quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Nada nos separará da Verdadeira Videira
Nada façamos sem Deus...
Tempo de promover a concórdia e a paz
Tempo de promover a concórdia e a paz
“Suportemos as fraquezas dos menos
fortes” (cf. Rm 15,1-3)
Reflexão à luz da passagem da
Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos:
“Nós que temos convicções firmes devemos
suportar as fraquezas dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação. Cada
um de nós procure agradar ao próximo para o bem, visando a edificação. Com
efeito, Cristo também não procurou a Sua própria satisfação, mas, como está
escrito: ‘Os ultrajes dos que te ultrajavam caíram sobre mim’”. (Rm 15,1-3) Todos nós já tivemos oportunidade
de viver esta realidade: uma ação impiedosa, um ato pensado e realizado por
alguém, quase ou mesmo roubando nossa serenidade. E isto pode ser no âmbito da
comunidade, bem como em todos os níveis de relacionamentos. Eis o grande desafio: “suportar as fraquezas dos menos fortes e
não buscar a nossa própria satisfação”. Jamais podemos perder de vista
nossa missão de “edificar” a comunhão, a fraternidade, sobretudo porque somos
discípulos missionários do Senhor, que nos deu a mais bela lição pelo Mistério
de Sua Vida, Paixão e Morte, como nos fala o Apóstolo. Não é um caminho fácil a ser
percorrido, e está explícito no Sermão da Montanha (Mt 5,1-12a), que nos exorta
a viver a mansidão e promover a paz, suportando, se houver, calúnias, difamação
e perseguições por causa do nome de Jesus e do Evangelho, que cremos,
anunciamos e testemunhamos. Vivendo em comunidade, somos
desafiados a dar razão de nossa fé e esperança, sem jamais faltar com a
caridade que jamais passará, e é exatamente nestes momentos e situações, o apóstolo
nos exorta a “suportar as fraquezas
dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação”. Urge a edificação da unidade, um
grande desafio para nossa fé e testemunho: - “Agradar ao próximo para o bem, visando a edificação”. E isto
somente se torna possível, se tivermos como modelo o próprio Cristo “que não procurou a Sua própria
satisfação”, fazendo cair sobre Si os ultrajes todos, ainda que não
merecidos, por amor de nós, quando ainda pecadores. Deste modo, é sempre tempo crescer
na espiritualidade cristã e: - Suportar as fraquezas dos menos
fortes;- Edificar a unidade, movidos
pelas virtudes divinas;- Ter os mesmos sentimentos,
pensamentos e atitudes de Jesus.
Oremos: "Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-Vos
de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por
N.S.J.C. Amém" (1) (1) “Oração do Dia”
- IV domingo do Tempo Comum (ano A)
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Aprendendo a orar
PS: Carta de Paulo aos Romanos (Rm 8,26-30; 1 Ts 5,16-24)
Revestidos da armadura divina
Seduzidos por Jesus trilhemos o caminho da verdade!
Seduzidos por Jesus trilhemos o caminho da
verdade!
"Que preciosos e
maravilhosos são, caríssimos, os dons de Deus! Vida na imortalidade, esplendor
na justiça, verdade na liberdade, fé na confiança, temperança na santidade; e
tudo isto nossa inteligência concebe".
Sejamos enriquecidos pela Carta aos Coríntios, do
Papa São Clemente I (Séc. I).
"Revistamo-nos de
concórdia; e humildes e moderados, rejeitemos para longe toda murmuração e
maledicência, justificando-nos não por palavras, mas por obras.
Pois se disse: Quem fala muito, ouvirá por sua vez; ou acaso se julga justo o homem falador? (cf. Jó 11,2).
Cumpre-nos, portanto, estar prontos a fazer o bem; de Deus tudo procede.
Pois Ele nos predisse: Eis o Senhor, e Sua recompensa está diante d'Ele para dar a cada um segundo suas obras (cf. Ap 22,12). Por isso exorta-nos a nós que n’Ele cremos de todo o coração, a não sermos preguiçosos e indolentes em toda obra boa.
Nele nos gloriemos, n’Ele confiemos. Submetamo-nos à Sua vontade e, atentos, observemos a multidão dos anjos, como a Seu redor cumprem Sua vontade.
A Escritura conta: Miríades de miríades assistiam-no e milhares de milhares o serviam e clamavam: Santo, santo, santo, Senhor dos exércitos; toda a criação está cheia de Sua glória (Dn 7,10; Is 6,3).
Por conseguinte também nós, em consciência, congregados como um só na concórdia, com uma só voz clamemos sem descanso para nos tornarmos participantes de Suas excelentes e gloriosas promessas: Os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, nem suspeitou o coração dos homens, quão grandes coisas preparou para os que o aguardam (cf. 1Cor 2,9).
Que preciosos e maravilhosos são, caríssimos, os dons de Deus! Vida na imortalidade, esplendor na justiça, verdade na liberdade, fé na confiança, temperança na santidade; e tudo isto nossa inteligência concebe.
O que não será então o que se prepara para aqueles que O aguardam? O Santíssimo Artífice e Pai dos séculos é o único a conhecer a quantidade imensa e a beleza de tudo isso.
Assim, pois, a fim de participarmos dos dons prometidos, empreguemos todo o empenho em sermos contados no número dos que O esperam.
E como se fará isto, diletos? Far-se-á, se pela fé nosso pensamento se estabilizar em Deus, se procurarmos com diligência aquilo que lhe é agradável e aceito, se fizermos tudo quanto se relaciona com Sua vontade irrepreensível e seguirmos a via da verdade, rejeitando para longe de nós toda injustiça”.
Firmemos nossos passos no seguimento de Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6), seduzidos por Jesus testemunhemos a verdade! Este é o verdadeiro Caminho na fidelidade a Ele. Quando negamos a verdade, ofendemos a Deus.
Seduzidos por Jesus, por Seu amor, sempre a
caminho, testemunhemos com fidelidade esta Verdade que nos liberta.
Com Ele teremos como disse o Papa –“...Vida na imortalidade, esplendor na justiça, verdade na liberdade, fé na confiança, temperança na santidade; e tudo isto nossa inteligência concebe.”
Sigamos Jesus, o próprio
Caminho no caminho,
a Verdade da verdade para a perfeita
alegria e liberdade,
a Vida Plena, abundante que se prolonga
e se torna infinita:
eternidade! Amém.
Em poucas palavras...
“À vossa proteção..."
“À vossa proteção recorremos, santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,
mas livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita”. (1)
(1) A mais antiga Oração à Nossa Senhora:







