Discípulos em permanente vigilância e oração
No 20º sábado do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 23,1-12).
Refletimos sobre as atitudes que devem marcar a vida do discípulo missionário de Jesus, vivendo a alegria da missão, para que a Igreja viva a sua essência evangelizadora, e sejamos uma Igreja em saída, como tem insistido o Papa Francisco.
Sendo assim, o discípulo de Jesus, carregando a cruz quotidiana rumo à glória eterna, não pode:
- Se curvar à hipocrisia:
- Ser ambíguo com dupla moral (fala uma coisa e vive outra);
- Ter uma espiritualidade superficial;
- Viver um moralismo empobrecedor;
- Ser incoerente;
- Nutrir um formalismo religioso (religião separada da vida);
- Ser intolerante com os mais fracos;
- Deixar o sentimento de vaidade tomar conta de seu coração;
- Ser desobediente à Lei divina;
- Mergulhar no pecado e na infidelidade.
É próprio do Discípulo de Jesus, a serviço do Reino:
- O Amor em tudo e acima de tudo por Deus e ao próximo;
- Procurar a perfeita coerência;
- Viver a humildade;
- Dar corajoso testemunho da fé;
- Aprofundar a fidelidade à Palavra Divina;
- Simplicidade e prudência;
- Disponibilidade para o serviço;
- Promoção do bem comum;
- Irradiar alegria;
- Obediência à Igreja e seus ensinamentos.
Iluminadoras são as palavras de Santa Teresa, para o fortalecimento da espiritualidade no seguimento de Jesus: “Amor traz amor”. Quanto mais o Amor de Deus tomar conta da vida do Discípulo, mais amor trará não somente para si, mas para aqueles que consigo vivem. O povo simples diz “quem planta amor, colhe amor...”
Assim, também, sejamos iluminados pelo Conselho de São João da Cruz: “Onde não há amor, põe amor e tirarás amor” .
Alarguemos o horizonte da nossa missão e nos encoraja na missão de discípulos missionários, rumo à glória eterna, e para isto, urge que sejamos vigilantes e orantes no discipulado, revendo nossas atitudes, para que sejamos mais verdadeiramente configurados ao Senhor.
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