quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
"Proclamemos a Palavra..." (n. 12) (IIIDTCC)
Permaneçamos na cidade e proclamemos a Boa-Nova (IIIDTCC)
Alegrai-vos! O Espírito Santo repousa sobre nós! (IIIDTCC)
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Adoro-Vos, ó Senhor
Adoro-Vos, ó Senhor
“A esperança, com efeito, é para nós qual ancora da vida, segura e firme, penetrando para além da cortina do santuário, onde Jesus entrou por nós, como precursor, feito Sumo-Sacerdote e eterno na ordem de Melquisedec” (Hb 6,19-20)
Adoro-Vos, ó Senhor Jesus Cristo, pois graças à Vossa Páscoa, mistério de morte e ressurreição, entrastes de uma vez por todas na morada de Deus, quando tão somente o Sumo-Sacerdote era o único homem que podia penetrar no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado Templo, e encontrar-se na presença de Deus.
Adoro-Vos, ó Senhor Jesus, pois uma vez tendo entrado, sois uma âncora lançada, não no mar, mas no próprio coração do Pai; e com esta ancoragem deriva para todos, que em Vós cremos, a certeza da Vossa comunhão com Deus.
Adoro-Vos, ó Senhor Jesus, pois dando Vossa vida por amor de nós, fostes fiel a Deus Pai que não falta à Sua palavra; quando muito pelo contrário, confirmou as promessas a Abraão, certificando-a com juramento; por isso estamos certos da esperança que nos é oferecida.
Adoro-Vos, ó Senhor Jesus e em cada Eucaristia, de modo especialíssimo na Missa Dominical, assiduamente participada, quando fazemos memória do Vosso Mistério Pascal e celebramos a libertação da morte e do pecado e a entrada na própria vida de Deus, e o nome desta liberdade sois Vós: Jesus.
“Senhor Deus, criador e renovador de todas as coisas, abri-nos as portas da Vossa misericórdia, e fazei que celebremos santamente o dia de Jesus Ressuscitado, dia da escuta e da ágape eucarística, dia da fraternidade e do repouso, para que todas as criaturas cantem conosco os novos céus e a nova terra”.
Adoro-Vos, ó Senhor Jesus, pois nos abristes o caminho que nos leva para além do véu do Santuário, e ajudai-nos, a fim de que vivamos em perfeita comunhão com Vosso Pai, com a força, presença e luz do Santo Espírito. Amém.
PS: Passagem da Leitura - Hb 6,10-20
Fonte: Lecionário Comentado – Volume I do Tempo Comum – Editora Paulus – Lisboa – 2011 – pp.801-805
Peregrinos da esperança: conversão e fidelidade ao Senhor
Peregrinos da esperança: conversão e
fidelidade ao Senhor
À luz da passagem do
Livro de Oseias (Os 6,3-6), refletimos sobre o seu ministério profético numa
época bastante conturbada (Reino do Norte – Israel), em termos políticos e
marcado por violência, insegurança e derramamento de sangue; em termos
religiosos por uma grande confusão.
O profeta exorta para
que o povo reconheça a infidelidade cometida, vivida na idolatria, e redescubra
o amor do Senhor, expresso em gestos concretos de amor, ternura, bondade e
misericórdia (“hesed”) em
favor dos irmãos e irmãs.
Reflitamos:
- Qual é a sinceridade, fidelidade e profundidade que a adesão ao Projeto que
Deus tem para nós?
- Qual o desejo e
sinais que expressam atitudes de conversão ao amor de Deus?
- Como vivemos
este amor a Deus no amor ao próximo?
Ontem, como hoje, precisamos ouvir a Palavra profética de Oseias que nos interpela à necessária conversão de toda e qualquer forma de infidelidade e idolatria, a fim de que nos voltemos totalmente para o Senhor, que vem sempre ao nosso encontro, na Sua divina e eterna misericórdia, e tão somente n’Ele colocarmos nossa confiança e esperança, como peregrinos que somos.
Peregrinos da esperança, compromisso com a paz
Peregrinos da esperança, compromisso com a
paz
Na Mensagem para o 52º Dia Mundial das
Comunicações Sociais (2018), que teve como Lema “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32), e como tema: – “Fake news e jornalismo de paz”, o Papa
Francisco nos apresentou uma oração inspirada na conhecida oração franciscana,
muito oportuna para que a retomemos e rezemos, para que vivamos um ano cheio de
paz, que brota de novas posturas e atitudes todos os dias do ano que iniciamos: “Senhor, fazei de nós
instrumentos da Vossa paz.Fazei-nos reconhecer o
mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão. Tornai-nos capazes de
tirar o veneno dos nossos juízos.Ajudai-nos a falar dos
outros como de irmãos e irmãs. Vós sois fiel e digno
de confiança;fazei que as nossas
palavras sejam sementes de bem para o mundo: onde houver rumor,
fazei que pratiquemos a escuta;onde houver confusão,
fazei que inspiremos harmonia;onde houver
ambiguidade, fazei que levemos clareza;onde houver exclusão,
fazei que levemos partilha;onde houver
sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade;onde houver
superficialidade, fazei que ponhamos
interrogativos verdadeiros;onde houver
preconceitos, fazei que despertemos confiança;onde houver agressividade,
fazei que levemos respeito;onde houver falsidade,
fazei que levemos verdade. Amém.” Iniciemos o ano do Jubileu 2025, como peregrinos da esperança e
comprometidos com a paz, afinal, como nos falou o Apóstolo Paulo: “A esperança
não decepciona” (cf. Rm 5,5).
Jovem, quando Deus nos chama, só há uma resposta
Todo ser humano é livre pelo consentimento de Deus. Quando deixamos de ser livres, passamos a ser escravos de nossas vontades, do nosso corpo, da nossa fragilidade...