– O tempo da vinda do Filho do Homem.
(3) – Missal Dominical - Editora Paulus - p. 1296.
(4) – Lecionário Comentado - Editora Paulus - Lisboa - p. 809.
O Senhor nos consola em todas as aflições
“–1
Súplicas de um aflito que, prostrado,
expõe seu
lamento diante do Senhor.
–2 Ouvi,
Senhor, e escutai minha oração,
e chegue até Vós o meu clamor!
–3 De mim não oculteis a Vossa face
no dia em que estou angustiado!
– Inclinai o Vosso ouvido para mim,
ao invocar-Vos atendei-me sem demora!
–4 Como fumaça se desfazem os meus dias,
estão queimando como brasas os meus ossos.
–5 Meu coração se tornou seco igual à erva,
até esqueço de tomar meu alimento.
–6 À força de gemer e lamentar,
tornei-me tão somente pele e osso.
–7 Eu pareço um pelicano no deserto,
sou igual a uma coruja entre ruínas.
–8 Perdi o sono e passo a noite a suspirar
como a ave solitária no telhado.
–9 Meus inimigos me insultam todo o dia,
enfurecidos lançam pragas contra mim.
–10 É cinza em vez de pão minha comida,
minha bebida eu misturo com as lágrimas.
–11 Em Vossa indignação, em Vossa ira
me exaltastes, mas depois me rejeitastes;
–12 os meus dias como sombras vão passando,
e aos poucos vou murchando como a erva.
–13 Mas Vós, Senhor, permaneceis eternamente,
de geração em geração sereis lembrado!
–14 Levantai-Vos, tende pena de Sião,
já é tempo de mostrar misericórdia!
–15 Pois Vossos servos têm amor aos seus escombros
e sentem compaixão de sua ruína.
–16 As nações respeitarão o Vosso nome,
e os reis de toda a terra, a Vossa glória;
–17 quando o Senhor reconstruir Jerusalém
e aparecer com gloriosa majestade,
–18 ele ouvirá a oração dos oprimidos
e não desprezará a sua prece.
–19 Para as futuras gerações se escreva isto,
e um povo novo a ser criado louve a Deus.
–20 Ele inclinou-Se de seu templo nas alturas,
e o Senhor olhou a terra do alto céu,
–21 para os gemidos dos cativos escutar
e da morte libertar os condenados.
–22 Para que cantem o seu nome em Sião
e louve ao Senhor Jerusalém,
–23 quando os povos e as nações se reunirem
e todos os impérios o servirem.
–24 Ele abateu as minhas forças no caminho
e encurtou a duração da minha vida.
= Agora eu Vos suplico, ó meu Deus;
25 não me leveis já na metade dos meus dias,
Vós, cujos anos são eternos, ó Senhor!
–26 A terra no princípio Vós criastes,
por Vossas mãos também os céus foram criados;
–27 eles perecem, Vós porém permaneceis;
como veste os mudais e todos passam;
– ficam velhos todos eles como roupa,
28 mas Vossos anos não têm fim, sois sempre o mesmo!
=29 Assim também a geração dos Vossos servos
terá casa e viverá em segurança,
e ante Vós se firmará sua descendência.”
O Salmo
101(102) é uma súplica de um aflito que confia na força e bondade divinas, e a
Deus revela seus anseios – “Bendito seja Deus que nos consola em todas as
nossas aflições!” (2Cor 1,4):
“O
salmista implora o socorro divino, descrevendo com imagens pungentes a sua
infelicidade. Pede também com firme confiança a reconstrução de Jerusalém
destruída.” (1)
Também
podemos passar por momentos de aflição e façamos deste Salmo nossa súplica com
toda a confiança na onipotência e bondade divina que vem em socorro de nossas
fraquezas, como expressou o Apóstolo Paulo:
“Da mesma
forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza, pois não sabemos o que
pedir. É o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos
inexprimíveis.” (Rm 8,26). Amém.
