“Santas Inês” de todos os tempos:
Paixão incondicional por Cristo!
Faço memória dos inocentes de todos os tempos, e aprendo com Inês: tão pequenina, tão inocente, tão frágil, ao mesmo tempo, tão grande, tão sábia, tão forte.
Quanto Santa Inês tem a nos ensinar... Ainda que o tempo nos separe, não nos deve separar jamais sua presença e testemunho, e que esta reflexão nos ajude em nossa espiritualidade, no seguimento apaixonado e incondicional pelo Senhor, como o fez a tão bela e pequena Santa Inês:
Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida.
A ideia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos.
Inês levou às últimas consequências a escolha que fez a esses valores.
Falar da vida desta que bebeu na Fonte da Vida, que fez resplandecer sem medida a Luz Divina, é falar de alguém:
- Que foi decididamente e profundamente apaixonada por Cristo, como o devemos também ser;
- Que traz a todo tempo mensagem de inocência, pureza e castidade, sobretudo num mundo marcado pela permissividade e devassidão;
- Que vive o que professa, professa o que vive, dissipando toda possibilidade de incoerência: lição de firmeza e convicção;
- Que fez das coisas divinas valores absolutos, anunciando a relatividade de todas as coisas temporais;
- Que encontrou o gozo nas delicias divinas e eternas e não naquilo que oferece prazeres parciais e temporais;
- Que se tornou modelo de confiança no poder de Deus para além de toda aparência de fraqueza: releitura humana da onipotência divina, releitura divina da fraqueza humana…
A vida de Inês também nos ensina que a vida, mais do que pela quantidade de anos vividos, vale pela intensidade com que foram vividos.
Além do que nos leva a refletir nas “tantas Inês” que morrem precocemente, vítimas da violência de cada tempo.
Bem perto de nós mais uma Inês está sendo violentada, agredida em sua dignidade.
Talvez não exatamente como o martírio desta grande menina, mas de outras tantas formas cruéis:
“Inês” inocentes de Gaza, “Inês” martirizadas pelo não amor. “Inês” mortas precocemente por causa do egoísmo que condenam à fome, à doença pelo mundo afora.
Ó que belas lições com Inês a aprender,
e em nossa vida, em prática colocarmos!
Com a força do Espírito, que com ela esteve,
continue em nosso coração a resplandecer, e,
com vigor renovado, jamais esmorecer!
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