terça-feira, 29 de abril de 2025
Vivamos a comunhão fraterna
Vivamos a comunhão fraterna
Reflexão à luz da
passagem do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 4,32-37), em que Lucas, mais do
que uma fotografia da situação real, apresenta-nos um retrato divino e modelo
ideal de uma comunidade eclesial.
Urge que edifiquemos
a Igreja marcada por este espírito: – “A
multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma” (At 4,32), e ainda
“Eles eram perseverantes no ensinamento
dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na Fração do Pão e nas Orações” (At
2,42).
Evidencia-se,
nesta passagem, a comunhão fraterna, expressa na partilha dos bens, e a missão
dos Apóstolos na motivação e administração destes bens.
A estes são
confiados o ofício da pregação e a presidência da atividade caritativa, o que
distingue a Igreja de uma mera organização burocrática governada pelo princípio
da eficiência, em que vigoram relações meramente funcionais.
Sempre oportuno
que façamos a revisão de nossas comunidades, e o quanto ela vive este retrato
divino, edificando uma Igreja que nasce da escuta da Palavra, fortalece os
vínculos de comunhão fraterna, na perseverança na doutrina dos Apóstolos,
nutrindo-se da Eucaristia (fração do Pão), fonte e ápice de toda a Igreja,
regada também, com múltiplos e fecundos momentos de oração.
O Papa Francisco sempre
afirmava que a Igreja não é uma ONG (Organização não Governamental), mas uma
comunidade de pessoas, que nasce do Espírito e por Ele assistida e conduzida, e
não nasce da carne e do sangue.
Oremos para que,
como Igreja, na ação Evangelizadora, sejamos sempre atentos aos PILARES que se
completam, inseparavelmente: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária, como
vemos nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
(2019-2023), e que também nos remete, imediatamente a outro retrato das
primeiras comunidades que Lucas nos descreve nos Atos dos Apóstolos (At
2,42-47).
Este tempo
difícil por que passamos, é muito favorável para promovermos e intensificarmos
a comunhão fraterna, com gestos de amor, partilha e solidariedade, a fim de que
possamos vislumbrar um novo amanhecer.
Não podemos nos
salvar sozinhos. No amor vivido e na comunhão fraterna vivida, damos testemunho
da presença do Ressuscitado.
Mais uma vez,
ecoem as palavras de Tertuliano, ao se referir aos primeiros cristãos: “Vede
como eles se amam”.
A comunidade cristã tem, portanto,
algumas marcas:
- É o lugar
privilegiado do encontro com Jesus Cristo Ressuscitado: na Palavra proclamada,
no pão partilhado, no amor vivido e no corajoso testemunho dado;
- É formada homens
e mulheres novos, que nascem da Cruz e da Ressurreição de Jesus, a Igreja;
- Rica pela diversidade,
unidade e caridade, tendo como centro o próprio Jesus Cristo Ressuscitado;
- Formada por diversas pessoas, mas tem uma só fé e vive num só coração e numa só alma, assim manifestado em gestos concretos de partilha;
- Deve superar todo tipo de egoísmo, autossuficiência, fechamento em si mesma, para que possa dar testemunho da vida e presença do Ressuscitado;
- Continuará a
missão do Senhor: comunicar a vida nova que brota de Sua Ressurreição.
Que nossas
comunidades vivam cada vez mais a unidade, a comunhão fraterna e a caridade
para serem alegres testemunhas do Cristo Ressuscitado, aquele que nos concede a
verdadeira paz – Shalom!
Oremos:
“Fazei-nos, ó Deus todo-poderoso,
proclamar o poder do Cristo Ressuscitado, e, tendo recebido as primícias dos
Seus dons, consigamos possuí-los em plenitude. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém”
Fontes
inspiradoras:
-
Missal Cotidiano – Editora Paulus – p.362
- www.dehonianos.org/portal
Eucaristia: Sacramento da unidade e da caridade
Eucaristia: Sacramento da unidade e da caridade
Sejamos iluminados pela mensagem dos “Livros a Monimo”, escrita pelo Bispo de Ruspe, São Fulgêncio (Séc.VI), que nos fala da Eucaristia, como Sacramento da unidade e da caridade.
“A edificação espiritual do corpo de Cristo realiza-se na caridade, segundo as palavras de São Pedro: ‘Como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo’ (1Pd 2,5).
Esta edificação espiritual atinge sua maior eficácia no momento em que o próprio Corpo do Senhor, que é a Igreja, no Sacramento do Pão e do Cálice, oferece o Corpo e o Sangue de Cristo: ‘o cálice que bebemos é a comunhão com o sangue de Cristo; e o pão que partimos, é a comunhão com o corpo de Cristo. Porque há um só pão, nós todos participamos desse único pão’ (cf. 1Cor 10,16-17).
