Permanecer na cidade e anunciar o Evangelho
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Permanecer na cidade e anunciar o Evangelho
Muitos são os desafios que nos apresentam as cidades; no entanto, na
como discípulos missionários do Senhor, o fazemos como peregrinos de esperança,
pois a “esperança não decepciona” (Rm
5,5).
Por maiores que sejam os desafios, bem maior é a graça divina que nos
acompanha.
Deste modo alguns compromissos e atitudes devem estar presentes na vida
de cada agente de pastoral:
- A conversão - em todos os níveis e de todos os envolvidos na
Evangelização: cristãos leigos (as), consagrados (as), ordenados. Conversão das
estruturas para que se intensifique a comunhão e a participação, na acolhida
sobretudo dos que se encontram nas “periferias
existenciais” de nossas paróquias;
- A acolhida – de irmãos e
irmãs com alegria, como comunidade do Amor na alegre fraternidade e ternura;
- A defesa da vida, desde a sua concepção
até o seu declínio natural, promovendo sua dignidade e sacralidade. Defesa
também do meio ambiente, numa espiritualidade ecológica;
- A comunicação da Boa-Nova do Evangelho através dos Meios
de Comunicação Social já existentes, e presença nos novos areópagos da cidade:
Internet, rádio, TV, jornais, escolas, universidades, hospitais, shoppings...;
- Catequizar permanentemente e evangelizar em todo
o tempo: não é suficiente a
catequese ; é preciso Evangelizar, permear a vida toda com o Evangelho, de tal
modo que Ele ajude a formar comunidades eclesiais missionárias, e que a
vivência do Evangelho seja princípio ético de conduta e promoção do bem comum,
na construção de uma sociedade justa e fraterna;
- Santificação das famílias: diante dos incontáveis
desafios (fragmentação, desestruturação, falta de diálogo...), para que ela
seja sacrário vivo da vida, espaço primeiro e privilegiado da formação humana,
espiritual, psicológica, assimilação dos valores que devem nortear a vida de
toda pessoa e a pessoa toda para sempre.
- Reavivamento da evangélica opção preferencial
pelos pobres no revigoramento
e comprometimento sociopolítico, em busca de políticas públicas que assegurem
vida, parcerias viáveis, fortalecimento dos diversos conselhos paritários.
Que o mesmo Espírito que pousou sobre Jesus na Sinagoga de Nazaré (cf.
Lc 4,16-21) continue repousando sobre nó: Espírito de sabedoria e
discernimento, Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de ciência, temor e
piedade (cf. Is 11,1-3a).
Sendo a fé viva quando são as obras que falam, deixemos as obras
falarem no cuidado do rebanho, por Deus, a nós confiado (1Pd 5,1-4), com as
bênçãos de Deus, e a proteção de Maria, Mãe de Deus e da Igreja, a Estrela da
Evangelização.
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