Amizades puras e sinceras
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu senhor faz; mas vos chamo amigos, porque tudo o que ouvi de Meu Pai vos dei a conhecer.” (Jo 15,15)
Há tempo para se falar o que não se pode calar; há tempo para se calar o que não é preciso falar.
Hoje é tempo para muito se dizer aos amigos/as, ainda que as palavras não expressem quanto ou como gostaríamos de dizer.
Quem nos compreende quando estamos bem, mas sobretudo quando nem tão bem assim.
Quando da necessidade de voar, como que com asas quebradas, as suas nos emprestam para que voos mais altos possamos alcançar.
Quando nos oferece bálsamo para os pés calejados e cansados, em alívio de dores, para que posto de pé, sigamos o árduo caminho.
Quando nos encoraja no bom combate da fé, com súplicas, em vigilante oração, ainda que no silêncio e não saibamos.
Quando não permite que enterremos nossos sonhos, utopias e esperança, pois esta é a virtude divina que nos move.
Quando com oração, se não pode com palavras e ação, joelhos dobram, mãos aos céus em súplica elevam, para que não se apague o crepitar da chama do amor de Deus, que nos impele a cada dia na graça da missão.
Hoje é tempo para se dizer aos amigos/as que se tem, com palavras que não expressam tanto quanto ou como gostaríamos de dizer...
Amizades puras, sinceras todos precisamos, feitas ao redor do altar da Palavra e da Eucaristia, com germe de eternidade.
Amigos do Senhor e no Senhor haveremos de ser, redescobrindo a cada dia o encanto, a graça, a beleza do viver. Amém.
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