(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – p. 811
Trilhemos o caminho do bem
e da justiça
“–1
Eu quero cantar o amor e a justiça,
cantar os meus hinos a Vós, ó Senhor!
–2 Desejo trilhar o caminho do bem,
mas quando vireis até mim, ó Senhor?
– Viverei na pureza do meu coração,
no meio de toda a minha família.
–3 Diante dos olhos eu nunca terei
qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
– Detesto o crime de quem vos renega;
que não me atraia de modo nenhum!
–4 Bem longe de mim, corações depravados,
nem nome eu conheço de quem é malvado.
–5 Farei que se cale diante de mim
quem é falso e às ocultas difama seu próximo;
– o coração orgulhoso, o olhar arrogante
não vou suportar e não quero nem ver.
–6 Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos;
que eles estejam bem perto de mim!
– Aquele que vive fazendo o bem
será meu ministro, será meu amigo.
–7 Na minha morada não pode habitar
o homem perverso e aquele que engana;
– aquele que mente e que faz injustiça
perante meus olhos não pode ficar.
–8 Em cada manhã haverei de acabar
com todos os ímpios que vivem na terra;
– farei suprimir da cidade de Deus
a todos aqueles que fazem o mal.”
O Salmo
100(101) nos apresenta os propósitos de um rei justo:
Programa
de um rei fiel a Deus, inspirado na meditação da Lei e na sabedoria de Israel:
amar ao bem, fugir da iniquidade, rodear-se de gente reta e sincera, proteger
os justos e exterminar os malfeitores.” (1)
Como
discípulos missionários do Senhor tenhamos estes santos propósitos impelidos
pelo Mandamento que o Senhor nos deu, atentos às Suas Palavras – “Se me
amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15).
(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – p. 811
Resquiescat in pace - Descanse em paz!
O sol escondido sob as nuvens, dia sombrio, como ficaram os dias sem você, desde quando partiu, e meus olhos nadam em lágrimas vertentes.
Hoje, uma lembrança com misto de tristeza suave e dilacerante me consome, e volto meus olhos para o passado, procurando preencher o vácuo que você deixou, que por vezes parece impreenchível.
Não fosse a fé na ressurreição da carne, ficaria apenas a sombra do túmulo, eterna sombra da morte; eterno descanso; ocaso sem esperança; derradeira pulsação da vida, sem desabrochar na outra margem.
Não fosse a fé na ressurreição da carne, aquele momento supremo da vida, seria um eterno sábado; o véu da morte ficaria para sempre posto, e não reconheceríamos os sinais do Ressuscitado, “os panos dobrados e colocados à parte” desde aquela memorável madrugada (cf. Jo 20, 7).
Mas creio na ressurreição da carne, e a morte é o descansar no regaço do Senhor; o dormir o sono da noite, sem horas após o último suspiro e o cerrar dos olhos à luz; o sentimento do frio pelas asas da morte a roçar a fronte; o fugir dos últimos lampejos da vida.
RIP – Resquiescat in pace – Descanse em paz amigo/a. Que o Senhor se compadeça de sua alma e o tenha para sempre em Sua glória, até que um dia também faça a necessária e derradeira passagem e viveremos o epílogo da eternidade e comunhão na glória dos céus, com os anjos e santos. Assim creio. Assim espero.
Tenho que seguir em frente, lembrando com carinho de cada momento que vivemos; cada sorriso compartilhado; cada lágrima enxugada; cada dificuldade superada...
Descanse em paz! O brilho do Sol nascente vem nos iluminar, até que um dia possamos nos céus nos encontrar. Amém.
Vigilância necessária em relação aos meios de comunicação social
“Os meios de comunicação social (em particular os mass-média) podem gerar uma certa passividade nos utentes, fazendo deles consumidores pouco cautelosos de mensagens e espetáculos.
Os utentes devem impor a si próprios moderação e disciplina em relação aos mass-média.
Hão de formar-se uma consciência esclarecida e reta, para resistir mais facilmente às influências menos honestas.” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.2496