A santidade matrimonial
“Portanto, o que
Deus uniu, o homem não separe!”
(Mc 10,9)
Na passagem do Evangelho de São Marcos (Mc 10,2-16), Jesus ratifica a indissolubilidade
matrimonial.
Contamos que
ontem (no tempo de Jesus), como hoje, há uma “espécie de ar de Inverno”
soprando contra o Matrimônio (1).
Iluminador o
comentário do Lecionário Comentado, sobre o Matrimônio, à luz da fé:
“O Matrimônio do
crente não exclui, portanto, ‘a priori’, incompatibilidades de caráter, erros
na escolha do cônjuge, dificuldades com os filhos, nervosismos, doenças,
aborrecimentos... mas experimenta em tudo isto a presença e a ajuda de Cristo.
Ele dá forças,
conforto e esperança. Quem se reveste deste espírito nos dias felizes, poderá
continuar a viver desta mesma esperança nas horas difíceis da prova.
E isto como a
‘criança’ que nos braços da mãe se sente segura, porque sabe acolher na
transparência e na proximidade tudo o que lhe reserva a vida, certa do amor
materno que a envolve.”
Elevemos orações por todos os que se empenham em viver a graça
da santidade no Matrimônio, não obstante as dificuldades, para que possam
enfrentar o “ar de Inverno”, que
teima em soprar para apagar a chama do primeiro amor.
Sejam por Deus fortalecidos, confortados e renovados na esperança, para superar as
adversidades, vivendo as propriedades essenciais do Matrimônio.
Elevemos orações por aqueles casais que não puderam viver até o
fim as promessas feitas diante do altar, mas que sejam acolhidos, acompanhados,
sem resquícios de exclusão ou marginalização, tendo sempre como discernimento,
na prática pastoral, os ensinamentos da Igreja com seu Magistério.
Oremos por aqueles que se propuserem ao Matrimônio, para que
tenham em mente os desígnios de Deus, a fim de que se preparem para celebrar
este Sacramento.
(1) (2) – Lecionário
Comentado – Tempo Comum - Volume II - Editora Paulus – 2011 – Lisboa – p. 492-493
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