Por isso pedimos que a mesma graça que faz da Igreja o Corpo de Cristo, faça com que todos os membros, unidos pelos laços da caridade, perseverem firmemente na unidade do corpo.
E com razão suplicamos que isto se realize em nós pelo dom daquele Espírito que é ao mesmo tempo o Espírito do Pai e do Filho; porque sendo a Santíssima Trindade, na unidade de natureza, igualdade e amor, o único e verdadeiro Deus, é unânime a ação das três Pessoas divinas na obra santificadora daqueles que adota como filhos.
Eis por que está escrito: ‘O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado’ (Rm 5,5).
O Espírito Santo, que é unidade do Pai e do Filho, realiza agora naqueles a quem concedeu a graça da adoção divina, transformação idêntica à que realizou naqueles que receberam o mesmo Espírito, conforme lemos no livro dos Atos dos Apóstolos: ‘A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma’ (At 4,32). Quem fez dessa multidão dos que creram em Deus um só coração e uma só alma, foi aquele Espírito que é unidade do Pai e do Filho e com o Pai e o Filho é um só Deus.
Por isso, o Apóstolo exorta a conservarmos com toda a solicitude esta unidade do espírito no vínculo da paz, quando diz aos Efésios: ‘Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: com toda a humildade e mansidão, suportando-vos uns aos outros com paciência, no amor. Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito’ (Ef 3,1-4).
Deus, com efeito, enquanto conserva na Igreja o amor que ela recebeu pelo Espírito Santo, transforma-a num sacrifício agradável a seus olhos. De modo, que, recebendo continuamente esse dom da caridade espiritual, a Igreja possa sempre se apresentar como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”.
Roguemos a Deus que nos envie o Espírito Santo, que acompanhou Jesus Cristo em toda a Sua divina missão, para que nos conduza, a fim de que sejamos sacramento da unidade e da caridade.
Que o Espírito nos conceda os sete dons (Sabedoria, Entendimento, Conselho, Ciência, Fortaleza, Temor de Deus e Piedade), para edificarmos uma Igreja na unidade, sem jamais confundirmos unidade com uniformidade, abertos às diversidades de ministérios e carismas.
De modo especial, para que nossas comunidades cresçam na caridade e fortaleçam os vínculos fraternos, iluminados pela Palavra e fortalecidos pela Sagrada Eucaristia, vivendo com ardor a ação missionária.
No entanto, urge que cada vez mais nossa espiritualidade Eucarística: impossível o discipulado sem que celebremos e comunguemos o Corpo e Sangue do Senhor (por vezes espiritualmente).
Oportuno concluir com as palavras do Papa São João Paulo II, que, em seus últimos escritos sobre Eucaristia: Ecclesia de Eucharistia – 2003 e Mane Nobiscum Domine – 2004), assim nos falou:
- “A Eucaristia é amor levado ao extremo”;
- “A Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia”;
- “A Eucaristia cria comunhão e edifica para a comunhão”;
- “Na simplicidade dos sinais do banquete se esconde o abismo da santidade de Deus”;
-“A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço do céu que se abre sobre a terra – é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da história e vem iluminar nosso caminho”;
- “... o cristão, que participa na Eucaristia, dela aprende a tornar-se promotor de comunhão, de paz, de solidariedade em todas as circunstâncias da vida... a Eucaristia como uma grande escola de paz...”.
Concluindo, saciados pelo Pão de Imortalidade, antídoto para não morrermos (cf. Santo Inácio de Antioquia), somos revigorados e animados para edificar a Igreja, sacramento da unidade e da caridade.
Um diálogo amoroso
Um diálogo amoroso
Da Virgem Santa Catarina de Sena (séc. XIV), Doutora da Igreja, temos um Diálogo que ela faz com a Providência divina, e que muito nos ajuda a crescer na intimidade com Deus.
Assim inicia seu diálogo com Deus:
“Com a indizível benignidade de Sua clemência, o Pai eterno dirigiu o olhar para esta alma, e começou a falar...”
Em seguida, ela nos apresenta o falar da Providência Divina:
“Caríssima filha, determinei com firmeza usar de misericórdia para com o mundo e quero providenciar acerca de todas as situações dos homens. Mas o homem ignorante julga levar à morte aquilo que lhe concedo para a vida, e assim se torna muito cruel, para si próprio; no entanto, dele Eu cuido sempre.”
Como Deus é misericordioso para conosco! Incansavelmente, cuida de nós, ainda que não mereçamos, ainda que não percebamos.
“Por isso quero que saibas: tudo quanto dou ao homem provém da suprema providência.”
Nada teríamos se Deus não nos providenciasse. Tudo é nosso pela iniciativa de Deus. Importa reconhecer que tudo que temos é nosso, mas antes de tudo é de Deus. O mundo, a vida, o nosso ser, tudo é de Cristo, e Cristo é de Deus, já nos disse o Apóstolo Paulo.
“E o motivo está em que, tendo criado com providência, olhei em mim mesmo e fiquei cativo da beleza de minha criatura. Porque foi de meu agrado criá-la com grande providência à minha imagem e semelhança. Mais ainda, dei-lhe a memória para guardar meus benefícios em seu favor, por querer que participasse de meu poder de Pai eterno.”
Deus nos criou, somos obras de Suas mãos. A beleza que temos é a perfeita semelhança com Ele. Criado à Sua imagem e semelhança nos deu a memória, que por vezes mal usamos, não guardamos os benefícios e maravilhas incontáveis que Ele realiza. Possuidores de memória, de inteligência, de liberdade, podemos corresponder ou não aos desígnios divinos; fortalecer vínculos com a fonte de nossa vida e aprofundar nossa amizade com Ele, no senhorio sobre todas as coisas.
“Dei-lhe, além disto, a inteligência para conhecer e compreender na sabedoria de meu Filho a minha vontade, porque Sou com ardente caridade paterna o máximo doador de todas as graças. Concedi-lhe também a vontade de amar, participando da clemência do Espírito Santo, para poder amar aquilo que a inteligência visse e conhecesse.”
Explicita a inteligência para compreensão de Sua sabedoria para que sua vontade seja conhecida e realizada. Deus é Pai e possui por nós uma “ardente caridade paterna” e é para nós o “doador de todas as graças.” Ainda, nos comunica a ação e a presença do Espírito Santo para “amar aquilo que a inteligência visse e conhecesse”.
Continua a Doutora:
“Isto fez minha doce providência. Ser o único capaz de entender e de encontrar seu gozo em mim com alegria imensa na minha eterna visão. E como de outras vezes te falei, pela desobediência de vosso primeiro pai Adão, o céu estava fechado. Desta desobediência decorreram depois todos os males no mundo inteiro.”
Ó quão doce é a providência divina; capaz de derramar e comunicar Seu Amor por nós, ainda que nossos primeiros pais tenham pecado. É próprio do Amor de Deus não desistir de nós, porque somos obras de Sua mão, expressão de Seu amor.
“Para fazer desaparecer do homem a morte de sua desobediência, em minha clemência providenciei, entregando-vos meu Filho unigênito com grande sabedoria, para que assim reparasse vosso dano. Impus-lhe uma grande obediência, a fim de que o gênero humano se livrasse do veneno que se difundira no mundo pela desobediência de vosso primeiro pai.”
Somos remetidos à algumas passagens bíblicas:
“Deus amou tanto o mundo que entregou o Seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16);
“Tornando-se semelhante aos homens e reconhecido em seu aspecto como um homem abaixou-se, tornando-se obediente até a morte, à morte sobre uma cruz. Por isso Deus soberanamente o elevou e lhe conferiu o nome que está acima de todo nome...” (Fl 2, 1-9);
“Vede que manifestação de amor nos Deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus e nós o somos. Se o mundo não nos conhece, é porque não o conheceu” (1 Jo 3,1).
Retomando o seu diálogo:
- “Assim, como que cativo de amor e com verdadeira obediência, correu com toda a rapidez, correu à ignominiosa Morte Sacratíssima, deu-vos a vida, não pelo vigor de Sua humanidade, mas da divindade”.
- “Cativo de amor” é o Senhor Jesus por nós. Que sejamos então prisioneiros também do mais Belo Amor. Completemos em nossa carne o que falta à Paixão de Cristo por amor a Igreja, como falou o Apóstolo Paulo (Col 1,24). E com ele, repitamos: “quem nos separará de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, os perigos, a espada?” ( Rm 8,35)
Jesus, nos deu a vida não pelo vigor de Sua humanidade, mas pelo vigor de Sua divindade.
A onipotência divina tem um rosto e um nome: Jesus, e Se revela no Amor que ama até o fim.
A onipotência divina Se revela na impotência da humanidade crucificada por Amor de nós, para nos redimir, reconciliar com Deus e nos tirar da mansão dos mortos, do abismo do pecado, da escuridão, do desamor... Ó Suprema e Divina Santíssima Trindade!
Glorifiquemos a Deus por mulheres tão sábias, que nos comunicam as maravilhas das delícias divinas, ontem, hoje e sempre.
Como é bom e suave o Teu Espírito, Senhor!
Como é bom e suave o Teu Espírito, Senhor!
Sejamos enriquecidos pelo diálogo da Virgem Santa Catarina de Sena (séc. XIV), Doutora da Igreja, com a Providência divina.
“Com a indizível benignidade de sua clemência, o Pai eterno dirigiu o olhar para esta alma, e começou a falar: ‘Caríssima filha, determinei com firmeza usar de misericórdia para com o mundo e quero providenciar acerca de todas as situações dos homens. Mas o homem ignorante julga levar à morte aquilo que lhe concedo para a vida, e assim se torna muito cruel, para si próprio; no entanto, dele eu cuido sempre. Por isso quero que saibas: tudo quanto dou ao homem provém da suprema providência.
E o motivo está em que, tendo criado com providência, olhei em mim mesmo e fiquei cativo da beleza de minha criatura. Porque foi de meu agrado criá-la com grande providência à minha imagem e semelhança. Mais ainda, dei-lhe a memória para guardar meus benefícios em seu favor, por querer que participasse de meu poder de Pai eterno.
Dei-lhe, além disto, a inteligência para conhecer e compreender na sabedoria de meu Filho a minha vontade, porque sou com ardente caridade paterna o máximo doador de todas as graças. Concedi-lhe também a vontade de amar, participando da clemência do Espírito Santo, para poder amar aquilo que a inteligência visse e conhecesse.
Isto fez minha doce providência. Ser o único capaz de entender e de encontrar seu gozo em mim com alegria imensa na minha eterna visão. E como de outras vezes te falei, pela desobediência de vosso primeiro pai Adão, o céu estava fechado. Desta desobediência decorreram depois todos os males no mundo inteiro.
Para fazer desaparecer do homem a morte de sua desobediência, em minha clemência providenciei, entregando-vos meu Filho unigênito com grande sabedoria, para que assim reparasse vosso dano. Impus-lhe uma grande obediência, a fim de que o gênero humano se livrasse do veneno que se difundira no mundo pela desobediência de vosso primeiro pai. Assim, como que cativo de amor e com verdadeira obediência, correu com toda a rapidez, correu à ignominiosa morte sacratíssima, deu-vos a vida, não pelo vigor de sua humanidade, mas da divindade’".
Como Deus é misericordioso para conosco! Incansavelmente, cuida de nós, ainda que não mereçamos e não percebamos. É próprio do amor de Deus não desistir de nós, porque somos obras de Sua mão, expressão de Seu amor.
Nada teríamos se Deus não nos providenciasse, e tudo é Sua inciativa. Importa reconhecer que tudo que temos é nosso, mas antes de tudo é de Deus. O mundo, a vida, o nosso ser, tudo é de Cristo, e Cristo é de Deus, já nos disse o Apóstolo Paulo.
Deus nos criou, somos obras de Suas mãos. A beleza que temos é a perfeita semelhança com Ele. Criado à Sua imagem e semelhança nos deu a memória, que por vezes mal usamos, não guardamos os benefícios e maravilhas incontáveis que Ele realiza.
Possuidores de memória, de inteligência, de liberdade, podemos corresponder ou não aos desígnios divinos; fortalecer vínculos com a fonte de nossa vida e aprofundar nossa amizade com Ele, no senhorio sobre todas as coisas.
Explicita a inteligência para compreensão de Sua sabedoria para que sua vontade seja conhecida e realizada. Deus é Pai e possui por nós uma “ardente caridade paterna” e é para nós o “doador de todas as graças.” Ainda, nos comunica a ação e a presença do Espírito Santo para “amar aquilo que a inteligência visse e conhecesse”.
Ó quão doce é a providência divina; capaz de derramar e comunicar Seu Amor por nós, ainda que nossos primeiros pais tenham pecado!.
Ressoem três passagens bíblicas:
“Deus amou tanto o mundo que entregou o Seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16);
“Tornando-Se semelhante aos homens e reconhecido em Seu aspecto como um homem abaixou-Se, tornando-Se obediente até a morte, à morte sobre uma Cruz. Por isso Deus soberanamente o elevou e lhe conferiu o nome que está acima de todo nome...” (Fl 2, 1-9);
“Vede que manifestação de amor nos Deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus e nós o somos. Se o mundo não nos conhece, é porque não o conheceu” (1 Jo 3,1).
De fato, a onipotência divina tem um rosto e um nome: Jesus, que nos ama até o fim.
Esta onipotência Se revela na impotência da humanidade crucificada por Amor de nós, para nos redimir, reconciliar com Deus e nos tirar da mansão dos mortos, do abismo do pecado, da escuridão, do desamor... Ó Suprema e Divina Santíssima Trindade!
Glorifiquemos a Deus por mulheres tão sábias e tão presentes em nossas comunidades, a exemplo de Santa Catarina de Sena, que nos comunicam as maravilhas das delícias divinas em todos os tempos.
Sábias Mulheres que nos revelam Deus
Encontramos em seus escritos as últimas palavras:







