Jesus nos revela a face misericordiosa do Pai
No sábado da 4ª Semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 6, 30-34), em que Jesus, com Sua Palavra e ação, nos revela a face misericordiosa de Deus, em plena fidelidade a Ele.
Dentre tantas passagens do Antigo Testamento, em Jeremias (Jr 23,1-6), vemos que Deus é tomado da compaixão que enfrenta todo tipo de sofrimento, suscitando Profetas, discípulos para cuidar com carinho do Seu rebanho. Ninguém pode ficar excluído do pão, da alegria, da vida.
Há um só Deus, um só povo, um só Senhor, como bem diz São Paulo na Carta aos Efésios (Ef 2,13-18).
Com Jesus, os “muros” foram derrubados. Ele gerou o homem novo com vida plena. Não podemos ficar desanimados e desorientados à mercê dos ventos e das marés. Ele mesmo nos devolve a paz, a alegria e a serenidade.
Para que nossa missão seja plena de êxito, é necessário intimidade e confiança em Deus, e a certeza de que é o Espírito Santo o Protagonista da história.
A comunidade tem que ser sinal e instrumento da compaixão, do Amor e da ternura divina. Coração e mente sensibilizados aos clamores do povo e à busca de evangélicas respostas.
Na fidelidade a Jesus, pleno de ternura e compaixão, vivendo a proximidade e solidariedade com o Seu rebanho, que parece ovelhas sem pastor, desenvolvemos e fortalecemos nossa ação evangelizadora.
É deste compromisso que nascem e se revigoram as atividades pastorais. Ministérios e serviços da comunidade, para bem cuidar, pastorear o rebanho.
Reflitamos:
- Quando estou cansado e desanimado onde me reabasteço para continuar a missão evangelizadora?
- O discípulo é testemunha visível da compaixão e Amor de Deus.
- Como tenho testemunhado a compaixão e o Amor de Deus?
- Sou agente de Pastoral na minha comunidade? Sirvo a Deus com entusiasmo e empenho?
- Tenho consciência de que continuo a missão do Senhor Jesus?
Oremos:
Derramai, ó Deus, sobre todos nós, Vossos dons, para que, movidos pelo Espírito, em plena fidelidade ao Vosso Filho, irradiemos a luz necessária, sobretudo nas situações mais obscuras por que passemos; proclamando, com ardor e o coração inflamado de amor, a Palavra que é Alimento. Amém.
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