domingo, 30 de junho de 2024

Discípulos do Amor Exigente, do pecado jamais conivente (XIIIDTCA)

Discípulos do Amor Exigente, do pecado jamais conivente

Apresento alguns aspectos no envio e acolhida do Discípulo Missionário do Reino do Senhor, como que numa espécie de “manual do missionário cristão”:

- Trilhar o caminho do amor e entrega da vida;
- Viver na graça, com constantes renúncias ao pecado;
- Abandonar as obras das trevas, comunicar a luz divina;

- Ser credível testemunha da Boa-Nova que proclama;
- Saber que Deus jamais o abandona na missão;

- Ter consciência de que é enviado como missionário do Reino, como homem de Deus. Uma vez acolhido será canal da comunicação das graças e bênçãos para aquele que acolhe. De fato, quem colabora com Deus em Sua obra não fica sem a recompensa. A responsabilidade de colaboração é de todos;

- A gratuidade na missão deve ser uma marca, seja para quem é enviado, seja para quem acolhe o enviado de Deus;

- Exigência do afeto, solidariedade e compreensão para com os servidores de Deus. São homens e mulheres com limitações próprias que se permitem modelar pela mão divina;

- Que o discípulo tenha consciência e corresponda dando o melhor de si para que leve o outro a descobrir o fascínio da Boa Nova e da presença de Deus. Para tanto deverá ter seu coração seduzido pelo Amor Divino, verdadeiramente configurado a Cristo Bom Pastor;

- Cristãos pelo Batismo são enxertados em Cristo para viverem no amor, na partilha, em total dom de si mesmo, rompendo com as amarras do pecado num empenho constante de vida na graça;

- Carregar a cruz – o seguimento de Jesus não é um caminho fácil e consensual, acompanhado por aplausos e encorajamentos. É um caminho radical, que muitas vezes nos leva a rupturas e opções exigentes, em posturas éticas contrastantes ao mundo que nos cerca;
- Somos anunciadores e seguidores de Jesus que jamais Se apresentou como um demagogo com promessas fáceis;

- A preocupação do discípulo missionário não fixa âncoras na quantidade, mas na qualidade, sem deixar de exercer a misericórdia, sendo exigente, sem nenhuma conivência com o pecado;

- Como homens de Deus, se assim o formos, encontraremos no coração do outro um quarto feito no terraço do coração (2Rs 4,8-11.14.16a).

Renovemos a graça de sermos autênticos Discípulos Missionários do Reino do Senhor, sinais e instrumentos de um Amor exigente, porque se funda e se nutre no Amor Trinitário, que se expressa na misericórdia, com feições de amor, testemunhado em gestos incontáveis de caridade.

Sinais e instrumentos de um Amor exigente, porque se funda e se nutre no Amor Trinitário, que se expressa na misericórdia, com feições de amor, testemunhado em gestos incontáveis de caridade.

Não sejamos discípulos de um amor conivente que nada questiona e nada muda, porque antes falam os interesses mesquinhos e egoístas próprios.

Amor Exigente, jamais com o pecado conivente!
Como seguidores do Senhor que somos,
um  só caminho é possível,
mais do que evidente.

O Caminho do amor que ama o pecador,
que elimina todo pecado, porque puro e verdadeiro.
Assim ama o Senhor!


PS: 13º Domingo do Tempo Comum - Leituras: 2Rs 4,8-11.14-16a; Salmo 89 (88); Rm 6,3-4. 8-11; Mt 10,37-42.

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