quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Testemunhar a fé resplandecendo a luz divina

                                                      

Testemunhar a fé resplandecendo a luz divina

“A messe é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe
 que mande trabalhadores para a colheita” (Lc 10, 2)

Renovemos nossos compromissos no aprofundamento e anúncio da nossa fé, para que a mesma resplandeça a luz da Palavra de Deus.

Precisamos compreender as inúmeras formas de atitudes que revelam, comunicam e testemunham a nossa fé, a fim de que sejamos sal da terra e luz do mundo.

Deste modo, testemunhamos a nossa fé quando não nos distanciamos do conhecimento e cumprimento da Lei Divina contida no Decálogo. Avançando, refletimos sobre o sétimo mandamento: “Não matar”.

Testemunhamos a nossa fé quando não nos dobramos aos pecados capitais que maculam a vida, roubam o que ela tem de mais belo e sagrado.

Testemunhar a nossa fé resplandecendo a luz divina, como bem tem insistido o papa, exige também que lancemos mão dos diversos meios de comunicação, e a internet sem dúvida é um instrumento eficaz para comunicarmos o Evangelho a todos os povos, manifestarmos nosso amor a Deus na construção de relações mais fraternas com o nosso próximo. Todavia é preciso que estejamos atentos às implicações que seu uso indevido pode nos causar.

Viver intensamente a Fé exige corajosa e generosa resposta ao Senhor que nos chama para o cuidado da messe, pois como Ele disse “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.”

Renovemos nossa alegria de amar e servir a Igreja, colocando nossos dons e carismas a serviço nas  diversas pastorais, movimentos e serviços.

Jesus volta permanentemente o seu olhar cheio de amor para nós pede que vendamos tudo para segui-Lo com alegria, disponibilidade, desapego, confiança e coragem, e nos garante cem vezes mais tudo que tenhamos renunciado, mas não sem perseguição.

Enfim, peçamos ao Senhor da messe, o verdadeiro consumador da nossa fé, que em todo tempo muitos corações se abram à alegria da Boa Nova do Reino, que a exemplo de Maria, respondam “sim” a vontade de Deus, para que empenhados e dedicados, dentro e fora da Igreja, construamos um mundo melhor.

Urge vivermos uma fé autêntica, fecunda, correspondendo ao chamado do Pai, para que nosso coração seja como a terra boa onde a Palavra de Deus cai e produz frutos de amor, alegria, vida e paz. Não há porque temer, recuar... Sua presença, força, ternura, amor e coragem nunca há de nos faltar.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG