segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

“Como são belos sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz” (Is 52,7) (2008)


“Como são belos sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz” (Is 52,7)

Quando iniciamos o ano de 2008, colocamos nas mãos da Coordenação das Comunidades e de todas as pastorais o Planejamento Pastoral. A elaboração do mesmo não é uma tarefa simples, pois é resultado de um trabalho feito por muitas mãos, mentes e corações, reuniões e Orações.

O Planejamento Paroquial é, sem dúvida, um instrumento de precioso valor para se continuar a lançar as redes em águas mais profundas, sempre num trabalho de comunhão e participação,  na perspectiva da Pastoral de Conjunto. A evangelização não é um ato individualista, mas com estreita vinculação com a caminhada e orientação do Magistério da Igreja com seus organismos, assessorias e serviços.

Alguns fatos marcaram aquele ano:

- A temática da Campanha da Fraternidade sobre a defesa da vida;
- A acolhida e aprofundamento das conclusões da V Conferência Episcopal Latino Americana, realizada em maio de 2007 em Aparecida - “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele nossos povos tenham vida”;
- A realização da IX Assembleia Diocesana em agosto;
- Eleições municipais em outubro; 
 - A realização da Assembleia Paroquial em novembro.

Não diferente de hoje, havia a permanente urgência da busca de respostas evangélicas para os grandes desafios que enfrentamos na realidade urbana e pós-moderna:

- A evangelização da família;
- O resgate da pessoa humana no exercício de sua cidadania;
- O aprimoramento das atitudes de acolhida e fortalecimento dos vínculos de comunhão fraterna;
- O desafio da evangelização da juventude;
- Um projeto missionário que expresse a dimensão missionária de toda a Igreja;
- Presença evangelizadora nas escolas, universidades;
- Necessidade de uma linguagem comum para os Sacramentos;
- Meios de comunicação social e a Evangelização;
- Fortalecimento das pastorais sociais;
- Formação bíblica e espiritualidade do agente de pastoral;
- Maior cuidado com os momentos, para que sejam mais intensos no fortalecimento de nossa fé.

Com a presença e ação do Espírito Santo, intensificar encontros, numa caminhada de Oração, formação e compromisso, valorizando a diversidade de carismas, dons e ministérios.

Finalmente, que a caridade seja sempre o princípio vital na caminhada de comunidade – “... já que o Cristo nos deu a escada da caridade pela qual todo cristão pode subir ao céu, conservai fielmente a caridade verdadeira, exercitai-a uns pra com os outros e, subindo por ela, progredi sempre mais no caminho da perfeição” (São Fulgêncio de Ruspe, bispo séc. IV).

Em todo tempo, devemos juntos participar da construção da casa da paz, fundados nos pilares da verdade, justiça, amor e liberdade (Papa São João XIII – hoje Santo)

PS: Apresentação para o Planejamento Pastoral de 2008 da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva - Diocese de Guarulhos onde fui Pároco por dez anos.

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6) (2007)


“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6)

Com alegria, apresento o Planejamento Pastoral, fruto de muitas mãos, mentes e corações, que possibilitará a continuidade do trabalho pastoral.

Este valioso instrumento nos ajudará a lançar as redes em águas mais profundas, pois a evangelização prima pela superação da superficialidade e ativismo inconsequente; provoca-nos para respostas comunitárias, sem ações individualizadas, mas inseridas na Pastoral de Conjunto.

Tenhamos presentes os grandes acontecimentos do ano:
- As propostas de encaminhamento da VIII Assembleia Diocesana;
Os passos que estão sendo dados para a realização da V Conferência Episcopal Latino-americana, na cidade de Aparecida, São Paulo, em maio de 2007, que traz o tema “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele nossos povos tenham vida”;
- A visita do Santo Papa Bento XVI.

Precisamos buscar respostas evangélicas para os grandes desafios que enfrentamos na realidade urbana e pós-moderna:

- A realidade urbana: desafios e respostas;
- A evangelização da família;
- O resgate da pessoa humana no exercício de sua cidadania;
- O aprimoramento as atitudes de acolhida e fortalecimento dos vínculos de comunhão fraterna;
- O desafio da evangelização da juventude;
- Um projeto missionário que expresse a dimensão missionária de toda a Igreja;
- Presença evangelizadora nas escolas, universidades;
- A necessidade de uma linguagem comum para os Sacramentos;
- Meios de comunicação social e a Evangelização;
- Fortalecimento das pastorais sociais;
- Formação bíblica e espiritualidade do agente de pastoral;
- Maior cuidado com os momentos litúrgicos, para que sejam momentos fortes de Oração.

Urge vocações leigas, alimentadas pela Palavra e Eucaristia, juntamente com padres, Bispo, religiosos e religiosas, presentes nas diversas estruturas, organismos e pastorais, para que no espírito da comunhão e participação, e na evangélica opção preferencial pelos pobres, participemos da construção de uma sociedade justa, fraterna e mais solidária, a caminho do Reino definitivo.

Tenhamos sempre em mente que o Protagonista da evangelização é o Espírito Santo, de modo que a diversidade de carismas, dons e ministérios devem ser compartilhados, garantia de êxito na evangelização.



PS: Apresentação para o Planejamento Pastoral de 2007 da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva - Diocese de Guarulhos onde fui Pároco por dez anos.

Paróquia Santo Antônio do Gopoúva: 40 anos sob a ação do Espírito Santo (2017)


Paróquia Santo Antônio do Gopoúva:
40 anos sob a ação do Espírito Santo

Muitos são os acontecimentos que nos motivarão e nos iluminarão em mais um ano de evangelização.

O primeiro deles, vivendo sob os efeitos da graça do Ano da Misericórdia, que embora encerrado e a Porta Santa fechada, não se fechou a porta da misericórdia do nosso coração, que permanece sempre aberta, como nos falou o Papa Francisco, temos o Ano Nacional Mariano em que celebramos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição em Aparecida, a Padroeira do Brasil, e que nos acompanha em todos os momentos da história.

Importante também intensificarmos a acolhida e o estudo do Documento n. 105, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sobre a missão dos cristãos leigos e leigas, na Igreja e na sociedade, a fim de que sejam sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,13-14).

Urge a concretização das propostas da 10ª Assembleia Diocesana à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil - 2015-2019 (Doc. 102 - CNBB), a fim de que evangelizemos com zelo, amor e alegria.

- PRIMEIRA URGÊNCIA: Igreja em Estado Permanente de Missão. AÇÕES propostas: ação: fortalecer o Ministério da Visitação, assim como criar ou fortalecer os COMIPA(s) (Conselho Missionário Paroquial) e COMIDI (Comissão Missionária Diocesana).

- SEGUNDA URGÊNCIA: Igreja - Casa da Iniciação à Vida Cristã. AÇÕES propostas: implantação do RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos); elaboração de um Diretório da Pastoral Catequética, bem como o fortalecimento da Escola Diocesana de Catequese.

- TERCEIRA URGÊNCIA: Igreja - Lugar de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. AÇÕES propostas: intensificar a prática da Lectio Divina; (Leitura Orante), criar ou fortalecer a Escola da Palavra nas Foranias; fortalecer a Escola de Ministério, já existente em nossa Diocese.

- QUARTA URGÊNCIA: Igreja - Comunidade De Comunidades. AÇÕES propostas: fortalecer a Pastoral de Conjunto, e seus Conselhos; avançar na setorização das Paróquias.

- QUINTA URGÊNCIA: Igreja - A Serviço da Vida Plena Para Todos. AÇÕES propostas: Formação e Aplicação da DSI - Doutrina Social da Igreja -; intensificar a participação social e política dos cristãos leigos na construção de Políticas Públicas justas.

Finalmente, celebraremos e exultaremos de alegria pelo aniversário da criação da Paróquia (06/01/1977), e de sua instalação (14/01/1977). São quarenta anos de história para celebrarmos no altar do Senhor, em comunhão com todos os que fazem parte desta história, inclusive os que já na glória da eternidade se encontram.
Iluminadoras são para nós as palavras do Presbítero Santo Hipólito (séc. III):“Creiamos no Pai como Ele quer ser acreditado; glorifiquemos o Filho como Ele quer ser glorificado; e recebamos o Espírito Santo como Ele quer Se dar a nós”.

Exortamos que, envolvidos pelo amor e comunhão da Santíssima Trindade, continuemos a trilhar nosso caminho, escrevendo novas linhas como Igreja a serviço do Reino de Deus, para que todos tenhamos vida plena e feliz.



PS: Apresentação para o Planejamento Paroquial 2017.

Abertos aos ensinamentos do Espírito (2016)


Abertos aos ensinamentos do Espírito

Com gratidão e alegria, apresento o Planejamento Paroquial 2016. E para que sejamos bem conduzidos nas inúmeras atividades programadas, voltemo-nos para o Sermão do Venerável e Doutor da Igreja São Beda (séc. VIII) o sobre a Visitação de Maria a Isabel:

“Estando Isabel iluminada pelo mesmo Espírito Santo de que estava cheia, soube o que significava a alegria do infante que trazia em si: a consciência da visita da Mãe preciosa do soberano Senhor, e de quem ele haveria de ser embaixador e precursor. Foi admirável esta obra do Espírito Santo, porque, quando Ele é o que ensina, não retarda o conhecimento do que aprende.

Deste modo, abertos ao Espírito Santo que nos conduz, ensina e ilumina, trilhemos o caminho da Evangelização, anunciando e testemunhando Jesus Cristo e a Sua Boa Notícia em todo lugar e a todas as pessoas, com amor, zelo e alegria, como nos iluminou o Tema da 10ª Assembleia Diocesana, e também seu lema: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim” (Lc 4,18).

É nossa missão ser sinal e presença de Jesus Cristo, que nos revela a misericórdia do Pai, sobretudo quando fomos agraciados, pelo Papa Francisco, com o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. E para concretizar a nossa missão, urge que assumamos as propostas da Assembleia Diocesana para as cinco urgências das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil - 2015-2019 (Doc. 102 - CNBB).

- Primeira Urgência: Igreja em Estado Permanente de Missão. AÇÕES propostas: ação: fortalecer o Ministério da Visitação, assim como criar ou fortalecer os COMIPA(s) (Conselho Missionário Paroquial) e COMIDI (Comissão Missionária Diocesana).

- Segunda Urgência: Igreja - Casa da Iniciação à Vida Cristã. AÇÕES propostas: implantação do RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos); elaboração de um Diretório da Pastoral Catequética, bem como o fortalecimento da Escola Diocesana de Catequese.

- Terceira Urgência: Igreja - Lugar de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. AÇÕES propostas: intensificar a prática da Lectio Divina; (Leitura Orante), criar ou fortalecer a Escola da Palavra nas Foranias; fortalecer a Escola de Ministério, já existente em nossa Diocese.

- Quarta Urgência: Igreja - Comunidade De Comunidades. AÇÕES propostas: fortalecer a Pastoral de Conjunto, e seus Conselhos; avançar na setorização das Paróquias.

- Quinta Urgência: Igreja - A Serviço da Vida Plena Para Todos. AÇÕES propostas: Formação e Aplicação da DSI - Doutrina Social da Igreja -; intensificar a participação social e política dos cristãos leigos na construção de Políticas Públicas justas.

Evidentemente, não podemos prescindir da presença da Estrela da Evangelização que nos acompanha em todos os momentos: Maria. Ela, a primeira discípula missionária do Senhor, na qual o Espírito Santo pôde agir plenamente, na fidelidade a Deus, cremos, caminhará conosco, se o cansaço vier, se dificuldades aparecerem, seremos acolhidos em seu colo maternal e cobertos por seu manto sagrado, para que a seu exemplo, refeitas nossas forças, continuemos a nossa missão.

Alimentados pelo Pão da Eucaristia e iluminados pelo Pão da Palavra, renovemos nossos compromissos batismais como alegres e incansáveis trabalhadores da vinha, pois apesar de nossas fraquezas e limitações, Deus sabe com elas trabalhar. 

Anunciar e testemunhar Aquele que encontramos (2015)


Anunciar e testemunhar Aquele que encontramos

Com as palavras de Tertuliano (séc. III), “Vede como eles se amam”, dirigidas às comunidades pelo modo como viviam e testemunhavam a fé e fidelidade ao Senhor, apresentei o Planejamento Paroquial 2015. 

E para que digam o mesmo hoje, precisamos ter, na mente e no coração, sagrados e irrenunciáveis compromissos, celebrados e revigorados no Banquete da Eucaristia e iluminados pela Palavra proclamada, acolhida e testemunhada. 

Apresento alguns compromissos que podem nos conduzir neste santo propósito:

Intensificar esforços para crescermos como uma comunidade evangelizadora, que fez o encontro pessoal com o Senhor, que transformou nossa vida, e nos fez membros de Sua Igreja;

- Aprofundar o conteúdo da Exortação do Papa Francisco, “Evangelii Gaudium”, para que sejamos uma Igreja em saída, autenticamente missionária, anunciando e testemunhando no mundo a Palavra e a vida d’Aquele que encontramos;

- Continuar procurando os caminhos de conversão das estruturas de nossas Igrejas, para que sejamos mais acolhedores, fraternos, mas em incondicional fidelidade ao Evangelho e obediência à fé, dando razão de nossa esperança, num crescimento da virtude maior da caridade;

Traduzir em realidade visível o apelo dos Bispos do Brasil, conforme o Documento nº100 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –, a fim de que sejamos uma Comunidade de ComunidadesUma nova Paróquia; reavivando e fortalecendo os grupos de reflexão, não apenas ocasionalmente, mas permanentemente, como lugar do encontro, da leitura orante, da partilha, da descoberta de novas lideranças, para que a missão evangelizadora não fique comprometida;

- Considerar a avaliação, aqui contida, das diversas pastorais e serviços, para persistir no que acertamos, e investir todo esforço para que possíveis falhas que prejudicam o trabalho pastoral sejam evitadas, e, portanto, tornar realidade os objetivos e estratégias, dando a eles conteúdo, espírito e forma;

Enfim, anunciar e testemunhar Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre, e como as primeiras comunidades, perseverar na Doutrina dos Apóstolos, na Comunhão Fraterna, na Fração do Pão e na Oração (At 2,42-45).

Que nos abramos sempre ao Espírito Santo, protagonista da Evangelização, na fidelidade à Boa-Nova de Jesus, em total e incondicional obediência ao amor de Deus, que jamais nos abandona.

Que também continuemos na Escola de Maria, a estrela que nos conduz no caminho desta obediência, porque, antes de tudo, foi fiel testemunha da vontade divina. 

Sejamos alegres Discípulos Missionários do Senhor (2014)


Sejamos alegres Discípulos Missionários do Senhor

“Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos,
batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado” (Mt 28, 19-20).

Iniciamos o ano de 2014 tendo nas mãos mais um Planejamento Paroquial e sejamos iluminados pelas Palavras do então Papa Bento XVI, retomadas pelo Papa Francisco em sua primeira Exortação Apostólica, “Evangelii Gaudium” – Alegria do Evangelho – (n. 7):

“Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (Carta Encíclica Deus Caritas Est - n. 1).

Num contexto de mudança de época, urge que cada cristão seja missionário, na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus. A intimidade com o Senhor é condição indispensável para que sejamos alegres discípulos missionários Seus, pois a intimidade da Igreja com Jesus é itinerante, e a comunhão se reveste essencialmente na forma de comunhão missionária.

Somos, inseparavelmente, “discípulos missionários” chamados a anunciar e a testemunhar a “Alegria do Evangelho”, que tem um fundamento e uma fonte que a muitos pode chocar: a Cruz, que nosso Senhor carregou e nos oferece para ser carregada quotidianamente, precedida das renúncias necessárias.

A autêntica alegria Pascal é impossível se alcançar sem o passar pela cruz e o seu carregar com coragem, iluminados pelos Ensinamentos dos Apóstolos, nutridos pela Fração do Pão, no Sacramento da Eucaristia, prolongado e testemunhado na Comunhão Fraterna, e na Oração pessoal, familiar e comunitária que há de se multiplicar generosamente, para que a bondade, a solidariedade, o vigor, o temor, a firmeza, a paciência, a perseverança sejam nossas marcas.

Portanto, tenhamos sempre em mãos a Sagrada Escritura para cultivarmos uma espiritualidade bíblica que sacie nossa sede Deus. E, assim, não nos apresentemos de mãos e coração vazios no anúncio da Palavra, a quem nos for confiado, numa prática enriquecedora da Leitura Orante da Bíblia, Palavra que se faz Pão para nossa fome de amor e vida saciar.

Que também o Catecismo da Igreja Católica esteja em nossas mãos, para estudo e aprofundamento, para que em nossa vida apareçam mais acentuados e expressivos os Ensinamentos dos Apóstolos.

Continuemos acolhendo e aprofundando a Exortação do Papa, para que numa caminhada de conversão pessoal, eclesial e social, sejamos instrumentos mais eficazes na missão do anúncio da Boa Notícia do Evangelho.

Por fim, que o Planejamento, com suas avaliações, objetivos e estratégias, fruto de muito esforço e Oração, em abertura ao Espírito, bem como as inúmeras atividades contempladas, nos faça mais fervorosos na fé, numa prática ativa e incansável da caridade, para dar razão de nossa esperança de que o Reino de Deus já está em nosso meio, e que esta é a grande razão de nossa alegria.

Com Maria, em autêntica devoção, como tão bem deixou escrito, em nossa memória e em nosso coração, nosso querido Pe. Tito, renovemos continuamente o nosso sim a Deus e à Sua vontade. – “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa Palavra” (Lc 1, 38).  
   


PS: Apresentação para o Planejamento Pastoral 2014 da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva – Diocese de Guarulhos.

A esperança dilata o coração, a sua ausência cria apatia e desânimo (2013)


A esperança dilata o coração, a sua ausência cria apatia e desânimo

“Santificai a Cristo, o Senhor, em vossos corações, estando sempre
prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pede...”

Inspirado nas palavras do Apóstolo Paulo, exorto os Agentes de Pastoral à urgência de avançarmos firme e corajosamente na caminhada de fé, dando razão de nossa esperança, intensificando relações de caridade dentro e fora da Comunidade:

“Santificai a Cristo, o Senhor, em vossos corações, estando sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pede; fazei-o, porém, com mansidão e respeito, conservando a vossa boa consciência, para que, se em alguma coisa sois difamados, sejam confundidos aqueles que ultrajam o vosso bom comportamento em Cristo.” (1Pd 3, 15-16).

O Planejamento Paroquial é fruto da participação de muitas pessoas, em vários momentos significativos, sob a ação do Santo Espírito. Nele se encontram os nomes dos Agentes de Pastoral eleitos em Assembleia para coordenar a Paróquia, as três Comunidades, e as diversas pastorais, nos próximos quatro anos, bem como os Agentes eleitos Secretários (as) para o mesmo período. Todos em comunhão com seus Pastores.

Em cada linha, temos a participação de toda a Paróquia; pessoas que se reuniram para avaliar, planejar e, que ousaram pensar novos caminhos evangelizadores em resposta aos desafios levantados nas reflexões das pastorais, que prontamente atenderam ao apelo de nosso bispo dom Joaquim, dando passos imprescindíveis rumo à Assembleia Diocesana no próximo ano.

- Como não ressoar em nosso coração tantas preocupações apontadas pelas pastorais?

Como num refrão, concluiu-se que é preciso investir recursos e tempo na evangelização da família, como espaço sagrado da formação de novos cristãos e cidadãos; fortalecer a catequese permanente (da criança ainda no ventre ao idoso em seu declínio natural); fortalecer a comunhão, a amizade entre os Agentes; promover maior unidade entre Paróquias e Padres, com mesma linguagem e orientações; abertura à vida da Diocese; empenho na desafiante evangelização da juventude; sair dos espaços internos da Igreja e adentrar os espaços também desafiadores das escolas, condomínios, hospitais, universidades, presídios, shoppings e outros tantos lugares; intensificar esforços para que a Palavra seja anunciada na mídia em suas múltiplas possibilidades (rádio, TV, internet, facebook, blogs, sites etc.); ser presença junto aos enfermos, nos quais Jesus se faz presente...

As virtudes divinas: fé, esperança e caridade, crescem e revelam o esplendor da face de Deus, quando não nos omitimos e enfrentamos juntos os desafios.

Vivendo intensamente a fé, dando razão de nossa esperança, a caridade seja para todos nós princípio vital na caminhada de Comunidade – “... já que o Cristo nos deu a escada da caridade pela qual todo cristão pode subir ao céu, conservai fielmente a caridade verdadeira, exercitai-a uns para com os outros e, subindo por ela, progredi sempre mais no caminho da perfeição.” (São Fulgêncio de Ruspe, bispo séc. IV).

Que nossa esperança cristã não seja apenas uma expectativa, mas uma missão a ser assumida e vivida por todos com a força e ação do Santo Espírito, o protagonista primeiro da Evangelização.


PS: Apresentação do Planejamento Paroquial 2013 (Ano da Fé).

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