sexta-feira, 19 de julho de 2024

Em poucas palavras...

 


Oremos pela Paz

Oremos:

“Deus da paz, vós sois a própria paz; os que promovem a discórdia não vos compreendem e os de espírito violento não vos recebem.

Concedei aos que vivem na concórdia a perseverança o bem, e aos que vivem na discórdia, o afastamento do mal.

 Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.” (1)

 

 

 

(1) Missal Romano - Missa pela paz - pág. 1106

A autenticidade da oração

                                                             

A autenticidade da oração

“Ouvi a tua oração, vi as tuas lágrimas” (Is 38,5)

Na sexta-feira da 15ª Semana do Tempo Comum (ano par), ouvimos a passagem do Livro do Profeta Isaías (Is 38,1-6.21-22.7-8), que nos apresenta a súplica de Ezequias e a cura alcançada.

Vemos que a oração jamais consistirá em impor a Deus nossa vontade, ao contrário, é colocarmo-nos totalmente nas mãos do Senhor, com nossas fraquezas, dúvidas, medos, cansaços, contrariedades, adversidades e quanto mais possa ser mencionado, bem como, toda confiança, humildade, simplicidade de coração.

Mas é fundamental que a oração seja a expressão de uma relação íntima e profunda de amor com Deus, pois se não aprendemos a Deus amar, jamais saberemos orar.

Aprendamos, a cada dia, contemplar e sentir a presença do amor misericordioso de Deus e, assim, a oração será nosso contínuo diálogo com Ele, sem jamais sair de Sua presença, contando com sua graça, luz e paz:

“Mas só ’boa’ a oração que não pretende ligar Deus aos nossos caprichos ou interesses. Devemos crer em Seu amor, saber entrar confiantemente em Seu plano, que é sempre um plano de salvação, embora diferente do nosso. Porque ainda não aprenderam a amar, muitos cristãos nunca aprenderam a orar” (1)

A oração como fruto do amor a Deus, é certeza de que jamais nos sentiremos desamparados em nossa fraqueza, miséria, e condição de criaturas e pecadores, mas sentiremos a força, onipotência e a infinita misericórdia divina que vem em nosso socorro. 

(1)         Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 – p. 1039

Em poucas palavras...

 


Trindade Santa, como eu Vos amo! 

Ó Deus, nós Vos suplicamos a fim de que Vosso inefável Amor, continue sendo derramado em nossos corações.
 
Ó Deus, como Te amo!
E por mais que Te ame, é um nada,
absolutamente nada,
Diante do Teu amor, mas Te amo!
E quero amar-Te, a cada dia,  sempre mais.
Apaixonado por Cristo, Vosso Amado Filho,
que convosco vive e reina na comunhão com o Espírito Santo.
Amém.

 

A vida está acima da Lei

                                                        

A vida está acima da Lei

Ouvimos, na sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum, a passagem do Evangelho (Mt 12,1-8), em que Jesus se apresenta como Filho do Homem e Senhor do sábado, e nos exorta a vivência da misericórdia que coloca a vida acima de toda lei.

Crendo no Cristo Glorioso, Ressuscitado, celebramos em cada Eucaristia o mais belo triunfo: a vitória do amor. A partir da Páscoa, a Lei se condensa no amor; no amor aprendido com o Amor: Jesus.

De fato, a morte não teve sua última palavra. O Amor que nos amou até o fim venceu. A vida venceu a morte, a fim de que a humanidade nunca mais fique mergulhada na escuridão.

O abismo da morte recebeu a visita do Redentor, para que fizesse triunfar a Sua missão.

A Cruz teve aparência de derrota, na perspectiva da fé é vitória. Jesus morrendo, matou em Si a morte e, nós, por Sua morte somos libertados da morte.

Assumir a cruz de cada dia é contemplar e testemunhar o Amor da Trindade ali presente: Um Deus (Pai) que é eterno Amante, fiel ao eterno Amado (Jesus) em comunhão com o eterno Amor (Espírito Santo), como nos falou Santo Agostinho.

Ele que fez dom de Si mesmo, num amor incondicional até o extremo: Amor misericordioso, vivido intensamente na fidelidade ao Pai, sob a ação do Espírito na defesa e promoção da vida, portadora da sacralidade divina.

Deste modo, o Apóstolo Paulo nos exorta a “Viver a Caridade, que é a plenitude da Lei”, a plenitude do Amor (Rm 13,8-10), pois quem ama cumpre plenamente a Lei, e como disse Santo Agostinho: “Ame e faça o que quiseres”.

O próprio Jesus nos disse: “ninguém tem amor maior do que Aquele que dá a vida pelos Seus amigos”  (Jo 15,13).

Quanto mais progredirmos no amor de Deus, mais humanos nos tornaremos. O caminho da humanização passa pela prática do amor, concretizada no Amor a Deus e no amor ao próximo; é o que nos disse Santo Irineu: “Deus Se fez humano para que nos tornássemos divinos…”

Somente trilhando O Caminho, acolhendo A Verdade, teremos A Vida; vida plena e abundante, nutrida e movida pela caridade.
Expressão madura da liberdade.

Verdade, caridade e liberdade devem nos acompanhar em todo tempo, para que a alegria da Ressurreição celebrada no Altar possa o mundo contagiar. Eis a Boa Nova a anunciar, testemunhar…

Discípulos missionários do Senhor, aprendendo com Ele o verdadeiro Amor, amor que nos ama até o fim, vivamos.

Anunciamos e testemunhamos a Boa-Nova do Senhor: o Amor que cura, salva e liberta; amor como cumprimento alegre e rejuvenescedor de toda Lei, porque se nutre da Fonte do Amor que Se nos revela em todo o Seu esplendor. Amém!  

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Vinde a mim!

                                                      

Vinde a mim!

Acolhamos a mensagem da Palavra de Deus da quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum (ano ímpar) que nos questiona e não nos permite a acomodação na fé, e acima de tudo nos convida à confiança e à busca de forças tão somente em Deus, nos cansaços possíveis ao enfrentar os desafios da missão no testemunho da fé.

Na primeira Leitura (Ex 3,13-20) Deus se apresenta a Moisés como “Eu sou Aquele que sou” e a ele confia a missão de conduzir o Povo de Deus, libertando-o da escravidão do Egito para uma terra nova onde corre leite e mel.

Não será fácil esta missão, mas Moisés deve confiar sempre na presença e ação divinas em todos os momentos.

Também nós, hoje, como discípulos missionários do Senhor, como cristãos, não podemos fechar nossos ouvidos a Deus que Se revela a cada um de nós, nos chama pelo nome e nos envia em missão de vida e paz. Não podemos construir uma história na indiferença a Deus e ao Seu Amor por nós.

Nisto consiste a vitalidade e fecundidade de uma fé autêntica: crer em Deus e, no alegre testemunho, levar quantos possamos a esta descoberta e encontro que transforma a nossa vida e sempre nos prepara o melhor.

Reflitamos:

Como cada um de nós participa na construção do Projeto que Deus tem para a humanidade?
Sentimo-nos responsáveis pela transformação do mundo em que vivemos?  
O que fazemos para transformar s sinais de escuridão em sinais de luz; os sinais de morte em sinais de vida? 
Quais são as belas lições que Moisés nos ensina, sobretudo neste Ano da Fé?

Na passagem do Evangelho (Mt 11, 28-30) ouvimos a Palavra de Jesus que alcança as entranhas mais profundas de nossa alma e coração: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e Eu vos darei descanso”.

Somente Jesus pode nos oferecer o verdadeiro “descanso”, porque é “manso e humilde de coração”, e nos oferece os distintivos, que haveremos de carregar e viver, para que o mundo O reconheça e O veja em nós: a Cruz e o Mandamento do amor a Deus e ao próximo.

Não há discipulado, não há seguimento de Jesus sem a Cruz, que é garantia de Vitória, passagem para a glória – “Quem quiser me acompanhar, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e venha” (Mt 16, 24). Oferece o jugo que Ele mesmo carregou e conosco carrega.

Nosso cristianismo somente pode ser vivido, com alegria e plenamente, na certeza de que Ele caminha ao nosso lado – “Quem se arrasta atrás de seu jugo com subterfúgios e compromissos, é derrubado pelo tédio e abatido pela solidão” (Missal Cotidiano - pág. 1035). 

Que jamais nos deixemos abater pela solidão, tristeza, desânimo, para que possamos carregar nossa cruz com alegria, confiança, disponibilidade, coragem e firmeza, até o fim.

Carreguemos o jugo da cruz, vivendo a Lei do Senhor, a Lei do Amor “... Este é o meu Mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). 

Somente o amor faz viver. O Mandamento do Amor se constitui na expressão máxima da vida cristã, porque Cristo mesmo nos disse – “... Ninguém teve maior Amor do que Aquele que dá a vida por Seus amigos.“ (Jo 15,13). 

E disse o Evangelista João: “Deus amou tanto o mundo que nos deu o Seu Filho único para que não morra quem n’Ele crer mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

O Senhor entregou Sua vida por nós, aceitou a morte, e morte de Cruz, amando-nos, amou-nos até o fim. Façamos por Ele e pelo nosso próximo o mesmo: descanso, forças e alegria no tempo presente encontraremos, e na eternidade plenamente viveremos. A glória da Cruz e a Lei do Amor, para sempre Amém!

Senhor Jesus, manso e humilde de coração

                                                         

Senhor Jesus, manso e humilde de coração

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, sentimos, por vezes, nossa pequenez e fragilidade por diversos motivos, internos e externos, enquanto caminhamos peregrinos longe de Vós, tão próximo de nós.

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, nestes momentos podemos, humanamente, sentir-nos perturbados, porém sabemos que podemos confiar em Vós, que prometestes nunca nos deixar órfãos.

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, ajudai-nos a compreender que, no sofrimento, participamos em Sua Paixão para participar em Sua Vida; sofrendo, comunicamos vida aos outros; e quando somos fracos, então é que somos fortes.

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, ajudai-nos, para que, em nossa pequenez e imperfeição, venhamos a dar a Vós o que de melhor pudermos, do melhor modo possível, testemunhando a fé com palavras e ações.

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, se ao praticar o bem, nos sentirmos frágeis, e no mal parecermos fortes, ajudai-nos a redescobrir que a verdadeira força somente pode vir de Vós, que agis através da fraqueza humana, para que advenha maior glória para Deus.

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, que morrestes e Ressuscitastes para nos comunicar vida plena e definitiva, ajudai-nos para que, como Igreja, anunciemos a ação e presença de Deus, na fidelidade ao Vosso Pai, na comunhão com Vosso Espírito.

Senhor Jesus, manso e humilde de coração, num mundo por vezes marcado pela cultura da morte, até mesmo acreditando e proclamando que Deus “morreu”; ajudai-nos, como Igreja, a proclamar o amor no meio do ódio, a fraternidade entre todos. Amém.


Fonte: Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.892; 
passagens  Bíblicas: 2 Cor 4,7-15; Mt 11,28-30

“Jesus manso e humilde de Coração...”

                                                                  

“Jesus manso e humilde de Coração...”

Com a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 11,28-30), proclamado na 15ª semana do Tempo comum, somos questionados sobre a nossa fé. que não permite acomodação, de modo que devemos confiar e buscar força tão somente em Deus, nos cansaços possíveis ao enfrentar os desafios da missão, como discípulos missionários do Senhor.

Já no Antigo Testamento, contemplamos a manifestação de Deus, que se apresenta a Moisés como “Eu sou Aquele que sou”, e a ele confia a missão de conduzir o Povo de Deus, libertando-o da escravidão do Egito para uma terra nova onde corre leite e mel -  (Ex 3,13-20)

Bem sabemos que não foi nada fácil esta missão, mas Moisés confiou  sempre na presença e ação divinas em todos os momentos.

Também nós, hoje, como discípulos missionários do Senhor, como cristãos, não podemos fechar nossos ouvidos a Deus que Se revela a cada um de nós, nos chama pelo nome e nos envia em missão de vida e paz. Não podemos construir uma história na indiferença a Deus e ao Seu Amor por nós.

A Palavra de Jesus penetra nas entranhas mais profundas de nossa alma e coração: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e Eu vos darei descanso”.

Somente Jesus pode nos oferecer o verdadeiro “descanso”, porque é “manso e humilde de coração”, e nos oferece os distintivos, que haveremos de carregar e viver, para que o mundo O reconheça e O veja em nós: a Cruz e o Mandamento do amor a Deus e ao próximo.

Não há discipulado, não há seguimento de Jesus sem a Cruz, que é garantia de Vitória, passagem para a glória – “Quem quiser me acompanhar, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e venha” (Mt 16, 24). Oferece o jugo que Ele mesmo carregou e conosco carrega.

Nosso cristianismo somente pode ser vivido, com alegria e plenamente, na certeza de que Ele caminha ao nosso lado – “Quem se arrasta atrás de seu jugo com subterfúgios e compromissos, é derrubado pelo tédio e abatido pela solidão” (Missal Cotidiano - pág. 1035). 

O discípulo missionário do Senhor não pode jamais deixar-se abater pela solidão, tristeza, desânimo, para que, com amor e fidelidade, possa carregar a cruz com alegria, confiança, disponibilidade, coragem e firmeza, até o fim.

Carreguemos o jugo da cruz, vivendo a Lei do Senhor, a Lei do Amor “... Este é o meu Mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). 

Somente o amor faz viver. O Mandamento do Amor se constitui na expressão máxima da vida cristã, porque Cristo mesmo nos disse – “... Ninguém teve maior Amor do que Aquele que dá a vida por Seus amigos.“ (Jo 15,13). 

E disse o Evangelista João: “Deus amou tanto o mundo que nos deu o Seu Filho único para que não morra quem n’Ele crer mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

Nisto consiste a vitalidade e fecundidade de uma fé autêntica: crer em Deus e, no alegre testemunho, levar quantos possamos a esta descoberta e encontro que transforma a nossa vida e sempre nos prepara o melhor.

Reflitamos:

- Como cada um de nós participa na construção do Projeto que Deus tem para a humanidade?

- Sentimo-nos responsáveis pela transformação do mundo em que vivemos?  
- O que fazemos, no testemunho da fé, para transformar s sinais de escuridão em sinais de luz; os sinais de morte em sinais de vida? 

O Senhor entregou Sua vida por nós, aceitou a morte, e morte de Cruz, amando-nos, amou-nos até o fim. Façamos por Ele e pelo nosso próximo o mesmo: descanso, forças e alegria no tempo presente encontraremos, e na eternidade plenamente viveremos. A glória da Cruz e a Lei do Amor, para sempre Amém!

“Jesus Manso e humilde de Coração,
Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.”

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