Professemos
nossa fé com coragem e humildade
Na
Liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum (ano A), ouvimos a passagem do Evangelho
de João (Jo 1,29-34), em que João Batista nos apresenta Jesus Cristo, o
Cordeiro de Deus que tira o pecado mundo.
Vejamos
o que nos diz o Comentário do Missal Quotidiano, Dominical e Ferial:
“Tanto
ao crente como à Igreja, o verdadeiro rosto de Jesus vai-se revelando pouco a
pouco, ao longo de um itinerário de fé percorrido lenta e laboriosamente. Isto
acontece com todos, mesmo com aqueles que tiveram a graça de uma iluminação
fulgurante” (1)
E
continua:
“Mas
ninguém pode pretender ‘conhecer’ plenamente o Senhor, antes de ter chegado à
tão ansiada visão face a face (1 Cor13,12). Por mais firme que seja, a
profissão de fé deverá continuar a ser humilde” (2)
Assim
haveremos de viver a fé, como um “itinerário” a ser percorrido, “lenta
e laboriosamente”.
Desafios,
provações, lapidações, encontraremos ao testemunhá-la, mas tão somente assim,
será acrisolada, purificada e fará resplandecer o amor, a bondade, a força e
luz divinas.
Tão
somente assim, carregaremos com fidelidade a Cruz que nos foi proposta no
seguimento do Senhor, que não nos chamou com falsas e ilusórias promessas.
É
próprio do amor de Deus a transparência em Suas propostas, para que O acolhamos
e O sigamos com toda liberdade, coragem, despojamento, disponibilidade no
carregar da cruz quotidiana.
Seja,
portanto, nossa fé amadurecida dia pós dia, e revigorada em cada Banquete
Eucarístico que participamos, para que nossa profissão de fé seja firme e
humilde e faça resplandecer a luz divina na escuridão da noite.
Oremos:
Dai-nos ó Deus a luz do Vosso Espírito, para que no seguimento
de Vosso Filho, percorramos o itinerário da fé, firmados pela âncora da
esperança, e inflamados pelo fogo da caridade. Amém.
(1) (2) – Missal Quotidiano, Dominical
e Ferial – Editora Paulus – Lisboa – 2012 – p.1095
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