domingo, 31 de dezembro de 2023

Oração pela Santificação da Família (I)

                                               

Oração pela Santificação da Família

Trindade Santa, Mistério de bondade, amor, ternura,
Vós sois a fonte de nossa vida e de todas as delícias.
Sem Vós, nossos sonhos tornam-se pesadelos,

Diante de Vós, dobramos nossos joelhos e abrimos
Nossa boca e coração com ardentes súplicas:

Que, em nossas famílias, Vos adoremos e glorifiquemos;
que sejais, em nossas casas, Luz do Espírito que ilumina,
fogo da Caridade que aquece relacionamentos,
Pão da Eucaristia que nutre nossas forças,
Palavra viva e eterna que nos orienta,
Orvalho e brisa suaves que nos acalmam!

Livrai as famílias de tudo que destrói sua unidade e paz,
para que sejam como uma pequena Igreja doméstica,
da qual Vós sejais modelo de vida,
e nela vivamos a fé, a esperança, o amor, a comunhão,
a partilha, a compreensão e o perdão.

Inundai o coração dos pais e dos filhos de
paciência, ternura, mansidão e generosidade.
para que vivam uma relação profunda de amor.

Santificai, Senhor, nossas e Vossas famílias,
Derramai Vossas Bênçãos sobre elas.
Amém!

Oração pela Santificação da Família (II)

                                                   

Oração pela Santificação da Família

Trindade Santa, Mistério de bondade, amor, ternura,
Vós sois a fonte de nossa vida e de todas as delícias.
Sem Vós, nossos sonhos tornam-se pesadelos;

Diante de Vós, dobramos nossos joelhos e abrimos
nossa boca e coração com ardentes súplicas:
Que, em nossas famílias, Vos adoremos e glorifiquemos;
que sejais, em nossas casas, Luz do Espírito que ilumina,
fogo da Caridade que aquece relacionamentos.

Sejamos conduzidos pela Vossa Santa Palavra, 
nutridos pelo Pão da Eucaristia que nos revigora,
tendo Vosso Espírito, orvalho e brisa suaves que nos acalmam!
Livrai as famílias de tudo que destrói sua unidade e paz,
para que sejam como uma pequena Igreja Doméstica,
da qual Vós sejais modelo de comunhão e vida.

Ajudai-nos, para que tenhamos mais paciência, mansidão,
alegria  e generosidade, em nossos relacionamentos,
dentro e fora da família.

Fortalecei em nós a fé, a esperança, o amor,
Para que, a serviço do Reino,
Anunciemos e testemunhemos Vossa Palavra.

Inundai o coração de pais e filhos de paciência,
Ternura, mansidão e generosidade, para que
vivam a partilha, a compreensão e o perdão.

Que pais e filhos.
Sejam misericordiosos como o Deus Pai,
Assim como nos revela o Filho Amado, Jesus.

Santificai, Senhor, nossas e Vossas famílias,
Nossas enquanto responsabilidade do cuidado
Vossas, porque a Vós tudo pertence.

A Vós a quem damos, incessantemente,
Toda honra, glória, poder e louvor.
Derramai Vossas Bênçãos sobre todas as famílias
Amém.

Oremos pela família (III)

                                                      


Oremos pela Família

Embora desconhecendo a autoria, esta Oração é propícia para ser rezada todos os dias, para que a família cumpra sua missão de ser uma pequenina Igreja Doméstica, edificada sobre a rocha da Palavra de Deus e nutrida pela força Salutar da Eucaristia.

“Senhor Jesus Cristo,
abençoai nossas famílias, e ficai sempre conosco
nesta hora tão difícil de nossa história.

Senhor Jesus Cristo,
ensinai-nos a rezar!

Abri nossos corações ao perdão e à compreensão,
afastai de nossos lares o perigo da separação e do divórcio
e fazei-nos viver na unidade e no amor.

Vossa mãe era ‘serva do Senhor’,
e sempre guardava a Vossa Palavra:
que assim sejam todas as mães cristãs.

Vosso pai era ‘um homem justo’,
porque vivia de fé e de esperança:
que assim sejam todos os cristãos.

Senhor Jesus Cristo,
que todos os habitantes da terra
se encontrem reunidos
formando assim uma só família,
no Amor único do Pai.
Assim seja!”

Pai nosso que estais nos céus...

Adoremos a Luz das Nações (Sagrada Família - Ano B)

 


Adoremos a Luz das Nações

Ao celebrarmos a Festa da Sagrada Família, sejamos enriquecidos pelos escritos de São Cirilo de Alexandria (séc. V).

“Acabamos de ver ao Emanuel recostado em um presépio como um menino recém-nascido, envolto em panos conforme o costume humano, porém divinamente celebrado pelo santo exército dos anjos.

Serão eles os encarregados de anunciar aos pastores o Seu nascimento, pois Deus Pai concedeu aos espíritos celestes este altíssimo privilégio: serem os primeiros em anunciar a Cristo.

Também acabamos de ver hoje como Cristo Se submete às leis mosaicas; ainda mais, temos visto como Deus, o legislador, se submetia como um homem comum a suas próprias leis. Esta é a razão pela qual o sapientíssimo Paulo nos dá esta lição: Quando éramos menores estávamos escravizados pelo rudimentar do mundo. Porém, quando se cumpriu o tempo, enviou Deus a seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar aos que estavam sob a lei.

Assim, Cristo resgatou da maldição da lei aos que estavam debaixo dela, porém não aos que eram observantes da lei. E como os resgatou? Cumprindo-a, ou, dito de outra forma, mostrando-Se e obediente em tudo a Deus Pai, a fim de reparar os pecados de prevaricação cometidos em Adão. Pois está escrito que assim como pela desobediência de um só homem todos foram estabelecidos como pecadores, assim também pela obediência de um só todos serão constituídos justos. Portanto, submeteu como nós a cerviz ao jugo da lei, e o fez por razões de justiça.

Convinha, na realidade, que Ele cumprisse toda a justiça. Pois ao assumir realmente a condição de servo, ficava, por Sua humanidade, inscrito no número dos súditos: pagou, como muitos, aos que cobravam o imposto das duas dracmas, e mesmo quando por Sua qualidade de Filho era naturalmente livre e isento do tributo.

Contudo, ao ver-lhe observar a lei, cuidado, não te escandalizes nem o classifique entre os servos, a Ele que é livre; esforça-te mais em penetrar a profundidade do plano divino. Ao cumprir-se, pois, os oito dias, em cuja data e por prescrição da lei era costume praticar a circuncisão da carne, impuseram-lhe um nome, e precisamente o nome de Jesus, que significa salvação do povo.

Tal foi, de fato, o nome que Deus Pai escolheu para Seu Filho, nascido de mulher segundo a carne. Pois foi certamente nesse momento, quando de maneira muito singular se levou a bom termo a salvação do povo: e não só de um povo, mas de muitos, ou melhor, de todas as nações e da universalidade da terra. Ao mesmo tempo foi circuncidado e lhe impuseram o nome, convertendo-Se Cristo realmente em luz que ilumina as nações e, ao mesmo tempo, em glória de Israel.

E embora existissem em Israel alguns injustos, obstinados e insensatos, apesar disso houve um resto que foi salvo e glorificado por Cristo. As primícias foram os discípulos do Senhor, cuja glória resplandece em todo o mundo. Outra glória de Israel é que Cristo, segundo a carne, procede de sua raça, se bem que, enquanto Deus, está acima de todos e é bendito pelos séculos. Amém.

Presta-nos, pois, um bom serviço o sábio Evangelista ao relatar-nos tudo o que por nós e para nós suportou o Filho feito carne, sem fazer pouco caso em assumir a nossa pobreza, a fim de que o glorifiquemos como Redentor, como Senhor, como Salvador e como Deus, porque a Ele, e, com Ele a Deus Pai, lhe é devida a glória e o poder, juntamente com o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.” (1)

Contemplemos o indizível Mistério da Encarnação do Verbo, que veio para iluminar a humanidade que jazia nas trevas.

Veio, vem e virá sempre para iluminar nossos caminhos, porque Ele é a luz das nações que os profetas anunciaram, e o que era promessa, com a Encarnação do Verbo, torna-se realidade.

Mais tarde Aquele que se fez Menino numa manjedoura e no templo apresentado, dirá - “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, nas terá a luz da vida” (Jo 8,12).

Que a Luz das Nações ilumine nossas famílias, para que cada vez mais sejam reflexo da Sagrada Família, na qual Ele, o menino Jesus, cresceu em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens (cf. Lc 2,52).

  

(1) Lecionário Patrístico Dominical - Editora Vozes - 2013 - pp. 292-293


Em poucas palavras... (Sagrada Família - Ano B)

 


Testemunhas da fé

“É então que nos devemos voltar para as testemunhas da fé: Abraão, que acreditou, «esperando contra toda a esperança» (Rm 4, 18); a Virgem Maria que, na «peregrinação da fé» (Lumen Gentium n. 58), foi até à «noite da fé» (Papa São João Paulo II), comungando no sofrimento do seu Filho e na noite do seu sepulcro (São João Paulo II); e tantas outras testemunhas da fé: «envoltos em tamanha nuvem de testemunhas, devemos desembaraçar-nos de todo o fardo e do pecado que nos cerca, e correr com constância o risco que nos é proposto, fixando os olhos no guia da nossa fé, o qual a leva à perfeição» (Hb 12, 1-2).”

 

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 165

Em poucas palavras... (Sagrada Família - Ano B)

                                               


Os Mistérios da vida oculta de Jesus

“Durante a maior parte da sua vida, Jesus partilhou a condição da imensa maioria dos homens: uma vida quotidiana sem grandeza aparente, vida de trabalho manual, vida religiosa judaica sujeita à Lei de Deus (G 4,4), vida na comunidade. De todo este período, é-nos revelado que Jesus era «submisso» a seus pais (Lc 2,51) e que «ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens» (Lc 2, 52).” (1)

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 531

Em poucas palavras... (Sagrada Família - Ano B)

                                          


 

A família cristã é evangelizadora e missionária.

“A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai e do Filho, no Espírito Santo. A sua atividade procriadora e educativa é o reflexo da obra criadora do Pai.

 É chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração quotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortalecem nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.”

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo  n. 2205

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