Síntese Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2017 (Papa Francisco)
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Síntese Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2017 (Papa Francisco)
domingo, 29 de setembro de 2024
Arcanjo São Miguel, rogai por nós
Arcanjo São Miguel, rogai por nós
“Quem é como Deus?”
Com a Igreja, celebramos no dia 29 de setembro a Festa dos Arcanjos, cada qual com uma missão peculiar: São Miguel - “quem é como Deus?”; São Gabriel – “a força de Deus”; São Rafael - “Deus curou”.
Tendo nossa Diocese de Guanhães São Miguel como padroeiro, reflitamos sobre este arcanjo e a sua missão, pedindo a sua intercessão em nossa ação evangelizadora, para o autêntico e fecundo testemunho de nossa fé, esperança e caridade, sobretudo quando vierem as dificuldades e provações próprias da condição humana, pois tão somente assim, seremos alegres discípulos missionários do Senhor.
São Miguel, segundo as Escrituras, insurgiu contra satanás e seus seguidores (Jd 9; Ap 12,7; Zc 13,1-2); é o defensor dos amigos de Deus (Dn 10,12.21), e protetor do Seu povo (Dn 12,1).
No Novo testamento, na Carta de São Judas (v.9), ele é nos apresentado numa luta contra Satanás pelo corpo de Moisés; e no Livro do Apocalipse (Ap 12,7), vemos a luta em que Miguel e os anjos combatem contra o dragão.
Muito cedo, São Miguel se tornou popular no culto cristão; inclusive, na Liturgia dos mortos, é pedido a ele que acompanhe as almas ao céu.
Oremos: Enviai-nos, Senhor os Vossos Arcanjos, e de modo especial o Vosso Arcanjo Miguel, cujo nome revela uma missão: “Quem é como Deus?”, para com Ele vencermos os combates do cotidiano, bem como a força do Maligno. Amém.
Ninguém pode reter a ação do Espírito de Deus (26/02)
Ninguém pode reter a ação do Espírito de Deus
“Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu
nome para depois falar mal de mim. Quem não é
contra nós é a nosso favor” (Mc 9, 39-40).
Reflexão à luz da
passagem do Evangelho de Marcos (Mc 9,38-40, sobre a ação divina que não pode
ser controlada por ninguém: o Espírito de Deus sopra onde e quando
quiser.
Urge superar toda forma
de arrogância, ciúmes em relação à ação de Deus e ainda, arrancar, de dentro de
nós, tudo o que não constrói o Reino de Deus.
É preciso cortar todo
egoísmo, autossuficiência que destroem a vida, porque o fim dos injustos é a “geena”, o inferno, a ausência do Amor de
Deus, a condenação de viver sem o amor que foi rejeitado:
“O Espírito é capaz de
soprar e de fazer palpitar os corações também noutros locais, como nas
mesquitas, nas sinagogas, nos areópagos, no templo que nós chamamos e nos
parece pagão. Deveríamos, por isso, pedir ao Senhor, a graça de aprender a
alegrarmo-nos pelo bem, onde quer que ele se concretize, de nos alegrarmos por
todo o bem, sem nos importarmos com quem o pratica: seja pequeno ou crescido;
seja jovem ou ancião; seja leigo ou consagrado; seja infeliz ou afortunado;
seja doente ou saudável; seja alguém que se abre para a vida ou alguém que está
para prestar contas com Aquele que generosamente lha concedeu”. (1)
Vemos que não é próprio
dos discípulos do Senhor atitudes que revelem arrogância, sectarismos,
intransigência, intolerância, presunção, ciúmes, mesquinhez, pretensão de
monopolização do próprio Jesus e Sua Boa Nova:
“João e os outros discípulos não
conseguiram ainda pensar segundo a lógica de Jesus, Seu Mestre, a qual é para
Ele, na perspectiva da Cruz, lógica de serviço e de humilde diaconia. Preferem
nesse momento a lógica espalhada e exclusiva do sectarismo e da separação, ou
seja, pretendem ter o exclusivo e o monopólio da Salvação” (2).
Reflitamos:
- O que precisamos cortar para superar qualquer sombra de dominação e monopólio
do Espírito e melhor nos colocarmos a serviço dos últimos?
- Quais são as
verdadeiras motivações no trabalho que realizamos em nossa Pastoral, em nossa
Comunidade?
- Onde e quando
percebemos a ação de Deus além dos limites de nossa comunidade?
- Quais pessoas
que professam uma crença diferente da nossa e nas quais contemplamos também a
ação de Deus?
- Percebemos a
manifestação e ação do Espírito onde, quando e em quem Ele bem quer?
Renovemos nossa alegria
de viver como instrumentos nas mãos de Deus, para maior fidelidade ao Projeto
que Jesus inaugurou, a Boa-Nova do Reino, com a força e ação do Espírito, sem
jamais termos a pretensão de exaurir Suas forças, detê-Lo, monopolizá-Lo.
Alegremo-nos com a inesgotável ação e
presença do Espírito, que move a História, dentro e fora da própria Igreja.
Oremos:
Ó Deus, dai-nos a graça, como discípulos missionários do Senhor,
contemplar e nos alegrar com a ação do Vosso Espírito, que age em quem, quando
e onde quiser promovendo a vida, fazendo suscitar brotos de esperança onde nada
mais parece possível; ainda que não professando a mesma fé que professamos, mas
vivendo a caridade que não conhece fronteiras. Amém.
(1) Lecionário
Comentado - Editora Paulus - Lisboa - pág. 443.
(2) Idem pág.
441.
Não sejamos pedra de tropeço, nem motivo de escândalo (XXVDIDTCB)
Não sejamos pedra de tropeço, nem motivo de escândalo
“E, se alguém
escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no
mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.” (cf. Mc 9,42)
Senhor, somos Teus
discípulos missionários, peregrinos da esperança de tempos novos, como Igreja à
serviço do Reino de amor, vida e fraternidade e paz.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais que escandalizamos nosso próximo com a nossa vida,
colocando à prova a fé dos mais humildes.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais que nossa atitude e conduta possa ser um perigo para a
fé dos mais simples.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais que escandalizemos, vivendo de tal modo que levemos alguém
ao abandono do caminho da Igreja.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais escandalizar nossos irmãos e irmãs matando a alegria da
fé em Deus no coração dos simples.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais que escandalizemos, manipulando a religião para
alimentar culpa e medo de Deus.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais que escandalizemos e façamos sofrer os pequeninos
impondo sobre os ombros dos mais vulneráveis pesados fardos
do legalismo e do moralismo.
Ajudai-nos,
Senhor, e não permitais toda e qualquer forma de escândalo que possa causar
a morte.
Ajudai-nos,
Senhor, para que, como Igreja, cortemos na raiz toda forma daquilo que parece
valioso, mas pode ser causa de escândalo.
Ajudai-nos,
Senhor, para que, como Igreja, cortemos as raízes do clericalismo, de toda e qualquer forma
de poder opressor das consciências.
Ajudai-nos,
Senhor, para que, como Igreja, não tenhamos novas páginas de abuso sexual de menores, da suntuosidade, de rigorismo, a cultura da aparência e da
ostentação, a riqueza escandalosa, a falta de humanidade, ritualismos
extravagantes, a insensibilidade diante da miséria e violência. Amém.
PS: Fonte
inspiradora – Reflexão do Pe. Adroaldo Palaoro – SJ, para o 26° Domingo do
Tempo Comum.
Em poucas palavras... (XXVIDTCB)
Pecados que bradam ao céu
“A tradição catequética lembra também a existência de «pecados
que bradam ao céu».
Bradam ao céu: o sangue de Abel (Gn 4,10); o pecado dos
sodomitas (Gn 18,20; 19,13); o clamor do povo oprimido no Egito (Ex 3,7-10); o
lamento do estrangeiro, da viúva e do órfão (Ex 20,20-22); a injustiça para com
o assalariado (Dt 24,14-15; Tg 5,4).”
(1)
(1)
Catecismo da Igreja
Católica – parágrafo n. 1867