Ainda que percas...
Por vezes, o verbo perder nos surpreende:
Ainda que percamos a lembrança de sua conjugação,
Poderá se fazer presente na história de cada pessoa.
Por vezes, se faz presente no subjuntivo:
Ainda que se perca a capacidade de sonhar,
Que seja tão apenas por um instante.
Ainda que se percam as forças, é preciso resistir,
Renovando-as em silêncio orante recolhido,
Pelo imensurável amor divino, renovado e envolvido.
Que apareça em nossa vida como imperativo afirmativo:
Perca você todo o medo, insegurança e n’Ele confie;
No Senhor, que nos acompanha e fortalece.
Na forma do imperativo negativa seja conjugado:
Não perca jamais o encanto e o sentido do viver,
Revitalizando os laços de ternura com o Amado Redentor.
São necessárias para novo florescer,
E no tempo certo novamente florir.
A perda das oportunidades que tivemos,
Ainda que não voltem da mesma forma,
Viveremos à espera que possam se repetir.
A perda do brilho dos olhos pelas dificuldades
Ou pelas provações, incompreensões ou decepções,
O brilho voltará, se não houver a perda da fé.
A perda de alguém que partiu para a eternidade,
Não é uma “perda”, como dizemos, pois alguém advertiu:
Porque cremos e sabemos onde se encontra: céu.
A perda da própria vida por causa do Senhor,
Não será perda para sempre, pois Ele nos disse:
“Quem perder a sua vida por causa de mim, a encontrará” (Mt 16,25).
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