Discípulos
missionários do Bom Pastor
Na
quarta-feira da 20ª Semana do Tempo Comum (ano par), ouvimos a passagem do
Livro da Profecia de Ezequiel (Ez 34,1-11).
Assim
lemos no Comentário do Missal Cotidiano:
“Não fujamos da
contestação. Os profetas falavam de reis, de chefes, de sacerdotes. Qualquer de
nós que tiver função de guia deve examinar-se. É fácil demais (mesmo quando é
dever) contestar os outros que falham; o difícil é contestar-se a si mesmo;
descobrem-se escusas, atenuantes...
Isto nos deve ajudar
a vê-las também nos outros, para endossar o mal, mas por equidade, para não
sermos incompreensivos, injustos.
Por certo, devemos
ter a coragem de contestar e criticar quem se aproveita da posição – civil,
social, religiosa – para explorar, fazer favoritismo, faltando a deveres
precisos, como olhar o bem comum, ser força para os fracos, sustento para os
enfermos e infelizes, reconduzir os dispersos, buscar os que se afastaram...
Se certa juventude
causa lástima hoje, que culpa não caberá aos que deviam ser guias sábios e
bons? Olhemos para Jesus o bom pastor: ele é e deve ser nosso guia e modelo!”
(1)
A
crítica do Profeta aplica-se para todos que exerçam qualquer forma de
liderança, sobretudo para nós e as lideranças de nossas comunidades, nas
diversas pastorais e movimentos.
Devemos
ter sempre como modelo Jesus, o Bom Pastor, para bem desempenhemos nossa
missão, não como donos do rebanho, mas servidores do rebanho que nos foi
confiado.
Importante que tenhamos coragem e abertura para avaliação e
autocrítica, para correspondermos ao que Deus espera de nós, e edifiquemos uma
Igreja sinodal, misericordiosa, missionária e servidora, na fidelidade a Jesus
Cristo, o Bom Pastor, assistidos e conduzidos pelo Santo Espírito. Amém.
(1) Missal Cotidiano - Editora Paulus – p.1175
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