quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Discípulos missionários do Bom Pastor

 


Discípulos missionários do Bom Pastor

Na quarta-feira da 20ª Semana do Tempo Comum (ano par), ouvimos a passagem do Livro da Profecia de Ezequiel (Ez 34,1-11).

Assim lemos no Comentário do Missal Cotidiano:

“Não fujamos da contestação. Os profetas falavam de reis, de chefes, de sacerdotes. Qualquer de nós que tiver função de guia deve examinar-se. É fácil demais (mesmo quando é dever) contestar os outros que falham; o difícil é contestar-se a si mesmo; descobrem-se escusas, atenuantes...

Isto nos deve ajudar a vê-las também nos outros, para endossar o mal, mas por equidade, para não sermos incompreensivos, injustos.

Por certo, devemos ter a coragem de contestar e criticar quem se aproveita da posição – civil, social, religiosa – para explorar, fazer favoritismo, faltando a deveres precisos, como olhar o bem comum, ser força para os fracos, sustento para os enfermos e infelizes, reconduzir os dispersos, buscar os que se afastaram...

Se certa juventude causa lástima hoje, que culpa não caberá aos que deviam ser guias sábios e bons? Olhemos para Jesus o bom pastor: ele é e deve ser nosso guia e modelo!” (1)

A crítica do Profeta aplica-se para todos que exerçam qualquer forma de liderança, sobretudo para nós e as lideranças de nossas comunidades, nas diversas pastorais e movimentos.

Devemos ter sempre como modelo Jesus, o Bom Pastor, para bem desempenhemos nossa missão, não como donos do rebanho, mas servidores do rebanho que nos foi confiado.

Importante que tenhamos coragem e abertura para avaliação e autocrítica, para correspondermos ao que Deus espera de nós, e edifiquemos uma Igreja sinodal, misericordiosa, missionária e servidora, na fidelidade a Jesus Cristo, o Bom Pastor, assistidos e conduzidos pelo Santo Espírito. Amém.

(1) Missal Cotidiano - Editora Paulus – p.1175

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