segunda-feira, 1 de abril de 2024

“Jesus Cristo: jardineiro do Pai”

                                                           

“Jesus Cristo: jardineiro do Pai”

Na segunda-feira na oitava da Páscoa, ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 28,8-15), que nos apresenta a aparição do Ressuscitado a Maria Madalena, a “Apóstola dos Apóstolos”, como nos falou o Presbítero e Doutor da Igreja, Santo Tomás de Aquino (séc. XIII).

Maria Madalena, num primeiro momento, não reconhece a presença de Jesus Cristo Ressuscitado, até mesmo O confundindo com um jardineiro.

Sobre esta identificação, sejamos enriquecidos por este pequeno comentário:

“Essa imagem é carregada de simbolismo. Jesus é, de fato, o jardineiro do Pai. Como vemos no Livro do Gênesis, o mundo foi criado à imagem e semelhança de um jardim, o Jardim do Éden.

Ali foi colocado o ser humano, na figura de Adão e Eva, para cuidar desse jardim e nele viver bem e felizes.

Adão seria, portanto, o jardineiro de Deus. Porém, pela sua ambição (desejo de ser Deus), o jardim foi destruído.

Deus, no entanto, envia Seu Filho para recuperar a imagem e a dignidade desse jardim maltratado.

Jesus (o novo Adão) veio para a originalidade da criação, para que todos pudessem ter vida e a ter em plenitude (Jo 10,10).

Mais uma vez a humanidade não entendeu o projeto do Pai e quis eliminar Aquele que veio para resgatar o jardim, o Paraíso. Porém, dessa vez, o bem venceu o mal.

A Ressurreição de Jesus, jardineiro do Pai, é a prova cabal dessa história...” (1)

Eis a missão para quem crê no Cristo Ressuscitado: como jardineiros do Criador, também somos chamados a restaurar o jardim de Deus, o Paraíso não como uma estéril lembrança, mas compromisso sagrado que nos impulsiona com a Boa Nova do Reino.

Deste modo, temos que ver de que modo estamos fazendo florescer o jardim que Deus nos confiou:

- Quais as sementes que estamos lançando nos corações daqueles
que a Igreja nos confia, como discípulos Missionários do Senhor?

- Quem são aqueles que dão a vida e se comprometem para que o Paraíso querido por Deus para todos nós, não seja saudade, mas compromisso e esperança?

- Numa perspectiva de Ecologia Integral, quais atitudes que precisam ser repensadas para que nossa Casa Comum seja cuidada e preservada?

Vivemos um tempo favorável de reflexão e avaliação de nossas ambições desmedidas, por vezes de braços dados com o delírio da onipotência.

Ainda hoje o Senhor continua nos chamando pelo nome, como assim o fez com Maria Madalena, e nos chama para o testemunho de Sua vitória sobre a morte; para que anunciemos ao mundo a Boa Nova de Sua Ressurreição.

Crer na Vida Nova do Ressuscitado é se tornar alegre discípulo missionário; verdadeiramente comprometido com a construção do Paraíso, na busca de um novo céu e uma nova terra, como nos fala o autor do Livro do Apocalipse:

“Depois vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia mais. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela estava vestida como uma noiva enfeitada para o seu marido. Então ouvi uma voz forte que vinha do trono, dizendo:

Agora, a morada de Deus vai ser com os homens. Deus habitará com eles e eles serão povos de Deus. Então, o próprio Deus estará com eles e Ele lhes será por Deus. Deus enxugará todas as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá mais. Não haverá mais luto, nem choro e nem dor, porque as coisas velhas já passaram”. (Ap 21,1-4)

(1) Liturgia da Palavra I – Reflexões para os dias da Semana – 2014 – Editora Paulus – p.85

A essência do ser cristão: Amar como Jesus amou

A essência do ser cristão: Amar como Jesus amou

Reflitamos sobre o maior Mandamento da Lei, e sejamos iluminados pelo escrito pelo Bispo e Mártir São Cipriano (séc. III).

“A vontade de Deus é aquela que Cristo cumpriu e ensinou: a humildade no comportamento, a firmeza na fé, o respeito nas palavras, a retidão nas ações, a misericórdia nas obras, a moderação nos costumes, o não ofender os outros e tolerar aquilo que nos fazem, o conservar a paz com os nossos irmãos: amar ao Senhor de todo o coração, amá-Lo enquanto Pai, temê-Lo enquanto Deus; o não preferir nada a Cristo, já que Ele nada preferiu a nós; o manter-nos inseparavelmente unidos ao Seu Amor, o estar junto à Cruz com fortaleza e confiança; e, quando está em jogo o Seu nome e Sua honra, mostrar em nossas palavras a constância da fé que professamos; nos tormentos, a confiança com que lutamos, e na morte, a paciência que nos obtém a coroa.

