quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Tempo de promover a concórdia e a paz

         


                       Tempo de promover a concórdia e a paz
 
     “Suportemos as fraquezas dos menos fortes” (cf. Rm 15,1-3)
 
Reflexão à luz da passagem da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos:

“Nós que temos convicções firmes devemos suportar as fraquezas dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação.
 
Cada um de nós procure agradar ao próximo para o bem, visando a edificação. Com efeito, Cristo também não procurou a Sua própria satisfação, mas, como está escrito: ‘Os ultrajes dos que te ultrajavam caíram sobre mim’”. (Rm 15,1-3)
 
Todos nós já tivemos oportunidade de viver esta realidade: uma ação impiedosa, um ato pensado e realizado por alguém, quase ou mesmo roubando nossa serenidade.
 
E isto pode ser no âmbito da comunidade, bem como em todos os níveis de relacionamentos.
 
Eis o grande desafio: “suportar as fraquezas dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação”.
 
Jamais podemos perder de vista nossa missão de “edificar” a comunhão, a fraternidade, sobretudo porque somos discípulos missionários do Senhor, que nos deu a mais bela lição pelo Mistério de Sua Vida, Paixão e Morte, como nos fala o apóstolo.
 
Não é um caminho fácil a ser percorrido, e está explícito no Sermão da Montanha (Mt 5,1-12a), que nos exorta a viver a mansidão e promover a paz, suportando, se houver, calúnias, difamação e perseguições por causa do nome de Jesus e do Evangelho, que cremos, anunciamos e testemunhamos.
 
Vivendo em comunidade, somos desafiados a dar razão de nossa fé e esperança, sem jamais faltar com a caridade que jamais passará, e é exatamente nestes momentos e situações, o apóstolo nos exorta a “suportar as fraquezas dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação”.
 
Urge a edificação da unidade, um grande desafio para nossa fé e testemunho: - “Agradar ao próximo para o bem, visando a edificação”.
 
E isto somente se torna possível, se tivermos como modelo o próprio Cristo “que não procurou a Sua própria satisfação”, fazendo cair sobre Si os ultrajes todos, ainda que não merecidos, por amor de nós, quando ainda pecadores.
 
Deste modo, é sempre tempo crescer na espiritualidade cristã e:
 
- Suportar as fraquezas dos menos fortes;
- Edificar a unidade, movidos pelas virtudes divinas;
- Ter os mesmos sentimentos, pensamentos e atitudes de Jesus.
 
Retomemos as Bem-Aventuranças, que o Senhor nos apresentou no alto da montanha (Mt 5,1-12), para que vivamos estes propósitos.
 
Oremos:
 
"Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-Vos de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por N.S.J.C. Amém" (1)
 
(1) “Oração do Dia” - IV domingo do Tempo Comum (ano A)
 

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG