O Cristo do Evangelho que procuramos, encontramos?
Encontrá-Lo e por Ele ser encontrado,
Eis a perfeita liberdade!
Muitas vezes temos a apresentação de um Jesus açucarado, como em certas imagens e pregações. Outras vezes, é um herói; um super-herói hollywoodiano que faz derramar lágrimas, como em belas produções cinematográficas. Outras ainda, é apenas um ilustre personagem do passado, por alguns conhecidos, por outros nem tanto!
Para muitos, lamentavelmente, é lembrança remota de uma primeira comunhão que teve fim em si mesmo…
- Mas, onde foi parar “Aquele Jesus” cuja vida real, dura e conflituosa lhe tocou profundamente?
- Onde foi parar Aquele que Se nos apresentou como Caminho, Verdade e Vida?
Pior que opor-se a Cristo é esquecê-Lo, ignorá-Lo. Muitas vezes por falta de fidelidade e aprofundamento esvaziamos Sua palavra e vida, tornando inócua Sua mensagem, em estéril romantismo, ou mesmo numa oração sem ressonâncias e compromissos efetivos, pois passam distante dos conflitos da vida, de suas encruzilhadas, dramas e dilemas…
O Cristo na Celebração Eucarística, quando crido e acolhido pela Palavra proclamada; recebido no Pão consagrado e partilhado, não nos dará jamais uma tranquilidade espiritual inerte e inconsequente, amnésia de realidades conflitivas, como ópio que nos anestesie para a insensibilidade!
Ao contrário, seremos nutridos para o bom combate da fé, robustecida nossa esperança, para que a caridade inflamada e vivida afaste qualquer possibilidade de um Jesus empobrecido por mesquinhas e ingênuas fantasias.
Viveremos em profunda comunhão com Ele, na mais bela e perfeita; na mais autêntica e querida sintonia, na comunhão do Espírito, como filhos e filhas de Deus Pai!
Estaremos vivendo, pois viver significa optar pela liberdade. Optar por ela é, indubitavelmente, optar por Ele em profunda comunhão Trinitária! Amém!
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