Amigos verdadeiros
“O óleo e o perfume alegram o coração;
assim é o doce conselho do homem
para o seu amigo.” (Pv 27, 9-10)
O amigo verdadeiro não fala o que o outro gostaria de ouvir, mas o que deve ser dito, não importando se aumenta o “ibope”, ou até mesmo se coloca em risco o relacionamento, porque não faz pacto sinistro com a mentira, com a hipocrisia, mas sem nunca faltar com a caridade.
O falso amigo é aquele que fala o que a pessoa gosta de ouvir, de modo que ela não muda de vida e não produz fruto algum, vive uma espiritualidade estéril; vive de acordo com a situação, porque lhe é favorável e satisfaz seus interesses.
O verdadeiro amigo fala o que a pessoa precisa ouvir para converter-se, mudar de vida e produzir frutos que permaneçam, e se multipliquem em novas amizades, como semente que morre silenciosamente para não continuar tão somente uma semente, como nos falou o próprio Senhor: "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." (Jo 12, 24).
A autenticidade da amizade é a não aceitação mútua da situação atual, marcada pelos privilégios e pecados, mas o empenho para que haja uma mudança de vida, pois o interesse comum é que a amizade se solidifique e frutifique e que Deus Se evidencie e transpareça na história de vida.
A mais pura amizade é a revelação da presença e onipotência do amor e bondade de Deus. Somente nas puras e sinceras amizades é que Deus Se faz presente, regando com Sua ternura, bondade e graça, não permitindo que falte a luminosidade dos raios do Seu Santo Espírito. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário