Tempo de promover a concórdia e a paz
“Suportemos as fraquezas dos menos
fortes” (cf. Rm 15,1-3)
Reflexão à luz da passagem da
Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos:
“Nós que temos convicções firmes devemos
suportar as fraquezas dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação. Cada
um de nós procure agradar ao próximo para o bem, visando a edificação. Com
efeito, Cristo também não procurou a Sua própria satisfação, mas, como está
escrito: ‘Os ultrajes dos que te ultrajavam caíram sobre mim’”. (Rm 15,1-3) Todos nós já tivemos oportunidade
de viver esta realidade: uma ação impiedosa, um ato pensado e realizado por
alguém, quase ou mesmo roubando nossa serenidade. E isto pode ser no âmbito da
comunidade, bem como em todos os níveis de relacionamentos. Eis o grande desafio: “suportar as fraquezas dos menos fortes e
não buscar a nossa própria satisfação”. Jamais podemos perder de vista
nossa missão de “edificar” a comunhão, a fraternidade, sobretudo porque somos
discípulos missionários do Senhor, que nos deu a mais bela lição pelo Mistério
de Sua Vida, Paixão e Morte, como nos fala o apóstolo. Não é um caminho fácil a ser
percorrido, e está explícito no Sermão da Montanha (Mt 5,1-12a), que nos exorta
a viver a mansidão e promover a paz, suportando, se houver, calúnias, difamação
e perseguições por causa do nome de Jesus e do Evangelho, que cremos,
anunciamos e testemunhamos. Vivendo em comunidade, somos
desafiados a dar razão de nossa fé e esperança, sem jamais faltar com a
caridade que jamais passará, e é exatamente nestes momentos e situações, o apóstolo
nos exorta a “suportar as fraquezas
dos menos fortes e não buscar a nossa própria satisfação”. Urge a edificação da unidade, um
grande desafio para nossa fé e testemunho: - “Agradar ao próximo para o bem, visando a edificação”. E isto
somente se torna possível, se tivermos como modelo o próprio Cristo “que não procurou a Sua própria
satisfação”, fazendo cair sobre Si os ultrajes todos, ainda que não
merecidos, por amor de nós, quando ainda pecadores. Deste modo, é sempre tempo crescer
na espiritualidade cristã e: - Suportar as fraquezas dos menos
fortes;- Edificar a unidade, movidos
pelas virtudes divinas;- Ter os mesmos sentimentos,
pensamentos e atitudes de Jesus. Retomemos as Bem-Aventuranças, que
o Senhor nos apresentou no alto da montanha (Mt 5,1-12), para que vivamos estes
propósitos. Oremos: "Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-Vos
de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por
N.S.J.C. Amém" (1) (1) “Oração do Dia”
- IV domingo do Tempo Comum (ano A)
Todos nós já tivemos oportunidade
de viver esta realidade: uma ação impiedosa, um ato pensado e realizado por
alguém, quase ou mesmo roubando nossa serenidade.
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