terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Permanecer na cidade e anunciar o Evangelho

 


Permanecer na cidade e anunciar o Evangelho
  
Muitos são os desafios que nos apresentam as cidades; no entanto, na como discípulos missionários do Senhor, o fazemos como peregrinos de esperança, pois a “esperança não decepciona” (Rm 5,5).
 
Por maiores que sejam os desafios, bem maior é a graça divina que nos acompanha.
 
Deste modo alguns compromissos e atitudes devem estar presentes na vida de cada agente de pastoral:
 
- A conversão - em todos os níveis e de todos os envolvidos na Evangelização: cristãos leigos (as), consagrados (as), ordenados. Conversão das estruturas para que se intensifique a comunhão e a participação, na acolhida sobretudo dos que se encontram nas “periferias existenciais” de nossas paróquias;
 
- A acolhida – de irmãos e irmãs com alegria, como comunidade do Amor na alegre fraternidade e ternura;
 
- A defesa da vida, desde a sua concepção até o seu declínio natural, promovendo sua dignidade e sacralidade. Defesa também do meio ambiente, numa espiritualidade ecológica;
 
- A comunicação da Boa-Nova do Evangelho através dos Meios de Comunicação Social já existentes, e presença nos novos areópagos da cidade: Internet, rádio, TV, jornais, escolas, universidades, hospitais, shoppings...;
 
- Catequizar permanentemente e evangelizar em todo o tempo: não é suficiente a catequese ; é preciso Evangelizar, permear a vida toda com o Evangelho, de tal modo que Ele ajude a formar comunidades eclesiais missionárias, e que a vivência do Evangelho seja princípio ético de conduta e promoção do bem comum, na construção de uma sociedade justa e fraterna;
 
- Santificação das famílias: diante dos incontáveis desafios (fragmentação, desestruturação, falta de diálogo...), para que ela seja sacrário vivo da vida, espaço primeiro e privilegiado da formação humana, espiritual, psicológica, assimilação dos valores que devem nortear a vida de toda pessoa e a pessoa toda para sempre.
 
- Reavivamento da evangélica opção preferencial pelos pobres no revigoramento e comprometimento sociopolítico, em busca de políticas públicas que assegurem vida, parcerias viáveis, fortalecimento dos diversos conselhos paritários.
 
Que o mesmo Espírito que pousou sobre Jesus na Sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,16-21) continue repousando sobre nó: Espírito de sabedoria e discernimento, Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de ciência, temor e piedade (cf. Is 11,1-3a).
 
Sendo a fé viva quando são as obras que falam, deixemos as obras falarem no cuidado do rebanho, por Deus, a nós confiado (1Pd 5,1-4), com as bênçãos de Deus, e a proteção de Maria, Mãe de Deus e da Igreja, a Estrela da Evangelização.
 

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG