quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Em poucas palavras... (IDTAA)

 


“Vem, Senhor Jesus!”

“Na última ceia, o próprio Senhor chamou a atenção dos seus discípulos para a consumação da Páscoa no Reino de Deus: «Eu vos digo que não voltarei a beber deste fruto da videira, até o dia em que beberei convosco o vinho novo no Reino do meu Pai» (Mt 26, 29) (Lc 22,18; Mc 14,25).

Sempre que a Igreja celebra a Eucaristia, lembra-se desta promessa, e o seu olhar volta-se para «Aquele que vem» (Ap 1, 4). Na sua oração, ela clama pela sua vinda: «Maranatha» (1Cor 16, 22), «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20), «que a Tua graça venha e que este mundo passe!» (Didaké 10, 6: SC 248, 180 (Funk, Patres apostolici 1, 24).).” (1)


(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 1403

 

Em poucas palavras... (IDTAA)

 


A luz da fé e a vigilância necessária

Positivamente, o combate contra o nosso eu, possessivo e dominador, consiste na vigilância, a sobriedade do coração. 

Quando Jesus insiste na vigilância, esta refere-se sempre a Ele, à sua vinda, no último dia e em cada dia: «hoje». O Esposo chega a meio da noite. A luz que não se deve extinguir é a da fé: «Diz-me o coração: "Procura a sua face"» (Sl 27, 8).” (1)

 

 

(1)        Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2730

Advento: Amar na Esperança... (IDTAA)

                                             

Advento: Amar na Esperança...
Será Natal para quem souber amar na esperança

A cada ano a Igreja propõe o Tempo do Advento; uma frutuosa preparação da Celebração do Nascimento do Salvador. 

É sempre um convite a preparar os caminhos do Senhor para que Ele possa encontrar lugar em nosso coração, em nossas famílias, na Igreja e em todo lugar.

Somos convidados a intensificar gestos de amor na esperança. Advento é refundar a esperança n'Aquele que veio, vem e virá. Aquele que é Santo, digno de receber toda a honra, glória, poder e louvor.

Não há melhor modo de esperá-Lo do que amar na esperança.

Amar na esperança de que seremos mais humanos, mais fraternos, e que gestos de banalização e violação da vida não mais existirão, não se multiplicarão.

Amar na esperança de que nossas famílias tornar-se-ão espaço da convivência amorosa, do diálogo, acolhida, compreensão, amadurecimento, solidificação dos princípios que devem nortear nossa vida.

Amar na esperança de que nossos talentos, com sabedoria e vigilância, jamais serão enterrados por medo, covardia, indiferença, desânimo... Para além de todas as dificuldades serão multiplicados, partilhados, enriquecidos, amadurecidos, jamais retidos.

Amar na esperança de que a caridade fundamentará sempre a nossa vida, tornando-a fecunda, geradora de folhas, flores e frutos de um novo amanhecer.

Amar na esperança de que o Novo Reino, que suplicamos em cada Pai Nosso rezado, virá: Reino da Verdade e da Vida; Reino da Santidade e da Graça; Reino da Justiça, do Amor e da Paz… 

Esse é o verdadeiro Reino de Cristo que amando na esperança ansiamos, e nos comprometemos em realizar. Para além dos presépios que montamos; das árvores que enfeitamos, das luzes que acendemos.

Amar na esperança com menos invencionices e com mais gestos de amor. Advento que prepara o Natal em que o essencial já nos foi anunciado, mas que há muito a ser aprendido, muito mais para ser testemunhado: o essencial da fé que abraçamos, da esperança que carregamos, o Mandamento do Amor que ainda bastante não vivenciamos.

Amar na esperança de que quando a morte se nos apresentar, findarão as experiências humanas de amor ou ódio, de bondade ou malícia, de generosidade ou egoísmo. A eternidade depende de nossas escolhas: desespero e tristeza infinitas ou amor e alegria em plenitude.

Amemos na esperança de que a Novidade mais uma vez nos será trazida na grandeza de um Menino: frágil, vulnerável as intempéries da vida, sem abrigo, digna moradia. 

Advento:  oferecer ao Menino Jesus a melhor moradia, o coração humano para Ele se abrindo, sem demora, para que a Sua Luz infinita faça a escuridão de nossa vida clara como a luz do dia.

Amemos na esperança! 

Advento, Tempo de experimentar a misericórdia de Deus (IDTAA)

                                                       

Advento, Tempo de experimentar a misericórdia de Deus

Advento, Tempo de nos prepararmos para celebrar o nascimento d’Aquele que veio ao nosso encontro, o Sol Nascente, que veio nos visitar, o nascimento que mudou o rumo da história da humanidade e de toda a criação.

Advento, Tempo fecundo de vigilância e oração, na espera da Luz, que resplandeceu naquela Noite Santa, e em todas as noites escuras por que possamos passar, pois quem O acolhe, O ama e O segue, jamais andará nas trevas, como Ele mesmo, um pouco mais tarde, nos falaria.

Advento, Tempo de redescobrir a força e a beleza da Palavra de Deus, Pão que sacia nossa fome, água cristalina para nossa sede de vida, amor, paz e luz para o nosso caminho, ainda que a escuridão teime em nos desviar do verdadeiro Caminho, Verdade e Vida, Jesus (cf. Jo 14,6).

Advento, Tempo de nos abrirmos à Misericórdia de Deus, que vem ao nosso encontro na Pessoa de Jesus, que, ao Se encarnar, foi a própria misericórdia que se encarnou e habitou entre nós, e no-la ensinou a viver, para que misericordiosos como o Pai sejamos (Lc 6, 36).

Advento, Tempo de todos os dias de nossa caminhada, marcada pela presença de Deus, que guia os nossos passos com a força e a graça do Espírito, permitir que ela infunda em nosso coração o Seu amor, para amá-Lo, como convém, em correspondência desejável de amor.

Advento, Tempo da misericórdia para todos, sem nenhuma exclusão, de modo que ninguém possa pensar ou sentir que é indiferente para Deus, que ama sem exceção e a todos quer comunicar a força de Sua ternura e carícia, através daqueles que n’Ele creem.

Advento, Tempo da misericórdia para quantos que se sentem fracos e indefesos, afastados e sozinhos, para que sintam a presença de irmãos e irmãs presentes e solidários, nas mais diversas realidades e necessidades.

Advento, Tempo da misericórdia, para que os pobres sintam pousado sobre si o olhar respeitoso, mas atento daqueles que, vencida a indiferença, são promotores da cultura da misericórdia e da solidariedade, descobrem e promovem a beleza e a sacralidade da vida.

Advento, Tempo favorável para vivermos com criatividade e ousadia as obras de misericórdia corporais e espirituais, pois o mais belo Natal do Senhor acontece quando O vemos presente em cada um que de nós se aproxima suplicando um pouco de vida, alegria, consolação e paz.


Advento, Tempo de nos prepararmos e ouvirmos Sua Mãe, a primeira que abriu a procissão e nos acompanha no testemunho do amor, e nos indica sem cessar o seu Divino Filho, em seu ventre encarnado por Obra do Espírito Santo, e nos manda fazer tudo o que Ele nos disser (Jo 2, 5).

Advento, Tempo de nos prepararmos para celebrar com júbilo, na Noite Santa, o Nascimento na fragilidade de uma Criança, e em Seu rosto contemplar “o rosto radiante da misericórdia de Deus”, que se estende de geração em geração, como cantou Sua e nossa amada Mãe Santíssima, Maria. Amém!


PS: Inspirado no parágrafo no parágrafo n.21 da Carta Apostólica “Misericordia et misera

Será Natal para quem souber Amar na Esperança... (IDTAA)

                                                                

Será Natal para quem souber Amar na Esperança...

Advento: preparação intensa para o Natal
Em que o essencial nos é anunciado,
Mas, que há muito a ser aprendido,
Muito mais para ser testemunhado.

O essencial da fé que abraçamos, da esperança que carregamos,
É o mandamento do amor que ainda não bastante vivenciamos.
Deste modo, é tempo de rever caminhos, sonhos e projetos,
Vivendo a justiça, o amor e perdão, caminhos serão mais planos!

Verdadeiramente será Natal para quem souber amar na esperança!
Quando o Verbo veio pela primeira vez na temporalidade da história,
Fez-Se Verbo assumindo a fragilidade humana! Ó terna Criança!
Vem a cada instante e Virá uma segunda, solenemente revestido de glória!

Será Natal para quem souber Amar na Esperança...
É sempre Natal para quem acolher no coração um Deus feito Criança!

Em poucas palavras... (IDTAA)

                                    


“A oração cristã...”

“A oração cristã é marcada pelo título de «Senhor», quer no convite à oração: «O Senhor esteja convosco», quer na conclusão da mesma: «Por nosso Senhor Jesus Cristo», quer ainda pelo grito cheio de confiança e de esperança: «Maranatha» («O Senhor vem!») ou «Maranatha» («Vem, Senhor!») (1 Cor 16, 22): «Amém, vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20)” (1)

 

(1)       Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 451

Em poucas palavras... (IDTAA)

                                                                    


Ele vem, veio e virá!

“...Revestido da nossa fragilidade, Ele veio a primeira vez para realizar Seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da Salvação. Revestido de Sua glória, Ele virá uma segunda vez para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que hoje, vigilantes, esperamos”. (1)

 

(1) Prefácio do Advento I

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