segunda-feira, 1 de abril de 2024

Sem lamentações inúteis


Resgatados pelo precioso Sangue de Cristo

 


Resgatados pelo precioso Sangue de Cristo

Na Leitura breve no Sábado Santo, ouvimos a passagem de São Pedro (1Pd 1,18-21):

“Sabeis que fostes resgatados da vida fútil herdada de vossos pais, não por meio de coisas perecíveis, como a prata ou o ouro, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito. Antes da criação do mundo, Ele foi destinado para isso, e neste final dos tempos, Ele apareceu, por amor de vós. Por Ele é que alcançastes a fé em Deus. Deus O ressuscitou dos mortos e Lhe deu a glória, e assim, a vossa fé e esperança estão em Deus.”

Oremos

Senhor Jesus Cristo, Vós que tendes condição divina, Vós Vos humilhastes e vos fizestes obediente, e obediente até a morte, e morte de cruz, e nos amando, amou-nos até o fim.

Cremos que Deus Pai de amor Vos exaltou sobremaneira em Vossa glória, e Vos deu o nome mais sublime, muito acima de outro nome, e que diante de Vós se dobre todo joelho, e toda língua proclame que Vós Sois o Senhor.

 

Cremos, que sois o Filho do Homem, e com Vossa Ressurreição, fostes pelo Pai glorificado e Deus Pai em Vós, e estais sentado à direita de Deus, e, no fim dos tempos, virás gloriosamente, julgar os vivos e os mortos.

 

Enquanto peregrinos longe do Senhor, peregrinos de esperança, com a fé renovada em cada Baquete Eucarístico, e inflamada a chama da caridade, somos impelidos a carregar nossa cruz cotidiana, com sinceras e necessárias renúncias, comprometidos com a Boa-Nova do Reino. Amém. Aleluia! Aleluia!

O Senhor caminha conosco! Aleluia!

                                                                    

O Senhor caminha conosco! Aleluia!

Que a Boa Nova da Ressurreição de Jesus
seja nossa força na missão: A Ressurreição
de Jesus se descobre caminhando.

Uma reflexão à luz da passagem do Evangelho de Lucas (24,13-35), sobre a caminhada dos discípulos de Emaús.

Urge que descubramos Cristo vivo, que Se manifesta caminhando com os discípulos e com a humanidade.

Com Sua Palavra, medo, mágoas, tristezas, desânimo são superados, dando lugar à coragem, ao perdão, à alegria, à esperança.

Assim como Sua voz fez arder o coração dos discípulos de Emaús, enquanto lhes falava das Escrituras, também o nosso em cada Eucaristia que participamos e a Palavra de Deus ouvimos.

Do mesmo modo, nossos olhos se abrem ao partir e repartir o Pão, Corpo e Sangue do Senhor, como também o fez com os discípulos, ficando com eles naquele entardecer inesquecível, assim faz conosco em cada Banquete Eucarístico que participamos.

Contemplemos a presença de Cristo Vivo, Ressuscitado e Vitorioso, que caminha com a comunidade. Enche o coração dos discípulos de esperança, fazendo o mesmo arder, e Se dá a reconhecer na partilha do Pão.

Deus não intervém de forma espetacular, mas no caminhar, no comunicar Sua Palavra e no simples gesto do Partir do Pão (simples e com tons Eucarísticos).

Esta passagem é uma página verdadeiramente catequética, e não uma reportagem jornalística. O Evangelista quis levar a comunidade à acolhida da Palavra do Ressuscitado, para retomar o caminho com ardor missionário, nutridos pela presença do Ressuscitado, encontrada no Pão Eucarístico, na Ceia piedosa, consciente, ativa e frutuosamente celebrada, como a Igreja nos ensina ao longo dos tempos.

É preciso passar do contexto do fracasso, do desencanto, da frustração para uma nova postura: alegres e corajosos discípulos missionários que encontram e sentem a presença do Ressuscitado caminhando. A fé não permite que haja recuos, desistência da Novidade do Reino por Jesus inaugurado.

O Evangelista dirige sua mensagem à comunidade dos que creem e caminham; pelas dificuldades, desanimados e sem rumo, para que não deixem morrer os sonhos que parecem diluir e desmoronar, diante da realidade monótona, ou hostil, com suas provações e adversidades.

Quando se sente a presença de Jesus, que Se faz companheiro, que caminha junto, que conhece nossas alegrias e tristezas, angústias e esperanças, sentimos que não estamos sós, que Alguém, ainda que não vejamos, conosco caminha, e esta presença se dá desde que Ele nos comunicou, com o Seu Divino Sopro, o Espírito, e nos enviou como Suas testemunhas: ”Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15).

Coloquemo-nos a caminho, com a convicção de que Jesus caminha conosco, ao nosso lado, para que superemos crises, fracassos, desalentos, desânimos.

Reflitamos:

- Qual o lugar da Palavra de Deus em nossa vida?
- Arde nosso coração quando lemos, proclamamos, refletimos, pregamos a Palavra de Deus, sobretudo nas Missas que participamos?

- Nossos olhos se abrem na Partilha do Pão e reconhecemos a presença do Ressuscitado?
- Repetimos este gesto de amor e partilha, com nossos irmãos, no quotidiano?

- Voltar para Emaús e desistir ou voltar para “Jerusalém” e, com coragem, proclamar a Boa Nova da Ressurreição?

- Em nossas Missas, sentimos o que aconteceu com os discípulos de Emaús: arde nosso coração e se abrem nossos olhos?

- Cléofas e outro caminhavam de volta, desanimados, tristes, derrotados. Também já nos sentimos assim na caminhada da comunidade?

Vemos, portanto, que a história dos discípulos de Emaús é a nossa história de cada dia:

“Os nossos olhos fechados que não reconhecem o Ressuscitado... os nossos corações que duvidam, fechados na tristeza... os nossos velhos sonhos vividos com decepção... o nosso caminho, talvez, afastando-se do Ressuscitado...

N’Ele, durante este tempo, ajustemos o Seu passo ao nosso para caminhar junto de nós no caminho da vida.  Há urgência em abrir os nossos olhos para reconhecer a Sua Presença e a Sua ação no coração do mundo e para levar a Boa Notícia: Deus Ressuscitou Jesus! Eis a nossa fé! (1)

Renovemos a alegria de caminhar com Jesus, e também, a alegria de ser discípulo missionário, cujo coração arde pelo fogo da Palavra proclamada, acolhida, crida e vivida; cujos olhos se abrem e reconhecem Jesus no partir do Pão, um gesto tão simples, tão belo, tão divino, que há de se repetir em outros tantos gestos de amor e partilha no quotidiano a fim de que todos tenhamos vida plena, abundante.

A Ressurreição de Jesus se descobre caminhando, e esta é força na missão, a Boa Nova que nos dá coragem para avançarmos para as águas mais profundas, em plena confiança na Palavra de Deus.

Em cada Missa que participarmos, ouçamos Deus que nos fala ao coração, e que nos abre os olhos para que O reconheçamos.

Urge que o desalento, o desânimo, a frustração, o fracasso e a derrota cedam lugar à fidelidade, à esperança, à coragem, aos sonhos, à alegria. Tudo isto é possível quando o Amor de Deus é derramado em nossos corações por meio do Cristo Ressuscitado e a presença do Seu Espírito. 

Aleluia! Aleluia! Aleluia!

“Jesus Cristo: jardineiro do Pai”

                                                           

“Jesus Cristo: jardineiro do Pai”

Na segunda-feira na oitava da Páscoa, ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 28,8-15), que nos apresenta a aparição do Ressuscitado a Maria Madalena, a “Apóstola dos Apóstolos”, como nos falou o Presbítero e Doutor da Igreja, Santo Tomás de Aquino (séc. XIII).

Maria Madalena, num primeiro momento, não reconhece a presença de Jesus Cristo Ressuscitado, até mesmo O confundindo com um jardineiro.

Sobre esta identificação, sejamos enriquecidos por este pequeno comentário:

“Essa imagem é carregada de simbolismo. Jesus é, de fato, o jardineiro do Pai. Como vemos no Livro do Gênesis, o mundo foi criado à imagem e semelhança de um jardim, o Jardim do Éden.

Ali foi colocado o ser humano, na figura de Adão e Eva, para cuidar desse jardim e nele viver bem e felizes.

Adão seria, portanto, o jardineiro de Deus. Porém, pela sua ambição (desejo de ser Deus), o jardim foi destruído.

Deus, no entanto, envia Seu Filho para recuperar a imagem e a dignidade desse jardim maltratado.

Jesus (o novo Adão) veio para a originalidade da criação, para que todos pudessem ter vida e a ter em plenitude (Jo 10,10).

Mais uma vez a humanidade não entendeu o projeto do Pai e quis eliminar Aquele que veio para resgatar o jardim, o Paraíso. Porém, dessa vez, o bem venceu o mal.

A Ressurreição de Jesus, jardineiro do Pai, é a prova cabal dessa história...” (1)

Eis a missão para quem crê no Cristo Ressuscitado: como jardineiros do Criador, também somos chamados a restaurar o jardim de Deus, o Paraíso não como uma estéril lembrança, mas compromisso sagrado que nos impulsiona com a Boa Nova do Reino.

Deste modo, temos que ver de que modo estamos fazendo florescer o jardim que Deus nos confiou:

- Quais as sementes que estamos lançando nos corações daqueles
que a Igreja nos confia, como discípulos Missionários do Senhor?

- Quem são aqueles que dão a vida e se comprometem para que o Paraíso querido por Deus para todos nós, não seja saudade, mas compromisso e esperança?

- Numa perspectiva de Ecologia Integral, quais atitudes que precisam ser repensadas para que nossa Casa Comum seja cuidada e preservada?

Vivemos um tempo favorável de reflexão e avaliação de nossas ambições desmedidas, por vezes de braços dados com o delírio da onipotência.

Ainda hoje o Senhor continua nos chamando pelo nome, como assim o fez com Maria Madalena, e nos chama para o testemunho de Sua vitória sobre a morte; para que anunciemos ao mundo a Boa Nova de Sua Ressurreição.

Crer na Vida Nova do Ressuscitado é se tornar alegre discípulo missionário; verdadeiramente comprometido com a construção do Paraíso, na busca de um novo céu e uma nova terra, como nos fala o autor do Livro do Apocalipse:

“Depois vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia mais. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela estava vestida como uma noiva enfeitada para o seu marido. Então ouvi uma voz forte que vinha do trono, dizendo:

Agora, a morada de Deus vai ser com os homens. Deus habitará com eles e eles serão povos de Deus. Então, o próprio Deus estará com eles e Ele lhes será por Deus. Deus enxugará todas as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá mais. Não haverá mais luto, nem choro e nem dor, porque as coisas velhas já passaram”. (Ap 21,1-4)

(1) Liturgia da Palavra I – Reflexões para os dias da Semana – 2014 – Editora Paulus – p.85

A essência do ser cristão: Amar como Jesus amou

A essência do ser cristão: Amar como Jesus amou

Reflitamos sobre o maior Mandamento da Lei, e sejamos iluminados pelo escrito pelo Bispo e Mártir São Cipriano (séc. III).

“A vontade de Deus é aquela que Cristo cumpriu e ensinou: a humildade no comportamento, a firmeza na fé, o respeito nas palavras, a retidão nas ações, a misericórdia nas obras, a moderação nos costumes, o não ofender os outros e tolerar aquilo que nos fazem, o conservar a paz com os nossos irmãos: amar ao Senhor de todo o coração, amá-Lo enquanto Pai, temê-Lo enquanto Deus; o não preferir nada a Cristo, já que Ele nada preferiu a nós; o manter-nos inseparavelmente unidos ao Seu Amor, o estar junto à Cruz com fortaleza e confiança; e, quando está em jogo o Seu nome e Sua honra, mostrar em nossas palavras a constância da fé que professamos; nos tormentos, a confiança com que lutamos, e na morte, a paciência que nos obtém a coroa.

Isto é querer ser coerdeiro de Cristo, isto é, cumprir o Preceito de Deus e a vontade do Pai.

Pedimos que se faça a vontade de Deus no céu e na terra: ambas as coisas pertencem à consumação de nossa incolumidade e salvação.

Pois ao ter um corpo terreno e um espírito celeste, somos ao mesmo tempo céu e terra, e, em ambos, isto é, no corpo e no espírito, pedimos que se faça a vontade de Deus.

Porque existe guerra declarada entre a carne e o espírito, e um antagonismo diário entre os dois oponentes, de maneira que não fazemos o que queremos, porque enquanto o espírito deseja o celestial e divino, a carne se sente arrastada pelo terreno e temporal.

Por isso, pedimos que, com o socorro e o auxílio divino, reine a concórdia entre os dois setores em conflito, de modo a cumprir-se a vontade de Deus tanto no espírito como na carne, possa salvar-se a alma renascida por Ele no Batismo.

É o que aberta e claramente declara o Apóstolo Paulo, dizendo: ‘Porque os desejos da carne se opõem ao do Espírito, e estes aos da carne. Pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.

Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdia, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes.

Destas coisas vos previno como já preveni: os que praticarem não herdarão o Reino de Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança’. (cf. na íntegra 5, 13-26).

Por isso, com Oração cotidiana e até continua, temos de pedir que no céu e na terra se cumpra a vontade de Deus sobre nós. Porque esta é a vontade de Deus: que o terreno dê lugar ao celestial e que prevaleça o espiritual e o divino”. (1)

Como vemos é uma exortação para que nada prefiramos a não ser Jesus Cristo, vivendo segundo o Espírito.

Assim vivendo, teremos do Senhor mesmos pensamentos e sentimentos, de modo que poderemos dizer como o Apóstolo Paulo: “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21)

Autênticos discípulos do Senhor seremos se soubermos dar nossa  resposta generosa e decidida, exatamente pelas provações, exigências próprias de um autêntico discipulado, que não acontece sem a cruz, inevitável para o alcance da glória eterna.

Seja a graça de Deus abundantemente em nós derramada, para nos colocarmos no caminho com o Senhor, vivendo os inseparáveis Mandamentos como distintivos do ser cristão, para que nosso discipulado seja fecundo.



(1) Lecionário Patrístico Dominical - Editora vozes - p.225.

Creio no Senhor Ressuscitado

Creio no Senhor Ressuscitado

Creio em Vós, Jesus, o Cristo que destruistes a morte,
triunfastes do inimigo,

Calcastes aos pés o inferno, prendestes o violento e
nos elevastes  às alturas dos céus.

De Vós recebemos o perdão,
porque sois a nossa Páscoa da Salvação,
o Cordeiro por nós imolado, 
Sangue derramado que nos redime,
e que Vos tornastes para nós Verdadeira Bebida 
Alimento de Eternidade, na Eucaristia.

Vós sois a Água que nos purifica.
Em Vós somos banhados e renovados.

Vós sois a nossa Vida, Ressurreição, Luz,
Salvação, Rei e Redentor.

Conduzi-nos, Senhor, sempre para as alturas.
Ressuscitai-nos! 
Mostrai-nos o Pai que está nos céus.
Levantai-nos com a Vossa mão direita.
Enviai-nos, do Pai, o Vosso Espírito.

Amém! Aleluia! Aleluia!


Fonte de inspiração: Homilia sobre a Páscoa, do Bispo de Sardes, Melitão (Séc. II)

Do cais provisório ao porto da eternidade

Do cais provisório ao porto da eternidade 

“Levantando, conjurou severamente o
vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Quieto!’
Logo o vento serenou, e houve grande bonança.
 (Mc 4,39-40)

O Bispo Santo Agostinho tem Sermões que muito nos ajudam imensamente no crescimento espiritual, no amor à Igreja e a Cristo, pois são amores inseparáveis: A Igreja é o Corpo e Ele, Cristo, é a Cabeça, como nos ensinou Paulo em suas Cartas Sagradas.

“Por todas as coisas que fez, o Senhor nos ensina como viver aqui na terra. Não há ninguém neste mundo que não seja viajante, ainda que nem todos desejem regressar à pátria. Nós sofremos com as ondas e as tempestades que decorrem da travessia, mas, mesmo assim, fiquemos no navio. Com efeito, se dentro do navio corremos perigo, fora dele a morte é inevitável! Aquele que nada em alto mar pode ter muita força em seus braços, mas será, cedo ou tarde, vencido pela imensidão do oceano, é devorado por ele e desaparece.

Portanto, é necessário estarmos no navio, ou seja, sermos transportados pela madeira de um lenho, para poder atravessar o mar. O madeiro que carrega a nossa fraqueza é a Cruz de nosso Senhor, da qual trazemos o sinal em nossa fronte, e que nos impede de ser engolidos pelo mundo. Sofremos as agitações das ondas, mas é o Senhor que nos transporta.

A barca que transporta os discípulos, isto é, a Igreja, navega, e a tempestade das provações a tomam de assalto. O vento contrário, ou seja, o demônio que faz oposição à Igreja, não se acalma, esforçando-se por impedi-la de chegar ao repouso do porto. Grande é, porém, Aquele que intercede por nós. Com efeito, durante a tumultuosa navegação em que nos debatemos, Ele nos inspira confiança, vem a nós e nos reconforta, a fim de que, sacudidos pela barca, não nos deixemos abater e não nos lancemos ao mar.

Porque, mesmo se a barca é sacudida pelas ondas, é apesar de tudo uma barca, e somente esta barca transporta os discípulos e acolhe Cristo. Ela corre um grande risco no mar, mas, fora dela, imediatamente perecemos.

Conserva-te, pois, na barca e clama por Deus. Todos os conselhos podem falhar, o leme pode tornar-se insuficiente, as velas abertas mais perigosas que úteis – quando todos os socorros humanos falharem, só resta aos marinheiros rezar e elevar a Deus seus corações. Aquele que concede aos navegantes a graça de chegar ao porto, iria acaso abandonar a Sua Igreja, em vez de reconduzi-la ao repouso?”

O Bispo nos convida a nos conservarmos na barca, símbolo da Igreja, que clama por Deus que vem sempre em nosso socorro.

A Missão Evangelizadora da Igreja se constitui sempre num grande desafio, e é preciso muita coragem, confiança, serenidade, alegria, disponibilidade.
É preciso ter uma fé que nos faça pessoas inabaláveis, pois sabemos que o Senhor está conosco na “barca” nesta longa travessia.

Sejamos confiantes, pois Ele está conosco e, como Paulo falou aos Filipenses: “Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em Oração e súplica, acompanhadas de ação de graças” (Fl 4,6).

Nossa nau vai dia pós dia, noite pós noite, avançando sem medo, enfrentando ventos e tempestades, mas seguimos certos de que deixamos o cais da provisoriedade e rumamos para o porto da eternidade: Céu.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG