Fortaleçamos os “pilares” da comunidade
Uma passagem que voltamos em nossas orações, é a Carta de Paulo aos Romanos (Rm 16,3-9.16.22-27), em que o Apóstolo Paulo saúda a comunidade com o beijo santo, em atitude de gratidão, delicadeza pessoal e estima de toda a Igreja no apostolado realizado, como colaboradores em Cristo.
Nota-se um tom familiar na longa série de saudações pessoais, não se tratando de nostalgia de “belos tempos passados”, pois bem mais profunda e intensa devem ser as dimensões da Igreja em sua ação evangelizadora.
No entanto, a Igreja, sobretudo nossas Paróquias, na missão de ser uma “comunidade de comunidades”, precisa intensificar as relações de seus membros, a fim de que sejam mais acolhedoras e fraternas.
A lista dos nomes mencionados na passagem evidencia uma Igreja apostólica, ministerial, solidária e firmada sobre a participação dos cristãos leigos e leigas, como denominamos hoje todas as lideranças e agentes de nossas comunidades.
Caminhando para o final de mais um ano Litúrgico, é oportuno que nossas comunidades façam as revisões necessárias dos trabalhos realizados, em sua missão de anunciar e testemunhar a Boa-Nova de Jesus Cristo.
Reflitamos:
- Qual a vitalidade e profundidade dos vínculos fraternos de nossas comunidades?
- De que modo nossas comunidades expressam gratidão e estima por todos os que dela participam e colaboram, como vemos na passagem bíblica?
- Nossas Paróquias são, de fato, “comunidade de comunidades”?
- Qual tem sido a atuação dos cristãos leigos e leigas dentro e fora de nossas comunidades?
Roguemos a Deus para que nossas comunidades façam progressos maiores ainda, e para tanto, é preciso que, conduzida e aberta ao Espírito, faça não apenas a revisão dos trabalhos realizados, mas elabore um Planejamento Pastoral, para que sejam cada vez mais evangelizadoras; e os pilares da Palavra, do Pão da Eucaristia, da Caridade e da ação Missionária, sejam cada vez mais fortalecidos, como tão bem nos orientam as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023), que devem estar sempre em nossas mãos, planos e metas pastorais.
Concluindo, é sempre oportuno lembrar o Objetivo Geral das Diretrizes:
“EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.
Fonte: Missal Cotidiano, Editora Paulus - 1997 – pp.1468-1469
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