quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
Abramos o coração para o novo de Deus
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor
Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-17), que nos apresenta a genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi.
A primeira impressão é que se trata de um trecho árido e monótono, mas tão apenas aparentemente (1).
Mateus nos apresenta uma síntese da História da Salvação: temos quatorze gerações desde Abraão até Davi; outras quatorze de Davi até o exílio na Babilônia; por fim mais quatorze até Jesus, que é chamado o Cristo (Mt 1,16-17).
Com a apresentação cuidadosa dos nomes na longa genealogia, contemplamos a vinda de Jesus e Sua inserção na história de um povo e na história de toda a humanidade, marcada por erros e acertos, pecado e graça, fidelidades e infidelidades. Insere-se como expressão da compaixão e solidariedade de Deus para com os pequeninos, os empobrecidos, reconciliando-nos com Deus, pelo Mistério de Sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição:
"A genealogia de Jesus é feita de homens e mulheres imperfeitos. Na história da salvação, Deus conta com todos os que estejam dispostos a semear o bem. A graça de Deus transcende fronteiras étnicas e morais." (2)
Concluímos com as palavras de R. Gutzwiller:
“A esperança não morre, a chama não se apaga. E exatamente na hora que diminuiu o esplendor e desapareceu a grandeza, cumpriu-se a Palavra de Deus, porque Jesus é o Messias, a esperança e a realização, o sonho e a realidade de Israel.
Deus fez-Se homem em Jesus, entrando de cheio no complexo das gerações humanas. Tornando-se perfeito homem, está no meio da humanidade, portanto não mais longe de nós, e os nossos apelos não caem no vazio.
Entre os antepassados de Jesus encontramos a grandeza e a caducidade humanas.
De contínuo se rompe o fio, mas sempre o Senhor o reata. Ele é fiel mesmo quando Israel é infiel” (3)
Oremos:
“Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o Vosso Verbo Se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o Vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da Sua vida divina. Por N. S. J. C. Amém.”
(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 – p.75
(2) Liturgia Diária - Editora Paulus - dezembro - p. 17
(3) Idem citação de R. Gutzwiller - p.76
PS: Apropriado para o dia 08 de setembro quando celebramos a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria e se proclama a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-16.18-23)
O indizível Mistério da Encarnação do Verbo
O indizível Mistério da Encarnação do Verbo
Sejamos enriquecidos por
uma das Cartas escritas pelo Papa São Leão Magno (Séc. V) que retrata o
Mistério de nossa reconciliação por meio de Jesus Cristo:
“De nada serve afirmar
que nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é verdadeiro e perfeito homem, se não
se acredita que ele também pertence a essa descendência proclamada no
Evangelho.
Escreve São Mateus: Livro
da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão (Mt 1,1). E, a
seguir, apresenta a série de gerações desde os primórdios da humanidade até
José, com quem estava desposada a Mãe do Senhor.
São Lucas, porém,
percorrendo em sentido inverso a ordem dos descendentes, chega ao começo do
gênero humano, para mostrar que o primeiro e o último Adão têm a mesma
natureza.
Com efeito, seria
possível à onipotência do Filho de Deus, para ensinar e justificar os homens,
manifestar-se do mesmo modo que aparecera aos patriarcas e profetas, como, por
exemplo, quando travou uma luta ou manteve uma conversa, ou quando aceitou os serviços
da hospitalidade a ponto de tomar o alimento que lhe apresentaram.
Mas essas aparições eram
imagens, sinais misteriosos, que anunciavam a realidade humana do Cristo,
assumida da descendência daqueles antepassados.
Nenhuma daquelas figuras, entretanto, poderia realizar o mistério da nossa
reconciliação, preparado desde a eternidade, porque o Espírito Santo ainda não
tinha descido sobre a Virgem Maria, nem o poder do Altíssimo a tinha envolvido
com a sua sombra; a Sabedoria eterna não edificara ainda a sua casa no seio
puríssimo de Maria para que o Verbo se fizesse homem; o Criador dos tempos
ainda não tinha nascido no tempo, unindo a natureza divina e a natureza humana
numa só pessoa, de modo que aquele por quem tudo foi criado fosse contado entre
as suas criaturas.
Se o homem novo, revestido
de uma carne semelhante à do pecado (cf. Rm 8,3), não tivesse assumido a
nossa condição, envelhecida pelo pecado; se ele, consubstancial ao Pai, não se
tivesse dignado ser também consubstancial à Mãe e unir a si nossa natureza, com
exceção do pecado, a humanidade teria permanecido cativa sob o jugo do demônio;
e não poderíamos nos beneficiar do triunfo do Vencedor, se esta vitória fosse
obtida numa natureza diferente da nossa.
Dessa admirável união,
brilhou para nós o sacramento da regeneração, para que renascêssemos
espiritualmente pelo mesmo Espírito por quem o Cristo foi concebido e nasceu.
Por isso diz o
Evangelista, referindo-se aos que creem: Estes não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus mesmo (Jo 1,13).” (1)
Tempo do Advento, tempo favorável para refletirmos sobre o Mistério da
Encarnação do Verbo que fez Carne e veio habitar entre nós.
Mais que reflexão, tempo
de nos prepararmos com sinceras atitudes de conversão, para que o Senhor
encontre morada digna em nosso coração,
Tão somente assim
poderemos celebrar, verdadeiramente, o Seu Natal que se aproxima:
Oremos:
Ó Deus
criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso Verbo se encarnasse
no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho
Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida
divina. Por N.S.J.C. Amém.”
(1) Liturgia das Horas – Volume Tempo do Advento/Natal – pp.286-288
O nosso sim de cada dia
Tantos sins que viraram nãos, tantos nãos que viraram sins.
Sins que não foram dados, que foram adiados, covardemente calados, e que não poderiam ter sido omitidos.
Nãos que deveriam ser revogados e nunca existidos...
O sim do Amor de Deus, anunciado e cantado pelos profetas, rezado pelos salmistas, visibilizado em Jesus, pleno e indefectível sim a Deus: Amor que ama até o fim!
Sim nas pequeninas coisas para que o sejamos fiéis nas grandes.
Sim a compromissos firmados, promessas e juras feitas...
A Eternidade não se alcança pelas tantas promessas que se faz,
Disse Jesus que os céus serão abertos para quem a
"Sete duelos"
“Fidelidade Constante”
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
“Nunc Dimittis”
“Nunc Dimittis”
A Igreja reza à noite, todos os dias, a Oração das Completas, e nela está contido o “Nunc Dimittis” - "agora deixe partir", rezado por Simeão, homem justo e piedoso, quando da apresentação do Senhor no Templo (Lc 2,29-32).
Cristo, Luz das nações e glória de Seu povo, é um cântico evangélico que pode também ser rezado por quantos puderem nas orações da noite, ao terminar um dia de intensas atividades, preocupações e eventual cansaço, para um bom descanso e um novo dia bem iniciado:
“–29 Deixai, agora, Vosso servo ir em paz,
conforme prometestes, ó Senhor.
–30 Pois meus olhos viram Vossa salvação
31 que preparastes ante a face das nações:
–32 uma Luz que brilhará para os gentios
e para a glória de Israel, o Vosso povo.”
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Antífona: Salvai-nos, Senhor, quando velamos, guardai-nos também quando dormimos! Nossa mente vigie com o Cristo, nosso corpo repouse em Sua paz!







