Tique-taque...
Contagem regressiva para o Natal
Faltam poucas horas para celebrarmos o maior evento da História: o Natal do Senhor, que assumindo a condição humana, sem negar a Sua natureza divina, faz-Se um de nós, assume um corpo para redimir a história da humanidade.
Fez-Se um de nós, exceto no pecado, para que por Amor destruísse o pecado, e refizesse a nossa relação de amor e amizade com Deus rompida no Paraíso.
Somos inseridos na Nova e Eterna Aliança de Amor por Seu Sangue vertido, num Amor que se encarna, cresce, entrega-se, morre e ressuscita para nos salvar.
Quero falar deste grande acontecimento, recorrendo a uma figura de linguagem: o tique-taque, o som do relógio.
Um som que nos embala em sonos profundos, ou que nos atrapalha dormir; um som que nos leva aos anos da infância ou a cenários imaginários...
Não temos tempo a perder.
Estamos na contagem regressiva, o coração já acelera pela alegria do Natal, e o tique-taque do relógio nos convida a apressar o que ainda nos falta para celebrar o maravilhoso Nascimento do Senhor.
Faltam poucos tique-taques para vermos, apesar da escuridão, a Luz que vem ao encontro da humanidade.
Faltam poucos tique-taques...
Renovemos no coração a certeza de que com Ele reencontraremos caminhos de esperança, confiança, alegria, paz, amor...
Não nos percamos com a enganadora preparação do Natal, não tenhamos mesas fartas contrapondo-se a outras tantas mesas vazias.
Faltam poucos tique-taques...
Não brinquemos de “amigo secreto” sem o empenho de cada dia aproveitar, para construir verdadeiros laços de amizades fraternas.
Faltam poucos tique-taques...
Para reafirmarmos nossos compromissos com o Deus que Se fez Menino, para que os meninos e meninas inocentes, pelas ruas e praças, encontrem um espaço digno para serem amados e aprenderem a amar.
Faltam poucos tique-taques...
Joguemos fora mágoas, ressentimentos, azedumes, sentimentos desumanos e mesquinhos que nos empobrecem.
Faltam poucos tique-taques...
Para o grande momento da Celebração Eucarística da Noite de Natal, quando abriremos o coração para que n’Ele Deus venha e faça Sua predileta morada: a manjedoura de nosso coração, ainda que a Cruz tenhamos que carregar para a glória da Ressurreição alcançar.
Faltam poucos tique-taques...
Que o som do relógio nos apressando continue ressoando em nossos ouvidos, levando-nos ao mergulho no mais profundo de nós, para o esvaziamento do que for necessário, para que a Ele um lugar amplo, digno, afetuoso e terno, possamos oferecer.
Faltam poucos tique-taques...
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