Os “ais de Jesus” são também para nós
Uma reflexão à luz passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 11, 42-54).
Nela encontramos os “ais” de Jesus dirigidos aos fariseus e aos mestres da Lei, que se constituem nas “maldições” de Cristo contra estes.
Nela encontramos os “ais” de Jesus dirigidos aos fariseus e aos mestres da Lei, que se constituem nas “maldições” de Cristo contra estes.
O primeiro “ai” de Jesus é contra o formalismo religioso dos fariseus, que discutem preceitos ínfimos, mas esquecem dos Mandamentos essenciais da fé.
O segundo “ai” é contra a procura da honra em vez do serviço.
O terceiro “ai” é contra a falsa concepção de pureza, que antes de tudo tem que ser a pureza de coração, pureza de alma expressa nos sentimentos, pensamentos e ações.
O quarto “ai” é por tornarem intolerável a vida religiosa para os pequenos, os pobres, impondo fardos pesados sobre estes. Cristo por outro lado oferece um fardo leve e jugo suave, que comunica vida plena e feliz para todos.
O quinto “ai” é a maldição por causa da perseguição que os escribas moveram contra os Profetas.
A sexta “maldição” procede em decorrência do autoritarismo intelectual dos doutores da lei, que não entram eles próprios na verdadeira e frutuosa compreensão da Lei, agravado pelo fato de não comunicarem nenhuma luz por suas vidas.
Oremos:
Livrai-nos, Senhor, da prática de uma religião formal, fria,
ancorada em detalhes tão multiplicados, normas e regras tantas,
que acabamos esquecendo e colocando de lado o essencial
que nos dá a verdadeira identidade de discípulos Vossos:
ancorada em detalhes tão multiplicados, normas e regras tantas,
que acabamos esquecendo e colocando de lado o essencial
que nos dá a verdadeira identidade de discípulos Vossos:
“Amor a Deus e ao próximo”.
Livrai-nos, Senhor, da tentação que vencestes no deserto,
e que humildemente testemunhastes ao lavar os pés dos discípulos.
Que vençamos a tentação do prestígio e honras que
ofuscariam Vossa Luz e presença em nós.
Aprendamos Convosco, que viestes para amar e servir,
e assim haveremos de ser e também agir,
e que humildemente testemunhastes ao lavar os pés dos discípulos.
Que vençamos a tentação do prestígio e honras que
ofuscariam Vossa Luz e presença em nós.
Aprendamos Convosco, que viestes para amar e servir,
e assim haveremos de ser e também agir,
como discípulos amados Vossos.
Dai-nos, Senhor, pureza de alma e coração,
para que nossos pensamentos e sentimentos
gerem ações que revelem a autenticidade de nossa fidelidade a Vós,
numa caridade ativa e frutuosa
em favor de todos com os quais convivemos.
para que nossos pensamentos e sentimentos
gerem ações que revelem a autenticidade de nossa fidelidade a Vós,
numa caridade ativa e frutuosa
em favor de todos com os quais convivemos.
Dai-nos, Senhor, coragem para vencer as tentações
inerentes no caminhar da fé,
resistência nas tribulações que teimam em ofuscar e
fazer morrer nossa esperança,
e com isto, o apagar da chama da caridade.
inerentes no caminhar da fé,
resistência nas tribulações que teimam em ofuscar e
fazer morrer nossa esperança,
e com isto, o apagar da chama da caridade.
Que sintamos sempre Vossa presença nas perseguições,
incompreensões e dificuldades que nos fazem crescer
em intimidade Convosco,
em permanente Oração, diálogo amoroso.
incompreensões e dificuldades que nos fazem crescer
em intimidade Convosco,
em permanente Oração, diálogo amoroso.
Finalmente, Senhor,
que a Sabedoria do Santo Espírito que nos enviastes do Pai,
quando para Ele voltastes,
passando pela morte e Ressuscitando,
esteja sempre conosco, para que comuniquemos ao mundo a Vossa Luz,
a verdadeira Luz, que nos acompanha,
porque seguidores Vossos, não caminhamos nas trevas,
que a Sabedoria do Santo Espírito que nos enviastes do Pai,
quando para Ele voltastes,
passando pela morte e Ressuscitando,
esteja sempre conosco, para que comuniquemos ao mundo a Vossa Luz,
a verdadeira Luz, que nos acompanha,
porque seguidores Vossos, não caminhamos nas trevas,
mas temos a Luz da Vida.
Amém.
Amém.
PS: para reflexão da passagem do Evangelho de São Mateus (Mt 23,13-32) proclamado na segunda, terça e quarta-feira da 21ª Semana do Tempo Comum, e a passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 11,42-54), proclamado na quarta e quinta-feira da 28ª Semana do Tempo Comum.
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