A graça do segundo ano de Ministério Episcopal
Ser Bispo tem sido para mim a graça de cuidar do rebanho como pai, amigo e pastor, animando e corrigindo, quando necessário; estreitando laços de conhecimento de novas pessoas, novas experiências.
“Para mim o viver é Cristo” (Fl 1, 21)
Glorificando a Deus pelo segundo ano de Ministério Episcopal, retomo as palavras do Apóstolo Paulo, para expressar meu carinho e gratidão à Diocese de Guarulhos, pela minha história escrita, da qual o povo de Deus desta cidade teve e tem grande participação: “Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor” (Fl 4,1).
Alargando os horizontes do meu amor pela Igreja, desenvolvo o meu ministério como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte – MG, que conta com aproximadamente cinco milhões de habitantes; quase trezentas Paróquias; quatro Regiões Pastorais e uma Região de missão; trinta Foranias; com setecentos presbíteros; além de um imenso número de religiosos, religiosas, cristãos leigos e leigas, que vou conhecendo cada vez mais, e animando-os na caminhada de fé.
Diante das comunidades, nas Missas que presido (feriais, dominicais, Crismas, Ordenações, Festas de Padroeiros); nos diversos encontros de formação; reuniões de encaminhamentos pastorais, de modo especial no acompanhamento das Pastorais Sociais da Arquidiocese, sinto o carinho do Povo de Deus, que procura na pessoa do Bispo a Pessoa de Jesus Cristo.
Ser Bispo tem sido para mim a graça de cuidar do rebanho como pai, amigo e pastor, animando e corrigindo, quando necessário; estreitando laços de conhecimento de novas pessoas, novas experiências.
Nesta nova realidade, com os desafios acentuados pelo momento nacional de incertezas no âmbito da política; alguns com pouca esperança ou crédito no mundo da política; com a diminuição e esfriamento da chama da profecia no coração de alguns, me empenho na missão evangelizadora, buscando ser um instrumento de ânimo e encorajamento na caminhada de todos, pois, é na adversidade, sobretudo, que devemos dar razão de nossa esperança e multiplicar espaços e grupos de reflexão, para que não nos evadamos do sagrado compromisso da construção do Reino, que passa, necessariamente, pela vivência da caridade, e a Igreja nos ensina que a política, no seu sentido mais autêntico, é a sublime expressão da caridade.
Concluo assegurando minhas orações pela Diocese Guarulhos, que completa 38 anos de existência, para que continue, com amor, zelo e alegria, proclamando a Palavra de Deus nesta Cidade, e ao mesmo tempo, peço que rezem por mim, para que, no cumprimento do ministério, eu seja fiel no tríplice múnus de santificar, ensinar e governar a Igreja, dando sentido ao meu Lema Episcopal, que deve guiar a minha vida e ação como bispo da Igreja: “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21).
Rogo à Virgem Maria, sob o título de nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, que abençoe a todos, para que permaneçamos firmes no Senhor.
PS: Escrito em 18/3/2019, quando celebrei o segundo ano de Ministério Episcopal.
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