Isto é querer ser coerdeiro de Cristo, isto é, cumprir o Preceito de Deus e a vontade do Pai.

Pedimos que se faça a vontade de Deus no céu e na terra: ambas as coisas pertencem à consumação de nossa incolumidade e salvação.

Pois ao ter um corpo terreno e um espírito celeste, somos ao mesmo tempo céu e terra, e, em ambos, isto é, no corpo e no espírito, pedimos que se faça a vontade de Deus.

Porque existe guerra declarada entre a carne e o espírito, e um antagonismo diário entre os dois oponentes, de maneira que não fazemos o que queremos, porque enquanto o espírito deseja o celestial e divino, a carne se sente arrastada pelo terreno e temporal.

Por isso, pedimos que, com o socorro e o auxílio divino, reine a concórdia entre os dois setores em conflito, de modo a cumprir-se a vontade de Deus tanto no espírito como na carne, possa salvar-se a alma renascida por Ele no Batismo.

É o que aberta e claramente declara o Apóstolo Paulo, dizendo: ‘Porque os desejos da carne se opõem ao do Espírito, e estes aos da carne. Pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.

Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdia, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes.

Destas coisas vos previno como já preveni: os que praticarem não herdarão o Reino de Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança’. (cf. na íntegra 5, 13-26).

Por isso, com Oração cotidiana e até continua, temos de pedir que no céu e na terra se cumpra a vontade de Deus sobre nós. Porque esta é a vontade de Deus: que o terreno dê lugar ao celestial e que prevaleça o espiritual e o divino”. (1)

Como vemos é uma exortação para que nada prefiramos a não ser Jesus Cristo, vivendo segundo o Espírito.

Assim vivendo, teremos do Senhor mesmos pensamentos e sentimentos, de modo que poderemos dizer como o Apóstolo Paulo: “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21)

Autênticos discípulos do Senhor seremos se soubermos dar nossa  resposta generosa e decidida, exatamente pelas provações, exigências próprias de um autêntico discipulado, que não acontece sem a cruz, inevitável para o alcance da glória eterna.

Seja a graça de Deus abundantemente em nós derramada, para nos colocarmos no caminho com o Senhor, vivendo os inseparáveis Mandamentos como distintivos do ser cristão, para que nosso discipulado seja fecundo.



(1) Lecionário Patrístico Dominical - Editora vozes - p.225.

Creio no Senhor Ressuscitado

Creio no Senhor Ressuscitado

Creio em Vós, Jesus, o Cristo que destruistes a morte,
triunfastes do inimigo,

Calcastes aos pés o inferno, prendestes o violento e
nos elevastes  às alturas dos céus.

De Vós recebemos o perdão,
porque sois a nossa Páscoa da Salvação,
o Cordeiro por nós imolado, 
Sangue derramado que nos redime,
e que Vos tornastes para nós Verdadeira Bebida 
Alimento de Eternidade, na Eucaristia.

Vós sois a Água que nos purifica.
Em Vós somos banhados e renovados.

Vós sois a nossa Vida, Ressurreição, Luz,
Salvação, Rei e Redentor.

Conduzi-nos, Senhor, sempre para as alturas.
Ressuscitai-nos! 
Mostrai-nos o Pai que está nos céus.
Levantai-nos com a Vossa mão direita.
Enviai-nos, do Pai, o Vosso Espírito.

Amém! Aleluia! Aleluia!


Fonte de inspiração: Homilia sobre a Páscoa, do Bispo de Sardes, Melitão (Séc. II)

Do cais provisório ao porto da eternidade

Do cais provisório ao porto da eternidade 

“Levantando, conjurou severamente o
vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Quieto!’
Logo o vento serenou, e houve grande bonança.
 (Mc 4,39-40)

O Bispo Santo Agostinho tem Sermões que muito nos ajudam imensamente no crescimento espiritual, no amor à Igreja e a Cristo, pois são amores inseparáveis: A Igreja é o Corpo e Ele, Cristo, é a Cabeça, como nos ensinou Paulo em suas Cartas Sagradas.

“Por todas as coisas que fez, o Senhor nos ensina como viver aqui na terra. Não há ninguém neste mundo que não seja viajante, ainda que nem todos desejem regressar à pátria. Nós sofremos com as ondas e as tempestades que decorrem da travessia, mas, mesmo assim, fiquemos no navio. Com efeito, se dentro do navio corremos perigo, fora dele a morte é inevitável! Aquele que nada em alto mar pode ter muita força em seus braços, mas será, cedo ou tarde, vencido pela imensidão do oceano, é devorado por ele e desaparece.

Portanto, é necessário estarmos no navio, ou seja, sermos transportados pela madeira de um lenho, para poder atravessar o mar. O madeiro que carrega a nossa fraqueza é a Cruz de nosso Senhor, da qual trazemos o sinal em nossa fronte, e que nos impede de ser engolidos pelo mundo. Sofremos as agitações das ondas, mas é o Senhor que nos transporta.

A barca que transporta os discípulos, isto é, a Igreja, navega, e a tempestade das provações a tomam de assalto. O vento contrário, ou seja, o demônio que faz oposição à Igreja, não se acalma, esforçando-se por impedi-la de chegar ao repouso do porto. Grande é, porém, Aquele que intercede por nós. Com efeito, durante a tumultuosa navegação em que nos debatemos, Ele nos inspira confiança, vem a nós e nos reconforta, a fim de que, sacudidos pela barca, não nos deixemos abater e não nos lancemos ao mar.

Porque, mesmo se a barca é sacudida pelas ondas, é apesar de tudo uma barca, e somente esta barca transporta os discípulos e acolhe Cristo. Ela corre um grande risco no mar, mas, fora dela, imediatamente perecemos.

Conserva-te, pois, na barca e clama por Deus. Todos os conselhos podem falhar, o leme pode tornar-se insuficiente, as velas abertas mais perigosas que úteis – quando todos os socorros humanos falharem, só resta aos marinheiros rezar e elevar a Deus seus corações. Aquele que concede aos navegantes a graça de chegar ao porto, iria acaso abandonar a Sua Igreja, em vez de reconduzi-la ao repouso?”

O Bispo nos convida a nos conservarmos na barca, símbolo da Igreja, que clama por Deus que vem sempre em nosso socorro.

A Missão Evangelizadora da Igreja se constitui sempre num grande desafio, e é preciso muita coragem, confiança, serenidade, alegria, disponibilidade.
É preciso ter uma fé que nos faça pessoas inabaláveis, pois sabemos que o Senhor está conosco na “barca” nesta longa travessia.

Sejamos confiantes, pois Ele está conosco e, como Paulo falou aos Filipenses: “Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em Oração e súplica, acompanhadas de ação de graças” (Fl 4,6).

Nossa nau vai dia pós dia, noite pós noite, avançando sem medo, enfrentando ventos e tempestades, mas seguimos certos de que deixamos o cais da provisoriedade e rumamos para o porto da eternidade: Céu.

“Creio em Vós, Jesus, o Cristo”

                                                       


“Creio em Vós, Jesus, o Cristo”

Na Liturgia das Horas, da Segunda-feira da oitava da Páscoa, nos é apresentada, para Oração, a Homilia sobre a Páscoa, do Bispo de Sardes, Melitão (Séc. II).

“Prestai atenção, caríssimos: o Mistério Pascal é ao mesmo tempo novo e antigo, eterno e transitório, corruptível e incorruptível, mortal e imortal.

É Mistério antigo segundo a Lei, novo segundo a Palavra que se fez carne; transitório pela figura, eterno pela graça; corruptível pela imolação do Cordeiro, incorruptível pela vida do Senhor; mortal pela Sua sepultura na terra, imortal pela Sua Ressurreição dentre os mortos. 

A Lei, na verdade, é antiga, mas a Palavra é nova; a figura é transitória, mas a graça é eterna; o Cordeiro é corruptível, mas o Senhor é incorruptível, Ele que, imolado como Cordeiro, Ressuscitou como Deus. 

Na verdade, era como ovelha levada ao matadouro, e, contudo, não era ovelha; era como cordeiro silencioso (Is 53,7), e, no entanto, não era cordeiro. Porque a figura passou e apareceu a realidade perfeita: em lugar de um cordeiro, Deus; em vez de uma ovelha, o homem; no homem, porém, apareceu Cristo que tudo contém. 

Por conseguinte, a imolação da ovelha, a celebração da Páscoa e a escritura da Lei tiveram a sua perfeita realização em Jesus Cristo; pois tudo o que acontecia na antiga Lei se referia a Ele, e mais ainda na nova ordem, tudo converge para Ele. 

Com efeito, a Lei fez-se Palavra e, de antiga, tornou-se nova (ambas oriundas de Sião e de Jerusalém); o preceito deu lugar à graça, a figura transformou-se em realidade, o cordeiro em Filho, a ovelha em homem e o homem em Deus.

O Senhor, sendo Deus, fez-Se homem e sofreu por aquele que sofria; foi encarcerado em lugar do prisioneiro, condenado em vez do criminoso e sepultado em vez do que jazia no sepulcro; Ressuscitou dentre os mortos e clamou com voz poderosa:

“Quem é que me condena? Que de mim se aproxime (Is 50,8). Eu libertei o condenado, dei vida ao morto, ressuscitei o que estava sepultado.

Quem pode me contradizer? Eu sou Cristo, diz Ele, que destruí a morte, triunfei do inimigo, calquei aos pés o inferno, prendi o violento e arrebatei o homem para as alturas dos céus. Eu, diz Ele, sou Cristo.

Vinde, pois, todas as nações da terra oprimidas pelo pecado e recebei o perdão. Eu sou o vosso perdão, vossa Páscoa da salvação, o Cordeiro por vós imolado, a Água que vos purifica, a vossa vida, a vossa Ressurreição, a vossa Luz, a vossa Salvação, o vosso Rei.

Eu vos conduzirei para as alturas, vos ressuscitarei e vos mostrarei o Pai que está nos céus; eu vos levantarei com a minha mão direita”.

Contemplemos a ação de Cristo, a quem tributamos toda honra, glória, poder e louvor.

Nos dois últimos parágrafos, o próprio Senhor fala a cada um de nós. E, é exatamente assim que sentimos e cremos, é como vivenciamos nestes dias da Semana Santa, culminando com o Domingo da Páscoa:

Celebrando, sentimos a presença de Cristo, que viveu o ápice da agonia da alma no Getsêmani e a agonia do corpo ao longo da flagelação, culminando com a crudelíssima Morte na Cruz que nos redimiu.

Concluo com uma pequena profissão de fé:

 Creio em Vós, Jesus, o Cristo que destruiu a morte,
triunfou do inimigo,

Calcou aos pés o inferno, prendeu o violento e
nos elevou  para as alturas dos céus.

De Vós recebemos o perdão, 
porque sois a nossa Páscoa da Salvação,
o Cordeiro por nós imolado, Sangue derramado que nos redime,
e que Se tornou para nós Verdadeira Bebida e
Alimento de Eternidade, na Eucaristia.

Vós sois a Água que nos purifica.
Em Vós somos banhados e renovados.

Vós sois a nossa Vida, Ressurreição, Luz,
Salvação, Rei e Redentor.

Conduzi-nos, Senhor, sempre para as alturas.
Ressuscitai-nos! Mostrai-nos o Pai que está nos céus.

Levantai-nos com a Vossa mão direita.
Enviai-nos, do Pai, o Vosso Espírito.
Amém! 
Aleluia! Aleluia!

Missionários da esperança

                                                        

Missionários da esperança

Vejamos o que nos dizem estes dois parágrafos, extraídos de dois Decretos do Concílio Vaticano II.

O primeiro, encontramos na Apostolicam Actuositatem, sobre a missão dos leigos:

“A vocação cristã é pela sua natureza também vocação ao apostolado” (n.2).

O segundo, encontramos na Presbiterorum Ordinis:

“Cada membro da Igreja deve dar testemunho de Jesus com espírito de profecia” (n2).

O cristão leigo deve ser, portanto, missionário da esperança, mas da esperança que não decepciona, como nos dizem as Escrituras.

Viver esta missão de missionários da esperança, com a palavra e o testemunho, como nos lembra o Frei Raniero Cantalamessa:

“Missionários da esperança, mas também com o testemunho; esta missão é acessível a todos porque não requer nem mesmo saber falar. Basta fazer saber às pessoas que encontramos nesta semana que Jesus nos mudou a vida, que estamos bem com Jesus, também na dor, aliás, então mais do que nunca.

Se conseguirmos realizar alguns gestos de amor e dar um pouco de serenidade à alguém e ele nos perguntar: ‘Mas como fazes tu para ficar sempre tão sereno?’, não tenhamos medo de apresentar o verdadeiro motivo dessa serenidade” (1).

Eis o grande desafio para todos nós hoje, onde quer que estejamos: viver a vocação profética, como missionários da esperança de um mundo novo, que chamamos de Reino de Deus.

Construir uma civilização do amor, na promoção de uma cultura de vida e de paz, eis o grande desafio.

Fundamental que acolhamos e reflitamos as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (Documento n. 109), para os anos 2019-2023, que tem como Objetivo Geral:

EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.

Sejam, portanto, fortalecidos os quatro pilares de nossas Comunidades, ricamente apresentados nas Diretrizes: Palavra, Pão, Caridade e Missão.

Na fidelidade a Jesus, o missionário do Pai, vivamos a graça da missão de anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus, que Ele instaurou, com Sua Encarnação, Vida, Morte e Ressurreição, que consiste no “reino da verdade e da vida, Reino da santidade e da graça. Reino da justiça, do amor e da paz” (2)



(1) O Verbo se faz Carne – Editora Ave Maria, 2013 – p.675
(2) Prefácio da Solenidade de Cristo Rei e Senhor do Universo

Em poucas palavras...


                                              "A onda de lágrimas..."

“A onda de lágrimas tem uma força igual ao banho do batismo, 

e os gemidos da contrição atraem a graça que se tinha afastado um instante”  (1)



(1) Santo Astério de Amasea -  séc. V

 

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG