, porque é dado mesmo aos culpados: Batismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aqueles que são ungidos); iluminação, porque é luz irradiante; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus’». (1)

Renovemos a alegria de viver o Sacramento do Batismo, com a unção e a força do Espírito Santo que em nós habita, como templos sagrados de Deus, vivendo com alegria, amor e zelo a missão que nos foi confiada na Evangelização.

Vivendo o Batismo, com alegria, esperança e coragem, seremos para o mundo testemunhas desejáveis e credíveis do Ressuscitado, sal da terra e luz do mundo.


(1) Parágrafo n. 1216 do Catecismo da igreja Católica, e a citação é de São Gregório Nazianzo, Oratio  40, 3-4: SC 358, 202-204 (P. 36, 361-364).

Enviados pelo Senhor em missão (XVDTCB)


Enviados pelo Senhor em missão
 
“A missão de Jesus é a nossa missão”
 
A Liturgia da Palavra da quinta-feira da quarta Semana do Tempo Comum, apresenta-nos a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 6,7-13), em que Jesus envia os discípulos em missão.
 
Jesus, O Profeta do Pai por excelência, envia os discípulos dois a dois para pregar a Boa Nova do Evangelho, anunciando a conversão, mudança de mentalidade e atitudes para a acolhida da chegada do Reino.
 
Não somente envia, mas lhes confere o poder que tem junto do Pai para expulsar demônios, curar os enfermos, inaugurar relações novas de vida e liberdade.
 
Há, porém, algumas exigências que devem marcar a vida dos discípulos do Senhor:
 
- Alegria da missão por Ele confiada; o despojamento, pobreza, simplicidade, liberdade total diante de tudo e de todos, confiança incondicional no poder e na providência divina, maturidade para suportar a rejeição e as adversidades.
 
Assim afirma o Missal dominical:
 
“Quem anuncia não deve ter nada que pese, deve ser leve e desembaraçado, não tanto de alforje e capa, mas antes, livre de interesses humanos, de ideologias a defender, de compromissos com as potências deste mundo. Essas coisas não lhe permitem estar livre, condicionam-no, embaraçam-lhe o trabalho, enfraquecem-lhe o zelo, impedem-no de merecer crédito”.
 
Reflitamos:
 
- Qual é a missão que Jesus me confia?
- Sinto alegria em realizá-la?
 
- Onde e quando sinto a presença e ação de Deus se revelando em minha vida?
- Quais exigências estão mais presentes ou ausentes na missão que realizo como discípulo missionário do Senhor?
 
Urge aprender com os Apóstolos, os Santos e tantos quantos que deram testemunho de sua fé, que sem paixão por Jesus, fascínio por Ele e pelo Reino, não há apostolado, não há missão e tão pouco profecia.
 
É sempre tempo de reavivar a chama profética, crepitar ardente no coração, para que a alegria da missão torne visível o quanto nos configuramos ao Senhor, e assim geremos e formemos Cristo em nós e nos outros:
 
“Não só a Igreja na sua totalidade, mas também cada cristão deve sentir-se escolhido pessoalmente, chamado e enviado: cada um de nós faz parte de um projeto cósmico, a construção do Reino de Deus. O grande pecado seria sentirmo-nos sozinhos ou sentirmo-nos inúteis” (1)
 
 
(1) Leccionário Comentado - Editora Paulus - Lisboa - pág. 714 

Em poucas palavras...

                                             


“O homem que descia é Adão...”

“O homem que descia é Adão, Jerusalém é o paraíso, Jericó, o mundo; os ladrões são os poderes inimigos, o sacerdote é a lei, o levita são os profetas, o samaritano é Cristo; as feridas são a desobediência; o jumento, o corpo de Cristo; a hospedaria que acolhe a todos os que querem entrar é a Igreja; os dois denários são o Pai e o Filho; o dono da hospedagem é o pastor da Igreja a quem é confiada a cura; o fato de que o samaritano promete voltar lembra a segunda vinda do Salvador” (1)

 

 

(1) Orígenes, Hom. In Lc. 34) – séc III - sobre a passagem Lc 10,25-37

“Os profetas se tornaram nossos olhos”

                                                 

“Os profetas se tornaram nossos olhos”

Em seu Tratado sobre o fim dos tempos, o Bispo Santo Hipólito de Roma (séc. III) nos fala sobre a vocação e a missão dos Profetas.

“Os profetas se tornaram nossos olhos porque previram na fé o Mistério do Verbo. De fato, anunciam a sua posteridade as coisas futuras; a nós, porém, não somente nos anunciaram o que já tinha acontecido – como se tivessem sido profetas somente em função de uma só geração -, mas também nos anunciaram coisas que ainda aconteceriam em benefício de todos. Na verdade, devia ser chamado profeta quem realmente era profeta.

Todos estes homens, fortalecidos com o espírito de profecia e dignamente honrados pela própria Palavra de Deus, alguns deles unidos como as cordas da cítara tocada pela inspiração, nos anunciavam o que Deus queria. Pois não profetizaram nada por impulso próprio, com o propósito de enganar-te.

Nem pregavam o que queriam, mas, primeiramente e mediante a palavra, chegavam a uma reta inteligência, e depois, através de visões, eram ensinados a serem melhores. Desta forma, recebiam o mandato, expressavam corretamente a revelação que Deus fazia somente a eles. De outra forma, como poderiam profetizar como profetas?

O que previam do futuro sob o impulso do Espírito anunciavam a nós; e certamente não se limitavam a dizer coisas relativas ao passado, coisas que todo mundo podia ver, mas que realmente nos anunciaram o futuro. Por esta razão foram considerados profetas. Também por esta razão, já desde o princípio, os profetas foram chamados ‘previdentes’.

Instruídos por aqueles que dentre eles falaram corretamente, também nós pregamos. E não é que, baseados em nossa própria sabedoria, nos lancemos a divulgar coisas novas, mas as palavras que desde o princípio foram pronunciadas e escritas, nós as recebemos na plenitude dos tempos e as explicamos em benefício daqueles a quem foi dado crer retamente, a fim de que sirvam a ambos de utilidade comum: para aqueles que são atentos lhes manifestemos corretamente as coisas futuras, e para aqueles que escutam as nossas palavras, lhes manifestamos a força das máximas proféticas”. (1)

Também pelo batismo, recebemos a graça de sermos profetas, e com isto também a graça de também nos tornarmos como os profetas bíblicos mencionados pelo Bispo - “Os profetas se tornaram nossos olhos porque previram na fé o Mistério do Verbo”.

Em todo o tempo somos chamados, a exemplo dos profetas, sermos “previdentes”, relendo o presente e passado à luz da fé, a fim de que construamos um futuro marcado em que todos tenhamos vida plena, abundante e feliz, sempre iluminados pela Palavra de Deus, na fidelidade aos Ensinamentos da Igreja.

Hoje e sempre é preciso que sejamos profetas, com olhares de esperança e confiança num novo amanhecer, iluminados pela fé, sobretudo nas situações mais adversas e sombrias.


(1) Lecionário Patrístico Dominical – Editora Vozes – 2013 – p. 630-631

Sempre é tempo de Profecia em favor da vida!


Sempre é tempo de Profecia em favor da vida!

Vocação que antes de tudo é chamado, é dom de Deus e resposta humana, vivendo intensamente e com paixão nossa vocação, sobretudo a Vocação Profética, a qual somos chamados a viver pelo Batismo.

Viver a profecia é estar inserido na escola do Amor, eternos aprendizes do Mestre.

O Profeta promove o cortejo da vida (caminho da esperança, ressurreição, transformação do choro de morte na alegria da vida), em contraposição aos cortejos da morte (sem esperança, desespero, fome, analfabetos, excluídos, drogados, vazios de sentido existencial etc.).

Profecia é como uma chama que precisa ser alimentada na Mesa da Eucaristia, na escuta da Palavra do Mestre. Em todo tempo somos desafiados a dar testemunho profético.

Urge a discussão com a sociedade para que, através da participação de todos, possamos buscar soluções eficazes salvaguardando o valor incalculável da vida humana. 

Ser profeta exigirá de todos nós:

-  Uma fé em permanente processo de acrisolamento, amadurecimento, alimentada na necessária intimidade e amizade com Deus, numa Paixão incondicional e profunda por Jesus Cristo;

-  A encarnação na realidade;
-  Passar de perseguidor a perseguido pela paixão do Reino;
-  O testemunho da gratuidade Divina;

-  Arriscar a vida (contra toda incompreensão, solidão, abandono, perseguição...);
- Ação num lugar concreto e no quotidiano da vida, no chão da realidade;
-  Saber escutar, aprender e acolher a voz de Deus para que todo o povo tenha vida;

-  Lutar pela libertação integral da pessoa toda e toda a pessoa;
-  Participar do cortejo da vida;
-  Possuir o vigor que procede de Deus;

-  Portar um anúncio que não envelhece;
-  Ser, aqui e agora, uma denúncia que não se cala, por ser a própria voz de Deus;
-  Não ser devorado pelas estruturas de morte que devoram a vida;

-  Uma profunda coerência de vida;
-  Saber silenciar para que a voz de Deus possa ressoar;
-  Uma luta incansável contra a idolatria;

-  Ser, por excelência, pessoa de esperança contra toda falta de esperança, abrindo-se à vontade de Deus num mundo marcado pela pluralidade cultural, crise de valores;
-  Ser possuidor de uma sexualidade integrada e integradora...

Profecia vivida é a certeza de que um dia poderemos brilhar como o sol no Reino do Pai (cf. Mt 13,43), já resplandecendo Sua Luz aqui na terra!

Sacerdotes, profetas e reis

                                                         

Sacerdotes, profetas e reis

Senhor, longo é o caminho e, por vezes, desafiadora é a missão que recebemos no dia de nosso Batismo. Por isto, como discípulos missionários Vossos, pedimos que nos conceda graça, sabedoria, luz e fortaleza para participarmos de Vossa missão e do tríplice múnus: sacerdotal, profético e real.

Como sacerdotes, participemos do Vosso sacerdócio, numa contínua e incansável busca da santificação pessoal e comunitária, iluminados e fortalecidos pela oração, intercessão e ajuda mútua no carregar de nossa cruz, para maior fidelidade a Vós e ao Vosso Projeto de Vida plena e feliz para todos.

Como profetas, participemos do Vosso múnus profético,  anunciando e testemunhando a Vossa Palavra, que é viva e eficaz, e não nos permite calar diante do que seja pecado, e também saibamos anunciar e testemunhar a Boa-Nova do Reino, sendo sinal de esperança de um novo céu e uma nova terra.

Como servidores, participemos do Vosso múnus régio, colocando nossa vida, dons, carismas a serviço de nossos irmãos e irmãs, sobretudo os que mais precisam de nossas obras de misericórdia corporais e espirituais, na plena certeza de que o bem que ao próximo fazemos é a vós que fazemos, porque neles e com eles Vos identificastes.

Vivendo nosso Batismo, como sacerdotes, profetas e reis, renovamos, Senhor, nosso compromisso com a verdade e os valores morais que garantem a dignidade e sacralidade da vida, desde sua concepção ao seu declínio natural, ainda que atraiamos a ira, incompreensão ou perseguição de quem seja  contrário aos Vossos divinos ensinamentos. Amém.



PS: Inspirado no Evangelho de São Marcos Mc 1;40-45; 6,14-29; Lc 4,21-30)

O Senhor tem apenas um plano para nós

                                                    

O Senhor tem apenas um plano para nós
Na quinta-feira da quarta semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem de Marcos (Mc 6,7-13), em que Jesus chamou os doze e os enviou em missão.

Oportuno retomar esta singela mensagem fictícia:

“Conta-se que Jesus, no dia da sua Ascensão aos céus, se encontrou com S. Gabriel Arcanjo que vinha, caminho contrário, cumprir alguma missão aqui na terra.

Gabriel, ao ver o Senhor subindo aos céus e que a terra ficaria sem Ele, olhou também para o planeta e observou um cenário curioso: a terra estava coberta por uma nuvem negra e o contraste negro-azul não resultava muito agradável a não ser por uns poucos, pouquíssimos, pontos de luz.

Chamou a atenção do Arcanjo o ambiente desolador, mas chamou-lhe mais imperiosamente a atenção a existência desses poucos pontos de luz.

O Arcanjo perguntou então ao Senhor: “e aqueles pontos de luz? O que são? Jesus respondeu: “são a minha mãe e os meus outros discípulos. Eles vão iluminar toda a terra”.

Gabriel, conhecendo a debilidade humana, depois de pensar um pouco, disse: “Senhor, excetuando a tua mãe, e se eles falharem?”. Ao que Jesus respondeu: “Eu não tenho outros planos”. Dito isso, Jesus continuou ascendendo rumo ao Pai.”

Como Igreja, continuamos a missão do Senhor, em todo tempo e lugar, e neste sentido, é necessário que reflitamos:

- Como realizar com êxito esta missão?
- Como não temer ao assumi-la?

- Como não sucumbir diante da hesitação da fé, no enfraquecimento da esperança que inevitavelmente congela o fogo da caridade que deve arder em nossos corações, sobretudo quando acolhemos a Palavra Divina e nos nutrimos do Pão do Amor, o Pão da Eucaristia?

A missão somente será possível e acompanhada de êxito, porque a promessa do Senhor se cumpriu, o Espírito Santo, o Paráclito nos foi enviado.

Não tendo Ele outros planos, apenas confiando em nossa participação, sabia muito bem que precisaríamos de “Alguém” que nos acompanhasse, nos assistisse. Por isto, voltando para o Pai, nos enviou o Seu Espírito.
A presença do Espírito Santo nos enriquece com Seus dons, e assim, fortalecidos, levemos adiante a missão evangelizadora, como ardorosos, corajosos e apaixonados Discípulos Missionários do Senhor.

Concluímos com as palavras de São Cirilo de Jerusalém (séc. IV), sobre a ação do Espírito Santo na vida da Igreja:

“Branda e suave é a Sua aproximação; benigna e agradá­vel é a Sua presença; levíssimo é o Seu jugo! A Sua chegada é precedida por esplêndidos raios de luz e ciência. Ele vem com o amor entranhado de um irmão mais velho: vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, ilu­minar a alma de quem O recebe, e, depois, por meio desse, a alma dos outros”. 

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG